Sex, 15 de Abril de 2011 19:42
Com o título original “Des hommes et des dieux”, o longa-metragem premiado no Festival de Cannes já conquistou mais de três milhões de espectadores, atraindo, principalmente, os jovens. No Brasil, ele estreia nas telonas nessa sexta-feira (15).
Baseado numa história real, o enredo do filme Os Homens e os Deuses se passa nos anos 90, no auge da guerra civil na Argélia. Oito monges franceses vivem em paz com a população muçulmana local, dando consultas e oferecendo medicamentos. Um grupo fundamentalista islâmico começa uma onda de massacres pelo território argelino, e os monges, que conviviam pacificamente com a comunidade , têm a opção de voltar à França. No entanto, preferem viver o sofrimento e o martírio para continuar ajudando a população.
O filme mostra homens frágeis, que também sentem medo, mas que acreditam muito mais no chamado de Deus, verdadeiro motivo da salvação de suas almas. Com a inspiração divina, se tornam muito mais fortes e capazes de lutar pela paz.
Ao longo de todo o filme, se vê a força do prior do mosteiro, que, apesar de sua fraqueza humana, reforça em cada um de seus irmãos a coragem para o sacrifício.
Pré-estréia em São Paulo
Em São Paulo, houve a pré-estreia do filme, em que estavam presentes o diretor da distribuidora Imovision, Jean Thomas Bernardini, a diretora do Reserva Cultural e Dom Orani Tempesta, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social da Arquidiocese de São Paulo, entre outros. Além deles, o monge trapista Bernardo Bonowitz, da abadia Nossa Senhora do Novo Mundo, em Campo do Tenente (Paraná), prestigiou o evento juntamente com Dom Luis Alberto, da Abadia Nossa Senhora de Hardehausen, em Itatinga (São Paulo), e Dom Matthias Tolentino Braga, do Mosteiro de São Bento de São Paulo.
Para Dom Bernardo, “assistir à adaptação para o cinema e a história desses monges, que tinham apenas Jesus e o Evangelho no meio deles, é uma grande aventura espiritual e humana. Com certeza o filme será uma mensagem de paz entre cristãos e muçulmanos”.
Felipe Rodrigues
Ver também: