UGANDA:
LÍDERES
RELIGIOSOS
CONTRA MUTILAÇÃO
GENITAL FEMININA
Papa e Santa Sé
BISPOS DA ALEMANHA AVALIAM ANDAMENTO DOS PREPARATIVOS PARA VISITA DE
BENTO XVI À SUA
PÁTRIA
◊
Berlim, 12 jul
(RV) - Já
são 175 mil
inscrições para
as celebrações
que marcarão a
viagem que Bento
XVI fará à
Alemanha, de 22
a 25 de setembro
próximo. Na
tarde desta
segunda-feira,
em Berlim, a
Conferência
Episcopal Alemã
fez uma
avaliação sobre
o andamento dos
preparativos
para a visita
apostólica.
"Onde Deus está
há futuro":
essas são as
palavras que
estão orientando
a Conferência
Episcopal Alemã,
principal
responsável pela
organização da
visita do Santo
Padre.
De fato, já
foram
registradas 175
mil adesões para
as cinco solenes
missas previstas
para os quatro
dias de viagem
de Bento XVI à
sua pátria,
aonde chegará
pela terceira
vez como Papa,
após a visita a
Colônia em 2005
para a Jornada
Mundial da
Juventude, e à
Baviera no ano
sucessivo.
Desta vez, a
viagem fará
quatro etapas: a
capital Berlim;
Erfurt, na
ex-república
democrática
alemã;
Eichsfeld,
enclave católico
na Turíngia
protestante; e
Friburgo, a
arquidiocese do
Presidente dos
bispos alemães,
Dom Robert
Zollitsch. A
viagem custará
em torno de
25-30 milhões de
euros, e será
custeada pela
Igreja alemã; já
a segurança será
feita pelo
governo de
Berlim.
O primeiro dia
na capital
constituirá a
parte mais
institucional da
viagem: estão
previstos
encontros com as
mais altas
autoridades do
Estado e o
discurso no
Parlamento. Para
a missa solene,
ao ar livre, no
Estádio
Olímpico, já
foram feitas 55
mil inscrições:
destas, 12 mil
são provenientes
das vizinhas
Áustria e
Polônia,
precisou o
coordenador da
Arquidiocese de
Berlim, Roland
Rother.
Estão
confirmados para
se realizar em
Erfur os
encontros com
expoentes da
Igreja
evangélica e
luterana e a
missa ao ar
livre, dia 24,
na Praça da
Catedral, da
qual poderão
participar, por
razões de
segurança, as
primeiras 30 mil
pessoas
inscritas: as
outras 12 mil
foram convidadas
a participar da
oração do dia
23, explicou o
Vigário-Geral
Raimundo Beck.
O adro da
Catedral de
Erfurt é um
lugar fortemente
simbólico: a
comunidade da
cidadezinha –
até 20 anos
atrás parte
integrante da
Alemanha
Oriental – tem
uma grande
vontade de
resgate e de
demonstrar a sua
proximidade ao
Papa, e não quer
mais ser a
"Igreja da
diáspora".
A viagem se
concluirá dia 25
em Friburgo, com
um discurso
conclusivo na
Sala dos
concertos da
cidade: segundo
o coordenador
Pietro
Birkhofer, a
arquidiocese
espera a
presença de 100
mil pessoas na
missa e 20 mil
na Vigília de
oração pelos
jovens. (RL)
PAPA
INTERROMPE AS
FÉRIAS PARA
RECEBER PREMIÊ
DA MALÁSIA
◊ Castel
Gandolfo, 12 jul
(RV) – Em
exceção à regra,
Bento XVI - que
cancelou todas
as audiências
durante o mês de
julho –
receberá, na
residência de
verão de Castel
Gandolfo, o
primeiro
ministro da
Malásia, Najib
Razak. A data
está marcada
para a próxima
segunda-feira,
dia 18.
De larga maioria
muçulmana, onde
os cristãos
correspondem a
8% da população,
a Malásia ainda
não possui
qualquer tipo de
relação
diplomática com
a Santa Sé. O
Premiê solicitou
a audiência
justamente nesse
período em que o
país está
presenciando
manifestações
por reformas na
lei eleitoral e
na Constituição.
Apesar da
repressão
policial, na
última
sexta-feira 50
mil pessoas - de
diferentes
religiões -
foram às ruas
protestar, em
todo o
território, pelo
respeito à
legalidade e
pelo fim da
corrupção, e
também para
exigir uma
mudança de
mentalidade e
uma nova cultura
política. A
agência AFP
anunciou, no
último domingo,
a liberação de
mil e seiscentas
pessoas presas
durantes as
manifestações.
