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Reflexões Homiléticas para Outubro de 2010
Pe. Tomaz Hughes, SVD
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VIGÉSIMO SÉTIMO DOMINGO COMUM (03.10.10)
Lucas 17, 5-10
“Aumenta a nossa fé!”
Lucas reúne nos primeiros dez versículos deste
capítulo diversos dizeres de Jesus sobre algumas
atitudes fundamentais para a vida de quem quer
segui-Lo pelo caminho do discipulado. Podemos
dividir o trecho de hoje em duas partes: vv. 5-7
e vv. 8-10.
A primeira parte trata da questão da fé
inabalável, que deve ser característica do
discípulo. Inicia-se o diálogo com os apóstolos
expressando diante de Jesus a sua insegurança
quanto à sua fé: “Os apóstolos disseram ao
Senhor: “Aumenta a nossa fé!” (v. 5). Tal pedido
tem outros ecos nos evangelhos. Faz-nos lembrar
do pai do moço epiléptico em Marcos: “Eu tenho
fé, mas ajude a minha falta de fé!” (Mc 9, 24)
É a experiência de todo(a) discípulo(a) -
acreditamos em Jesus, queremos seguir a sua
pessoa e o seu projeto, mas a vida se encarrega
de nos demonstrar como é fraca a nossa fé -
quantas caídas, traições, incoerências,
recaídas! O único recurso é pedir este dom
gratuito de Deus que ninguém pode merecer, que é
a fé inabalável. Do fundo no nosso ser gritamos
com os Doze: “Aumenta a nossa fé!”
Com a hipérbole (exagero) típica do oriental,
Jesus enfatiza tanto a necessidade da fé quanto
a sua força, através das imagens do grão de
mostarda (semente bem pequena), e da amoreira -
árvore mais ou menos grande que tem um sistema
extensivo de raízes: “Se vocês tivessem fé do
tamanho de uma semente de mostarda, poderiam
dizer a esta amoreira: “Arranque-se daí, e
plante-se no mar. E ela obedeceria a vocês.” (v.
6)
A segunda parte do trecho fala sobre a atitude
correta de quem tem um ofício ou ministério
dentro da comunidade cristã. Em outros trechos -
como 12, 35-37 - Lucas enfatiza a gratuidade de
Deus diante da escolha dos seus discípulos. Aqui
temos o outro lado - a responsabilidade de quem
foi chamado sem mérito algum da sua parte.
Mas, o ensinamento não é que os discípulos não
valem nada, nem que o seu trabalho não tem
valor. O ponto central é que o fato de terem
desenvolvido bem as suas tarefas e missão não
lhes dá o direito de exigir a graça de Deus, por
causa dos seus méritos. Tal graça é, e sempre
será, um dom gratuitamente oferecido.
Hoje nós estamos na mesma situação dos apóstolos
- fomos chamados à fé sem mérito algum da nossa
parte. Agradecendo a Deus por este dom,
assumamos a nossa parte - a de cumprir bem a
missão recebida, sem nos vangloriarmos disso,
pois se nós conseguimos fazer bem as coisas,
também é porque podíamos contar com a graça de
Deus. Sem falsa humildade, mas também sem
vaidade, devemos rezar: “Somos empregados
inúteis; fizemos o que devíamos fazer” (v. 19)
VIGÉSIMO OITAVO DOMINGO COMUM (10.10.10)
Lucas 17, 11-19
“Levante-se e vá, a sua fé o salvou”
Estamos ainda caminhando com Jesus na sua viagem
a Jerusalém, ao encontro do seu destino na Cruz.
Nesta parte do Evangelho (17, 11-19, 27), Jesus
conclui o seu ensinamento sobre o que é
necessário para segui-Lo. Aqui temos mais um
exemplo de uma história própria a Lucas, o
quarto milagre na sua narrativa da viagem. Como
nos outros casos, (11, 14; 13, 10-17; 14, 1-6),
o mais importante não é o milagre em si, mas o
ensinamento que brota dele.
