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O DISTRITO FEDERAL E A PROLIFERAÇÃO DE ESPIGÕES
De: REYNALDO
FERREIRA
Data: 25 de maio de 2010 06:16
Assunto: FW: Proliferação de Espigões
Para: theresa.files
Repassando
Proliferação de Espigões
O Plano Piloto de Lúcio Costa definia o gabarito
de seis andares para os edifícios residenciais
de Brasília. Como o nome diz, tratava-se de um
plano diretor para toda a capital. Entretanto,
isso foi deturpado, não o considerando válido
para as cidades satélites, e ali começaram a
construir edifícios onde, sem trocadilho, o céu
é o limite. Logo as imobiliárias lançaram os
primeiros espigões em Águas Claras, hoje um
horror urbanístico. Saturado o bairro, a sanha
da especulação voltou-se para as demais
satélites. Prédios de mais de vinte andares
começaram a ser vendidos na planta como "alta
qualidade de vida", em Samambaia, Ceilândia,
Guará, Taguatinga e Gama. É a proliferação de
espigões por todo o Distrito Federal, até mesmo
no centro do Plano Piloto, com a venda de flats
nos setores hoteleiros norte e sul. A cobiça foi
chegando a Sobradinho, que já tem cinco
empreendimentos com gabarito mais alto com as
obras embargadas pelo PDOT. Grandes contrutoras
querem mudar esse plano que, segundo elas,
"engessa a oferta à população de comodidade,
segurança e privilégios dos condomínios
verticais."
Roldão Simas Filho
Brasília, 24 de maio de 2010 |
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