De acordo com o
diretor do
jornal semanal
“Le Herald” da
arquidiocese de
Kuala Lumpur,
Pe. Andrew, esse
movimento não
tem etiqueta
política e
reclama por
direitos
legítimos. Esse
mesmo jornal
esteve no centro
das discussões
do ano passado
em torno da
questão do uso
do termo “allah”
em nomes
muçulmanos.
Questão que
permanece em
aberto e que
opõe a Igreja
Católica ao
governo do país
do sudeste
asiático. (ED)
PAPA
EXORTA IGREJA A
AJUDAR DOENTES
DE AIDS
◊ Cidade
do Vaticano, 12
jul (RV) -
Bento XVI
convida os fiéis
a rezarem neste
mês de julho a
fim de que "os
cristãos
contribuam para
aliviar,
especialmente
nos países mais
pobres, o
sofrimento
material e
espiritual dos
doentes de
AIDS": essa é a
intenção geral
confiada para
este mês pelo
Papa ao
Apostolado da
Oração.
A questão do HIV
tem um aspecto
paradoxal: do
ponto de vista
dos fatos, a
Igreja, mediante
as suas
estruturas,
assiste 25% dos
doentes de AIDS
no mundo
inteiro. Em
algumas zonas
africanas o
percentual chega
até mesmo a
100%. Mas no
campo mediático,
comumente, a
comunidade
católica recebe
muitas
acusações,
apesar de a
Igreja neste
campo fazer
"mais do que
todos os outros"
– recordou com
veemência Bento
XVI.
A esse
propósito, a
Rádio Vaticano
entrevistou o
responsável pelo
Setor de
Imprensa da
Companhia de
Jesus em Roma,
Pe. Giuseppe
Bellucci,
especialista no
assunto:
Pe. Giuseppe
Bellucci:-
"Todos sabemos
muito bem como o
flagelo da AIDS
é grave
praticamente no
mundo inteiro.
Se, por exemplo,
olharmos para as
estatísticas,
veremos que o
fenômeno é
verdadeiramente
impressionante:
existem
estimativas da
ONU referentes a
2007, que falam
de 33 milhões de
soropositivos.
De lá para cá, a
situação mundial
piorou. O
primeiro
continente
atingido é a
África, onde se
fala de 25-28
milhões de
soropositivos.
Temos a mensagem
ao povo de Deus
feita pelos
bispos africanos
na conclusão do
Sínodo para a
África, que é
também muito
claro sobre esse
tema e diz: "A
Igreja está em
primeiro lugar
no combate à
AIDS e no
tratamento das
pessoas
infectadas ou
contagiadas por
ela". Se
olharmos, em
particular, para
a África, a
Igreja é uma das
primeiras
organizações que
tomou conta dos
doentes de AIDS.
Graças também à
ajuda dos países
ricos, as
Igrejas locais
puderam dar
início a uma
série de
atividades de
assistência
humana e cristã
aos doentes. É
claro que a
assistência não
basta. É
preciso,
sobretudo,
prevenção,
educar ao
respeito pelo
valor sagrado da
vida e a uma
correta
abordagem à
sexualidade.
Essa é,
certamente, uma
tarefa muito
grande de todas
as Igrejas
locais, em todos
os níveis, do
paroquial ao
diocesano. (RL)
BENTO XVI
ABENÇOA
NASCIMENTO DO
SUDÃO DO SUL
◊
Cidade do
Vaticano, 12 jul
(RV) – O 54º
e mais jovem
Estado africano,
a República do
Sudão do Sul,
nasceu
oficialmente no
último sábado.
Nascimento
acompanhado,
entre outros,
dos votos de
"paz e
prosperidade" de
Bento XVI. A
independência,
que redesenha o
quadro
geopolítico da
África
Subsahariana, é
fruto de uma
longa e difícil
transição, na
qual a Igreja
teve um papel
importante –
reconhecido pelo
próprio Papa.
Palavras
resgatadas na
matéria do
colega da
redação italiana
Alessandro de
Carolis,
adaptada ao
português por
Rafael
Belincanta.
Sinos em festa,
gritos de
alegria, olhares
felizes de quem
hoje toca o céu
com os dedos
depois de ter
sofrido por
muitos anos um
verdadeiro
inferno. A gente
do Sudão do Sul
saúda desde
domingo a tão
sonhada
independência,
entretanto, não
se esqueceu dos
horrores
escondidos atrás
das próprias
costas: cerca de
dois milhões de
mortos e mais
que o dobro de
refugiados. Tudo
por causa da
segunda guerra
civil sudanesa.