As informações geográficas de Lucas, que não era
natural da Palestina, são muitas vezes
imprecisas. Para ele dois fatos são importantes
- a meta de Jesus é Jerusalém, onde se dará o
seu encontro definitivo com a vontade do Pai, e
o fato que ele se encontra com um samaritano, um
dos excluídos oficialmente do povo de Deus.
Para entendermos o contexto da passagem e a
situação de quem fosse considerado leproso
(embora muitos na realidade não eram -
simplesmente sofriam de alguma doença da pele!),
podemos estudar trechos como Lv 13-14; Nm 5,
2-3; 2Rs 7, 3-9; 15, 5. Houve barreiras enormes
que separavam essas pessoas sofridas da
convivência normal da comunidade. Aqui os
excluídos pelas barreiras religiosas e sociais
vão se encontrar com quem rompe estas mesmas
barreiras, em nome do Deus misericordioso.
O grito dos leprosos é significante: “Jesus,
Mestre, tem compaixão de nós” (v. 13.). Mais uma
vez encontramos a palavra “compaixão”. Em todos
os Sinóticos, destaca-se a “compaixão” de Jesus.
A sua atitude nunca é de ter “pena” de alguém,
pois, quer queiramos quer não, quando a gente
tem pena de alguém, está se colocando num outro
nível do que a outra pessoa. Ter “compaixão” é
sentir a “paixão” do outro “com” ele ou ela, ou
seja, entrar no sofrimento, nos sentimentos do
outro, e assim não tirar dele a sua dignidade.
Mas, foi somente o samaritano que “percebeu” a
ação de Deus nele. Com certeza o termo
“percebeu” não quer se referir somente à cura
física - ele percebeu a presença da salvação de
Deus. Então a sua volta a Jesus significa a sua
conversão. A resposta dele é de “dar glória a
Deus”, muitas vezes em Lucas a resposta correta
a uma manifestação da misericórdia de Deus (2,
20; 5, 25; 5, 26; 7, 16; 13, 13; 18, 43; 23, 47
etc). Aqui temos uma conotação cristológica - o
curado louva a Deus pelo que foi feito por
Jesus, o agente da misericórdia de Deus.
O texto sublinha que aquele que voltou para
gloriar a Deus, aquele que percebeu a presença
da ação salvífica de Deus, era um samaritano:
“Não houve quem voltasse para dar glória a Deus,
a não ser este estrangeiro?” (v. 18). Mais uma
vez, o herói da história é tirado de dentro da
categoria dos excluídos, tema caro ao coração de
Lucas. É só pensar nos pastores, no “Bom
Samaritano”, na “mulher pecadora”, nas mulheres
no túmulo, e outros exemplos. A salvação de Deus
é universal, e não limitada a uma etnia ou
classe.
Lucas não se contenta em relatar somente a cura
de uma doença - ele nos leva a uma compreensão
da missão salvífica de Jesus. O relato conclui
com a frase: “Levante-se e vá. Sua fé o salvou”
(v. 19). Jesus é aquele que cura e restaura à
convivência humana, símbolo da salvação integral
que Deus oferece a todos que aceitam a sua
mensagem! Sejamos como o leproso - percebamos a
ação de Deus no meio de nós, e gloriemos em
palavras e ações aquele que nos oferece a
salvação de todos os males, gratuitamente!
VIGÉSIMO NONO DOMINGO COMUM (17.10.10)
Lucas 18, 1-8
“Será que o Filho do Homem vai encontrar a fé
sobre a terra?”