Um conflito que
durou mais de
vinte anos e
terminou com o
Acordo de
Navaisha em
2005, que
precedeu a
divisão do Sudão
em dois Estados:
a maioria
muçulmana no
Norte e a
maioria cristã
no Sul, neste
caso com uma
forte presença
de seguidores
das religiões
tradicionais.
Dez meses antes
do referendo de
janeiro passado,
que sancionou o
nascimento do
novo Estado,
Bento XVI
recebera em
audiência os
bispos
sudaneses. Era
13 de março de
2010 e, apesar
de todas as
tensões que uma
mudança tal como
a independência
pudesse
provocar, era
vista como uma
meta tangível. O
Papa então foca
seu discurso
sobre o dever,
por parte da
Igreja, de
reforçar os
valores básicos
da convivência
civil, que são
valores
cristãos, dentro
da jovem
democracia da
sociedade
sudanesa.
"Se a paz é a
chance de
plantar raízes
profundas,
esforços
concretos devem
ser feitos para
atenuar os
fatores que
contribuem para
a desordem, em
particular a
corrupção, as
tensões étnicas,
a indiferença e
o egoísmo.
Iniciativas
neste sentido
são frutíferas
se tiverem base
na integridade,
no senso de
fraternidade
universal, das
virtudes da
justiça, da
responsabilidade
e da caridade.
Tratados e
outros acordos,
indispensáveis
na construção do
processo de paz,
darão frutos
somente se forem
inspirados no
exercício de uma
liderança
madura".
As palavras do
Santo Padre
ainda se
encaixam no
contexto
daqueles que
estão
entusiasmados
com a
independência.
Ela poderia
apagar a dor
provocada para
conquistá-la.
Mas esta mesma
dor também
permanecerá na
memória daqueles
que vão
construir o
futuro do Sudão
do Sul.
"As feridas da
violência podem
precisar de
muitos anos para
ser curadas, mas
a mudança do
coração, que é a
condição
indispensável
para uma paz
justa e
duradoura, deve
ainda hoje ser
implorada como
um dom da graça
de Deus. Como
anunciadores do
Evangelho,
procuraram
injetar nas
pessoas e na
sociedade um
senso de
responsabilidade
para as gerações
presente e
futuras,
encorajando o
perdão, a
aceitação
recíproca e
respeito aos
compromissos
assumidos". (RB)
NOVA
EVANGELIZAÇÃO:
MISSÃO PELAS
METRÓPOLES
EUROPEIAS EM
2012
◊ Cidade
do Vaticano, 12
jul (RV) –
“Missão
Metrópole” é o
nome da nova
iniciativa
pastoral para a
Nova
Evangelização, a
qual irá
envolver -
durante o tempo
da Quaresma de
2012 - algumas
das maiores
cidades
européias. A
informação foi
divulgada nesta
terça-feira,
após reunião
promovida pelo
presidente do
Pontifício
Conselho para a
Promoção da Nova
Evangelização,
Arcebispo Rino
Fisichella.
Estavam reunidos
para debater o
assunto, nesta
segunda-feira,
no Vaticano,
cardeais e
bispos de
Barcelona,
Budapeste,
Bruxelas,
Dublin, Colônia,
Lisboa,
Liverpool,
Paris, Varsóvia
e Viena. Isso
indica que os
países alvo são
Espanha,
Hungria,
Bélgica,
Inglaterra,
Irlanda,
Alemanha,
França, Polônia
e Áustria.
Trata-se de uma
das iniciativas
do Pontifício
Conselho para a
Nova
Evangelização
que, como o
próprio nome
indica, está
voltada para
grandes
metrópoles.
Segundo Dom
Fisichella, essa
é uma primeira
resposta ao
pedido do Papa
de superar a
fragmentação e
dar sinais de
unidade. (ED)
Igreja no Brasil
COMEÇA HOJE 1° SEMINÁRIO DE COMUNICAÇÃO PARA OS BISPOS DO BRASIL
◊
Rio de
Janeiro, 12 jul
(RV) - Tem
início nesta
terça-feira, no
Centro de
Estudos do
Sumaré, no Rio
de Janeiro, o I
Seminário de
Comunicação para
os Bispos do
Brasil, que se
conclui no
próximo dia 16.
São cerca de 90
prelados de
todas as partes
do país que se
reunirão para
aprofundar o
tema do encontro
que é
“Comunicação e
evangelização no
contexto das
transformações
culturais
provocadas pelas
novas
tecnologias”. A
base de
discussão será o
diretório “A
Comunicação na
vida e missão da
Igreja”, o
chamado
documento 101 da
CNBB.
O evento que tem
início na noite
de hoje e será
inaugurado pelo
Presidente do
Pontifício
Conselho das
Comunicações
Sociais, Dom
Claudio Maria
Celli é
organizado pelo
próprio
Pontifício
Conselho, pela
Comissão
Episcopal para a
Comunicação da
CNBB e pela
Arquidiocese do
Rio.
Na carta-convite
escrita pelo
Arcebispo do
Rio, Dom Orani
João Tempesta, o
anfitrião do
evento, destaca
a importância de
“estarmos
envolvidos no
processo de
desenvolvimento
das comunicações
sociais, e
sobretudo de uma
colaboração que
nos pede a
presença mais
participativa,
como pastores,
junto ao clero e
ao povo de Deus,
que na mesma
velocidade
buscam
acompanhar estes
avanços
tecnológicos,
até bem pouco
tempo
impensáveis.
Muitos os
especialistas em
comunicação que
darão a sua
contribuição
para a reflexão
que tem inicio
hoje aqui no
Rio. São
provenientes da
Espanha, México,
Itália, e
naturalmente de
todo o Brasil.
Também a Rádio
Vaticano está
presente e
durante os
trabalhos
apresentará o
papel desse
instrumento da
Santa Sé para a
transmissão do
Magistério
Petrino e a
importância de
sua história
para os meios de
comunicação da
Igreja ao longo
dos seus 80 anos
de missão.
Durante os
trabalhos os
bispos
participantes
visitarão alguns
centros
importantes de
comunicação como
o Centro de
Produção das
Organizações
Globo.
Certamente esse
I Seminário de
Comunicação para
os bispos do
Brasil será um
momento de
aprofundamento
para os nossos
prelados, para
que tomem ainda
mais consciência
do significado
da comunicação
na Igreja.
Nota dolente
vivida aqui no
Rio de Janeiro
foi o
falecimento no
dia de ontem do
padre jesuíta
Félix Pastore,
professor na
Pontifícia
Universidade
Gregoriana de
Roma por muitos
anos e professor
também na PUC do
Rio, onde
faleceu. Muitos
os bispos que
hoje estarão
presentes no
encontro de
comunicação
tiveram suas
teses de
mestrado e
doutorado
orientadas por
esse professor
jesuíta que
muito trabalhou
pela nossa
Igreja no
Brasil.
Do Rio de
Janeiro para a
Rádio Vaticano,
Silvonei José.
CNBB
PROMOVE 1º
CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ANIMAÇÃO
EUCARÍSTICA
◊
Brasília, 12 jul
(RV) - A
Conferência
Nacional dos
Bispos do Brasil
(CNBB) realiza,
de 8 a 11 de
outubro, em
Goiânia, o 1º
Congresso
Brasileiro de
Animação Bíblica
da Pastoral. O
evento é
organizado pela
Comissão
Episcopal
Pastoral para
Animação
Bíblico-Catequética
da CNBB e pela
Sociedade dos
Catequetas
Latino-americanos
(Scala).
“Um dos
objetivos do
Congresso é
dinamizar o
processo de
reflexão e ação
da Igreja,
fazendo com que
cada fiel, cada
pastoral e as
demais
iniciativas
eclesiais sejam
perpassadas pela
Palavra de
Deus”, explica a
assessora da
Comissão
Bíblico-catequética,
Maria Cecília
Rover.
Está prevista a
participação de
500 membros dos
17 Regionais da
CNBB, entre os
quais
secretários
executivos dos
Regionais,
coordenadores
regionais da
Animação
Bíblico-catequética
(ABC), bispos
referenciais da
ABC nos
regionais,
biblistas,
padres,
seminaristas,
agentes de
pastorais e
movimentos e
líderes de
animação
bíblica.
As conferências
serão realizadas
por teólogos e
biblistas, mas
uma série de
artigos já está
sendo publicada
no site da CNBB,
como preparação
para o encontro.
(ED/CNBB)
Igreja na
América Latina
PANAMÁ: BISPOS REFLETEM SOBRE REALIDADES ECLESIAL E NACIONAL
◊ Cidade
do Panamá, 12
jul (RV) -
Concluiu-se em
Cidade do Panamá
a 192ª
Assembleia da
Conferência
Episcopal
Panamenha.
As realidades
eclesial e
nacional
estiveram no
centro dos
trabalhos dos
bispos. No que
concerne à
realidade
eclesial, os
prelados
reconhecem os
esforços
positivos feitos
no campo da
formação nos
seminários, a
promoção da
organização das
paróquias e o
compromisso de
muitos
missionários na
dinâmica da
Missão Nacional.