Embora possa parecer que o tema deste trecho
seja simplesmente a oração, na realidade Lucas o
liga ao trecho anterior (17, 22-37), que versava
sobre a segunda vinda de Filho do Homem, através
da referência em v. 8: “Mas, o Filho do Homem,
quando vier, será que vai encontrar a fé sobre a
terra?” Então devemos entender o sentido
original do texto em referência à situação das
comunidades do fim do primeiro século - Jesus
tardava a retornar, as perseguições estavam no
horizonte, as comunidades estavam sofrendo
vários tipos de pressão, e a fé começava a
vacilar. Por isso, Lucas quer dar-lhes um
ensinamento claro - Deus não vai abandoná-las;
então, devem ficar firmes, constantes na oração
até que Ele venha.
O tema da oração cristã já foi tratado no
capítulo 11 de Lucas. Aqui volta à tona. O
versículo 8 mostra que não se refere à simples
oração permanente, mas à uma atitude de oração
baseada na fé, até que Jesus volte.
Jesus tira uma mensagem de uma situação que
devia ter sido comum nos tempos idos (sem falar
da atualidade!) - a impotência de uma pobre
mulher diante da prepotência de um juiz
corrupto. Por ser viúva em uma sociedade
patriarcal e machista, ela encarna a impotência
dos pobres e marginalizados diante dos poderes
do mundo.
Jesus dá uma lição clara - se até um juiz
injusto atende os pedidos insistentes da viúva,
quanto mais Deus vai atender os pedidos daqueles
que Ele ama! Se a persistência da viúva alcança
o seu objetivo, quanto mais a oração persistente
do discípulo, diante de um Deus gracioso: “E
Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que
dia e noite gritam por Ele? Será que vai
fazê-los esperar? Eu lhes digo que Deus fará
justiça para eles, e bem depressa.” (v 7)
Aqui o texto nos faz lembrar um dos temas
centrais de toda a Bíblia - o grito do oprimido
e a resposta de Deus. É um tema constante,
passando pelas páginas bíblicas desde Êxodo 3.
Assim, a questão decisiva não é se Deus fará ou
não justiça às comunidades oprimidas - é óbvio
que vai! A pergunta a ser respondida se formula
no versículo 8, que já foi citado: “O Filho do
Homem, quando vier, será que vai encontrar a fé
sobre a terra?” O problema não é Deus, mas os
discípulos - será que os discípulos de Jesus
ficarão fiéis a Ele durante a longa espera até a
sua segunda vinda? Para que tenham forças para
vencer, então é necessário que eles rezem
constantemente e com fé. Essa mesma ideia se faz
presente no fim da Oração do Senhor: “Não nos
deixes cair em tentação” (Lc 11, 4). Lá também,
Jesus ensinou que a comunidade deve pedir o dom
da fé e da perseverança, para não desanimar
diante dos problemas da vida.
É muito atual esse ensinamento de Jesus. Em uma
época de tanto desânimo, tanta falta de
perspectivas, quando se chega a falar no “fim
das utopias”, devemos sempre rezar para que não
sucumbamos à tentação do desânimo e do
desespero, de não acreditar na força do “grão da
mostarda”, de desacreditar na presença do Reino.
O evangelho de hoje, aplicado a nós, existe para
mostrar-nos: “a necessidade de rezar sempre, sem
nunca desistir” (v. 1). Cabe a nós praticá-lo!
TRIGÉSIMO DOMINGO COMUM (24.10.10)
Lucas 18, 9-14
“Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador”
O tema da oração continua no trecho de hoje -
Jesus mostra que não basta somente rezar, pois
muito depende das nossas atitudes enquanto
rezamos. Por isso, ele nos conta mais uma
parábola que só Lucas relata - a do “Fariseu e
do Publicano”.
Para entender bem esta passagem, é
imprescindível que nós entendamos o significado
dos termos “Fariseu” e “Publicano”. Os fariseus
formavam um partido religioso-político, nascido
dos “fiéis observadores da Lei”, ou “Hasidim”
dos tempos da revolução dos Macabeus. Eles
romperam com as ambições políticas dos Hasmoneus
(dinastia dos Macabeus) e formaram o seu grupo
dos “separados”, que parece ser o sentido da
palavra “Fariseu”. Eles primaram pela
observância rigorosa da Lei, embora entre eles
existissem diversas escolas de interpretação.