Embora os planos
pastorais tenham
sido elaborados
à luz do
Documento de
Aparecida, que
inspirou o
espírito
missionário, os
bispos
manifestam sua
preocupação com
a falta da
presença de
leigos engajados
na vida
política,
econômica e
social do país.
Os prelados
anunciam a
realização da
Assembléia
Nacional de 13 a
16 de janeiro de
2012, e esperam
que esse evento
possa dar um
grande impulso
missionário em
todas as
dimensões da
vida eclesial.
No que diz
respeito à
realidade
nacional os
bispos chamam a
atenção para a
distância
existente entre
os interesses da
classe política
e as
necessidades
concretas do
povo panamenho.
"Notamos com
tristeza e
preocupação que
alguns políticos
têm
comportamentos
que não inspiram
confiança e
respeito. É
necessário e
indispensável
humanizar a
política e
restaurar o seu
senso ético,
dando prioridade
à dignidade
humana, ao bem
comum e ao
respeito pela
vontade dos
eleitores. Os
políticos devem
mostrar
coerência entre
comportamento e
princípios
morais na
realização de
sua missão" –
ressalta a nota
da Conferência
Episcopal.
O Panamá vive
numa grande
situação de
pobreza. Os
bispos destacam
a urgência de
promover uma
educação que
humanize a
realidade.
O documento
propõe a família
como base da
sociedade. "Quem
promove a
família, promove
o ser humano.
Quem ataca a
família, ataca o
ser humano" –
afirmam os
prelados.
Enfim, os bispos
expressam sua
preocupação pelo
aumento da
violência nas
prisões e demais
âmbitos da
sociedade
panamenha. (MJ)
ARQUIDIOCESE DE
SANTIAGO DO
CHILE COMPLETA
450 ANOS
◊
Santiago do
Chile, 12 jul
(RV) - A
Arquidiocese de
Santiago do
Chile celebra
neste mês 450
anos de
existência com o
lema "Cristo
ontem, hoje e
sempre".
"É um evento que
nos alegra e
sintetiza os
bons frutos de
nossa
arquidiocese ao
longo desses 450
anos de serviço
ao povo de Deus,
de serviço ao
Chile" –
ressaltou o
Arcebispo de
Santiago, Dom
Ricardo Ezzati
Andrello, numa
coletiva de
imprensa,
realizada ontem,
de apresentação
do programa de
eventos. A
Arquidiocese de
Santiago do
Chile foi criada
como Diocese, em
1561, pelo Papa
Pio IV.
O Arcebispo
frisou que a
Igreja sempre
esteve próxima
ao povo chileno
e acompanhou e
promoveu o
crescimento do
país com a força
do Evangelho,
encarnado em
várias
instituições.
As celebrações
pelos 450 anos
da Arquidiocese
de Santiago do
Chile se
estenderão até
no domingo, 24,
dia em que Dom
Ezzati presidirá
a celebração
eucarística na
Catedral da
capital. Serão
realizados
durante esses
dias concertos e
conferências
sobre a história
da Igreja em
Santiago do
Chile. (MJ)
Igreja no Mundo
DOCUMENTO DO SÉCULO XII ROUBADO DOS COFRES DA CATEDRAL DE SANTIAGO
DE COMPOSTELA
◊ Madri,
12 jul (RV)
– O Código
Callistino, que
é um documento
do século XII de
valor
inestimável, foi
roubado da
Catedral de
Santiago de
Compostela nas
últimas semanas.
O furto foi
descoberto na
semana passada,
mas estima-se
que tenha
ocorrido ainda
antes.
A peça é
atribuída ao
monge Aymerico
Picaud de Pitou,
que acompanhou o
Papa Callisto na
sua peregrinação
à tumba de São
Tiago no ano de
1109. Formado
por cinco livros
e dois
apêndices,
reunido em
volume único em
1964, o Código
nasceu com a
intenção de
difundir a
devoção ao
apóstolo Tiago,
mas é também um
guia para
peregrinos com
conselhos
práticos,
descrição dos
itinerários, dos
usos e costumes
das populações e
das obras de
arte que se
encontram ao
longo do caminho
até a tumba do
Apóstolo.
A polícia está
investigando o
caso. O decano
da Catedral,
José Maria Diaz,
disse que
somente três
pessoas têm
acesso à
caixa-forte onde
estava o Código,
aliás, mantido
junto com outros
documentos de
valor. Uma
dessas três
pessoas afirmou
que até a
quinta-feira da
semana
precedente ao
furto a obra
ainda estava lá.
O Código nunca é
removido do
cofre, nem mesmo
para exposições,
existindo uma
cópia exata à
mostra no museu.
As câmeras
espalhadas pela
catedral não
registraram nada
de suspeito. O
ministro da
cultura
espanhol,
Ángeles
Gonzáles-Sinde,
declarou ter
confiança na
competência da
polícia nacional
baseada em
exemplos de
casos anteriores
desse tipo. (ED)
NIGÉRIA:
ATAQUE CONTRA
IGREJA
◊ Abuja,
12 jul (RV)
- A violência na
Nigéria provocou
vítimas na
comunidade
cristã local.
Nesta
segunda-feira,
três pessoas
morreram e duas
ficaram feridas
num atentado
contra uma
igreja
localizada no
bairro Suleja,
na periferia de
Abuja, capital
do país.
Trata-se,
provavelmente,
de mais um
atentado
terrorista
contra a minoria
cristã do sul da
Nigéria.
No último
domingo, pelos
menos 17 pessoas
morreram em
Maiduguri,
noroeste do
país, num
tiroteio entre a
polícia e alguns
fundamentalistas
islâmicos da
seita Boko
Haram. (MJ)
EMBAIXADORES DE
50 PAÍSES
COLABORAM COM
JMJ
◊ Madri,
12 jul (RV)
- Os
organizadores da
Jornada Mundial
da Juventude
(JMJ) de Madri
tiveram sua
terceira reunião
formativa com
representantes
de mais 50
embaixadas
acreditadas na
capital
espanhola.
Transmitiram-lhes
informações
sobre os últimos
detalhes da JMJ,
a pouco mais de
um mês da sua
realização.
Representantes
do Brasil, Cabo
Verde, Croácia,
Noruega, Gana,
Islândia, Haiti
e Tailândia,
entre outros,
participaram de
uma sessão
informativa com
os organizadores
a fim de
contribuir para
o melhor
desenvolvimento
da JMJ.
"Às vésperas
deste encontro,
agradeço-lhes
pela
colaboração. O
seu papel é
indiscutível
neste evento de
caráter
internacional",
destacou o
coordenador
geral da
jornada, Dom
César Franco,
aos
representantes.
Já foram
inscritos mais
de 440 mil
jovens na JMJ,
de 182 países.
Os 10 países com
maior número de
inscritos são:
Itália, Espanha,
França, Estados
Unidos,
Alemanha,
Brasil,
Portugal,
México, Polônia
e Argentina. Do
continente
africano, os
países com mais
jovens inscritos
são África do
Sul e Nigéria;
da Ásia,
Filipinas; e da
Oceania,
Austrália.
A
internacionalidade
desse evento
também se
reflete no site
oficial da JMJ,
traduzido em 13
idiomas, e nos
perfis oficiais
no Facebook, que
estão
disponíveis
também em 13
línguas. (MJ)
Formação
RV: 80 ANOS - A HISTÓRIA DOS PROGRAMAS
◊
Programa Chinês
Cidade do
Vaticano, 12 jul
(RV) – A
história do
programa chinês
da Rádio
Vaticano começa
em 1954 com uma
transmissão
semanal de 15
minutos em
mandarim que,
quatro anos
depois, ganhou
meia hora. No
início de 1977 o
programa chinês
passa a ser
diário e no
final daquele
ano, as
transmissões
saltaram de 15
para 25 minutos,
incluindo o
noticiário. Em
1991, o total
das transmissões
chegou ao tempo
atual, de 42
minutos.
As reformas
políticas na
China no final
dos anos setenta
permitiram a
retomada das
atividades
religiosas no
país. Antes
disso, a maioria
dos ouvintes
estava em Hong
Kong e Taiwan,
sem contar os
chineses que
viviam fora do
país. Em 1980,
os colegas do
programa chinês
começaram a
fazer a
transmissão da
missa de domingo
ao vivo. No
decorrer dos
anos 80 e 90,
cada vez mais
chineses puderam
sintonizar-se
graças às ondas
curtas.
O renascimento
da Igreja na
China sob o
regime comunista
esbarrou em
diversas
limitações e
dificuldades. A
interferência do
governo chinês
na vida da
Igreja provocou
uma divisão no
clero e também
entre os fiéis.
Nas duas últimas
décadas do
século XX, o
programa chinês
procurou
introduzir na
China a
Catequese da
Igreja católica
e os
ensinamentos do
Concílio
Vaticano
Segundo. Como
voz do Papa, os
colegas chineses
destacaram que
existe apenas
uma Igreja na
China, apesar
das divisões.
Esta mensagem de
reconciliação
tem sido
continuamente
repassada todos
esses anos.
Em 2000, a
criação do site
da Rádio
Vaticano
permitiu que um
maior número de
chineses tivesse
acesso às
notícias da
Santa Sé. Quase
todos os jornais
católicos
chineses
publicados no
exterior
reproduzem as
notícias da
redação chinesa.