Em nossa linguagem, a palavra “fariseu”
normalmente significa “hipócrita” - uma
injustiça aos fariseus, que eram, na maioria
absoluta, gente sincera de uma ascese rigorosa
em busca da fidelidade à Lei de Deus.
Provavelmente estamos muito influenciados pelo
Capítulo 23 de Mateus, uma das páginas mais
virulentas do Novo Testamento, que reflete mais
a situação de perseguição dos cristãos pelos
fariseus pelo ano 85, do que a situação no tempo
de Jesus. A grande crítica de Jesus contra este
grupo não era por motivos de moral, mas porque,
confiando na observação externa da Lei como
garantia de salvação, tiraram a gratuidade de
Deus, que nos salva “de graça”.
Enquanto os fariseus gozavam de enorme prestígio
diante do povo no tempo de Jesus, do outro lado
um dos grupos mais odiados e desprezados era o
dos “cobradores de impostos”, ou “publicanos”
(assim chamados porque cobravam um imposto
denominado “publicum”, um tipo de ICMS). Esse
ódio não nasceu simplesmente da resistência
natural do povo contra a cobrança de impostos e
taxas, mas do fato que eles trabalhavam pelo
poder opressor - os Romanos, através dos seus
lacaios, os Herodianos. Os publicanos estavam
entre os mais “impuros”.
Como aconteceu no início do capítulo 15, aqui
também Lucas destaca o motivo da parábola: “Para
alguns que confiavam na sua própria justiça e
desprezavam os outros, Jesus contou esta
parábola” (v. 9).
É interessante verificar os dois tipos de
oração! O Fariseu elenca todas as suas
observâncias, tudo que ele faz, conforme manda o
a Lei! Ele não mente - ele faz isso mesmo. Só
que ele confia absolutamente no poder da sua
prática para garantir a salvação. Assim dispensa
a graça de Deus, pois se a Lei é capaz de
salvar, não precisamos da graça! Ainda se dá o
luxo de desprezar os que não viviam como ele -
ou porque não queriam, ou porque não conseguiam:
“Ó Deus, eu te agradeço, porque não sou como os
outros homens, que são ladrões, desonestos,
adúlteros, nem como esse cobrador de impostos.”
(v. 11)
O publicano também não mente quando reza! Longe
do altar, nem se atrevia a levantar os olhos
para o céu, mas batia no peito em sinal de
arrependimento de dizia: “Meu Deus, tem piedade
de mim que sou pecador” (v. 13). E era a verdade
- ele era vigarista, ladrão opressor do seu
povo, traidor da sua raça - mas ele tem
consciência disso, e não só disso, mas do fato
de que por si mesmo ele é incapaz de mudar a sua
situação moral. A sua única esperança é jogar-se
diante da misericórdia de Deus. Para o espanto
dos seus ouvintes, Jesus afirma que o desprezado
publicano voltou para a casa “justificado” (=
tornado justo) por Deus, e não o outro; pois, é
Deus que nos torna justos por pura gratuidade, e
não em recompensa por termos observado as
minúcias de uma Lei.
Como entrou o farisaísmo de cheio nas nossas
tradições de espiritualidade! Como as nossas
pregações reduziam a fé e o seguimento de Jesus
a uma observância externa de uma lista de Leis!
Como reduzimos Deus a um mero “banqueiro” que no
fim da vida faz as contas e nos dá o que nós
“merecemos”, de acordo com uma teologia de
retribuição! Quem tem conta em haver com Ele,
ganhará o céu, e quem estiver em dívida, irá
para o inferno! Onde fica a graça de Deus, e a
cruz de Cristo? Paulo mudou de vida quando
descobriu que a Lei, por tão importante que
fosse como “pedagogo”, não era capaz de salvar,
mas que é Deus que nos salva, sem mérito algum
nosso, através de Jesus Cristo! Com esta
descoberta, se libertou! Defendia este seu
“evangelho”, conforme Gálatas 1) a ferro e fogo!