Esta que foi a
primeira a
disponibilizar
na rede a Carta
de Bento XVI aos
Bispos, aos
sacerdotes, às
pessoas
consagradas e
aos fiéis laicos
da República
Popular da
China, publicada
em junho de
2007. Muitos
programas
chineses foram
dedicados a
explicar aos
católicos
chineses a
mensagem do
Papa.
Atualmente as
transmissões
chinesas cobrem
uma vasta gama
de temas de
atualidade
religiosa: a
catequese, a
espiritualidade,
o conhecimento
da Bíblia, os
ensinamentos
morais da
Igreja, a
história da
evangelização na
China, a vida
dos Santos, as
homilias
dominicais, a
vida do Beato
João Paulo II e
as informações
sobre atividades
e documentos de
Bento XVI.
A programação da
redação chinesa
é realizada para
ajudar os
católicos
chineses a
conhecer melhor
a fé católica e
vive-la na
sociedade
contemporânea. O
objetivo é
também criar um
clima que
favoreça o
diálogo entre o
governo chinês e
a Santa Sé. Além
disso, o
programa chinês
vai continuar a
promover a
reconciliação da
Igreja na China.
Ainda hoje, as
transmissões a
partir de Roma
têm um papel
fundamental para
os católicos
chineses. Para
eles,
representam a
voz do Papa e
por meio dos
programas podem
se atualizar
sobre o que
acontece no
Vaticano. Mas,
acima de tudo,
nossos ouvintes
querem
permanecer
unidos à Santa
Igreja. (RB)
Programa
Inglês
Cidade do
Vaticano, 6 jul
(RV) – Seis
anos depois da
inauguração, a
Rádio Vaticano
começou a falar
também em
inglês.
Exatamente em 2
de setembro de
1937. No mesmo
ano, nos Estados
Unidos, Franklin
Roosevelt era
reeleito
presidente. Na
Inglaterra, Rei
Jorge VI foi
coroado em
Westminster e,
no Vaticano, o
Papa Pio XI
escrevera duas
importantes
encíclicas: "Divini
Redemptoris"
contra o
comunismo e "Mit
brennender Sorge",
contra o
nazismo. Estas
eram as notícias
que, junto com
as informações
da Igreja e do
mundo, foram
transmitidas
duas vezes por
semana em um
breve boletim em
língua inglesa.
No início, o
objetivo do
programa inglês
era incrementar
a pouca
informação
disponível sobre
a Igreja
Católica em
nível
internacional e
de se fazer
ouvir a voz do
Santo Padre. Um
único programa,
em forma de
noticiário, foi
transmitido aos
países
anglófonos: aos
Estados Unidos e
Canadá, à
Inglaterra e
Irlanda, às
Filipinas,
Austrália e Nova
Zelândia e
também aos
países onde se
fala inglês na
África. Durante
a Segunda Guerra
Mundial, o
programa inglês
foi um dos
quatro da Rádio
Vaticano a
denunciar a
existência de
campos de
concentração e
dar amplo
destaque aos
contínuos apelos
do Papa Pio XII
em favor da paz.
O Conselho
Vaticano
Segundo, com os
documentos sobre
comunicação que
o Papa produziu,
deu ao programa
inglês o impulso
necessário para
se transformar
num veículo de
informação entre
a Igreja e o
mundo – papel
que continua a
desenvolver
ainda hoje.
Foram nos anos
setenta,
justamente
quando os países
africanos
começaram a
reivindicar
independência do
domínio
colonial, que
teve início uma
nova transmissão
destinada à
África. Os
mesmos programas
gerados em Roma
foram copiados
em fitas e
enviados às
pequenas rádios
locais (a
maioria sob
responsabilidade
de missionários)
que começaram a
surgir na
África.
Neste ponto o
programa inglês
tinha se
transformado
numa transmissão
diária com 15
minutos e a
informação era
mais rica e
variada, com
editorias e
entrevistas. Em
1975, durante o
Ano Santo, o
inglês foi uma
das "Quatro
Vozes" de
informação e
notícias ao
vivo, uma
experiência que
seria
consolidada em
1991 com a
criação dos
Serviços
Informativos
Centrais com
jornais
transmitidos
todos os dias da
semana. Durante
o Jubileu de
2000, a seção
inglesa
participou às
extensas e
dinâmicas
transmissões ao
vivo em diversas
línguas que
caracterizaram a
entrada da Rádio
Vaticano na
radiofonia do
novo milênio.