O texto de hoje nos convida para que examinemos
até que ponto deixamos o farisaísmo entrar em
nossa vida; até que ponto confiamos em nós
mesmos como agentes da nossa salvação; até que
ponto nos damos o direito de julgar os outros,
conforme os nossos critérios. Uma advertência
saudável e oportuna que alerta contra uma
mentalidade “elitista” e “excludente”, que pode
insinuar-se na nossa espiritualidade, como fez
na dos fariseus, sem que tomemos consciência
disso!
TRIGÉSIMO PRIMEIRO DOMINGO COMUM (31.10.10)
Lucas 19,1-10
“Hoje a salvação entrou nesta casa”
De novo entra em cena a figura dum “publicano”,
desta vez de nome conhecido - Zaqueu! Os
governantes arrendavam áreas do país para
publicanos ricos, que embolsavam o que
conseguiram extorquir além das taxas
estabelecidas. Estes chefes dos publicanos (p.
ex . Zaqueu) empregavam outros para fazer a
cobrança - e enfrentar a celeuma do povo -
sentados nos telônios nas portas das cidades e
nas encruzilhadas das rotas das caravanas (p.
ex. Levi).
Zaqueu era chefe dos cobradores de impostos da
cidade de Jericó, e por isso, por causa da sua
extorsão, muito rico - e com certeza muito
odiado e desprezado.
Porém, Lucas nos mostra que ninguém é tão
perdido que não possa ser salvo pela
misericórdia de Deus. Ninguém está além da
possibilidade de salvação. Com umas rápidas
pinceladas, ele traça o caminho da conversão e
salvação de Zaqueu.
Com certeza, Zaqueu tinha ouvido falar da
atividade e dos ensinamentos de Jesus, e tinha
uma enorme vontade de conhecer mais de perto
este homem tão diferente dos outros rabinos do
seu tempo. Nem levava em conta perder a sua
dignidade, subindo numa árvore - o importante
mesmo era não perder o momento de Jesus passar.
Jesus acolhe este gesto de busca - olha mais
para esta chama de bondade do que para toda a
maldade praticada anteriormente por Zaqueu. E
pronuncia as palavras que iriam mudar para
sempre a vida de Zaqueu: “Desça depressa,
Zaqueu, porque hoje preciso ficar em sua casa.”
(v. 5)
Por causa dessa iniciativa, o próprio mestre se
torna alvo de críticas por parte dos “justos”:
“Ele foi se hospedar na casa dum pecador” (v.
7). Como sempre, a novidade do Reino, trazida
por Jesus rompe todos os esquemas sociais e
religiosos pré-concebidos!
Diante do gesto de amor da parte de Jesus,
trazendo para si o opróbrio normalmente
reservado para Zaqueu, o publicano responde com
um gesto concreto de conversão: “A metade dos
meus bens, Senhor, eu dou aos pobres; e, se
roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais”
(v. 8)
Não é uma conversão teórica, é muito concreta, e
passa pelo econômico - devolver o dinheiro
roubado, partilhar os bens! O amor de Jesus
conseguiu o que o ódio e o desprezo jamais
conseguiriam - a conversão de um pecador - “Hoje
a salvação entrou nesta casa”. Mais uma vez,
Jesus ilustrou de maneira muito concreta que Ele
veio “procurar e salvar o que estava perdido”.
A história nos convida a assumir cada vez mais
as atitudes tanto de Jesus como de Zaqueu - de
um lado, compreensão, misericórdia e perdão
diante dos erros alheios; do outro,
reconhecimento da nossa própria necessidade de
perdão e conversão contínua, para que se dê em
nossas vidas a experiência de Zaqueu, de que
“Hoje a salvação entrou nesta casa!”
Pe. Tomaz Hughes, SVD
E-mail: thughes@netpar.com.br
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