Os programas em
língua inglesa
estão entre os
primeiros a
ficarem
disponíveis em
podcasting. O
site do programa
inglês se tornou
ponto de
referência para
jornalistas e
pessoas comuns
em busca de uma
fonte confiável
e oficial; útil
e oportuna. São
estes os
critérios
aplicados pela
seção inglesa
nas suas
tentativas de
estar ainda mais
presente, ser
mais eficaz e
mais interativa.
Das fitas às
redes sociais,
os meios
mudaram. Mas a
mensagem, de
esperança, fé e
caridade,
permanece aquela
de sempre. (RB)
Programa
Eslovaco
Cidade do
Vaticano, 27 jun
(RV) -
”Pochválený buď
Ježiš Kristus” -
„Laudetur Jesus
Christus” – Essa
saudação abre os
programas
eslovacos há 67
anos.
Precisamente no
dia 25 de
dezembro de
1943, a mensagem
de Natal do papa
Pio XII também
ia ao ar em
eslovaco.
Entretanto, as
transmissões
regulares do
programa
eslovaco
começaram quatro
anos mais tarde.
Primeiramente,
três vezes por
semana junto com
o programa
tcheco, dois
anos mais tarde,
passou a ser
diário.
Nas difíceis
décadas da
ditadura
comunista, entre
1948 e 1989,
quando a fé na
Tchecoslováquia
era perseguida,
o magistério da
Igreja poderia
atingir os
católicos além
da cortina de
ferro somente
pelas ondas da
Rádio Vaticano.
O final da
segunda Guerra
Mundial, que
para muitos
países foi
sinônimo de
liberação, foi
para os
eslovacos o
início de novos
sofrimentos. Os
ataques contra a
Igreja, a
hierarquia e
membros, na
Eslováquia,
foram motivados
pela
identificação da
patria com a fé.
Essa situação
dolorosa
continuou até
1989, com
exceção dos
poucos meses
durante a
Primavera de
Praga, em 1968.
Depois dos
episódios de
violência, a
Igreja na
Eslováquia fica
sem suas
instituioções
vitais. Os
bispos que não
foram presos,
acabaram
isolados nas
suas moradias e
tiveram suas
atividades
limitadas. Em
1950, eram cerca
de 300 os
sacerdotes
isolados, nos
campos de
concentração e
em prisões. O
Estado também
passou a
controlar todas
as ordens
masculinas e
femininas.
Durante aqueles
anos das
violações dos
direitos
fundamentais, os
bispos, os
sacerdotes e os
laicos se
comportaram como
heróis. A eles,
a liberdade e a
democracia
chegava pelas
ondas da Rádio
Vaticano. A
partir de 1989,
com a queda do
Muro de Berlim,
começava uma
lenta retomada
da Igreja na
ainda
Tchecoeslováquia.
Um posterior
impulso ao
renascimento da
vida religiosa
vem com o Beato
João Paulo II
que, durante sua
primeira visita
apostólica na
Eslováquia, em
22 de abril de
1990, encorajou
os fiéis:
"Com grande
alegria estou no
meio de vocês,
aqui na
Eslováquia, para
confirma-los na
fé em Jesus
Cristo
ressuscitado. No
passado, mesmo
querendo, não
podia estar aqui
não era
possível. Mas
agora, o
impossível se
tornou possível,
depois de
quarenta anos de
caminhada pelo
deserto. Depois
de tantas
sextas-feiras
Santas chegou a
manhã de Páscoa
com a alegria do
Aleluia.
Recordo tantas
pessoas, que
também aqui na
Eslováquia,
vivenciaram sua
fé, mesmo
expondo-se ao
perigo. Bispos
feitos
prisioneiros,
humilhados,
torturados e
impedidos de
realizar suas
missões.
Sacerdotes
ameaçados,
agredidos no seu
serviço
sacerdotal.
Religiosos
expulsos dos
conventos...
crianças
educadas num
contexto que
renegava Deus.
Tantos que
sofreram pela
própria fé! O
sangue dos
mártires é
semente dos
novos cristãos.
O Espírito de
Deus jamais
abandonou vocês.
Sempre esteve
com este Povo de
Deus que vive na
Eslováquia".
Mas hoje, qual é
o papel das
transmissões em
eslovaco da
Rádio Vaticano?
Antes de tudo é
preciso dizer
que na
Eslováquia é
evidente a falta
de informação
religiosa. Nesse
panorama, o
programa
eslovaco é uma
das fontes
principais,
tanto para as
pessoas quanto
para os
veículos, seja
para as notícias
sobre as
atividades de
Bento XVI e a
vida da Igreja,
ou sobre os
fatos da vida
quotidiana da
comunidade
católica na
Eslováquia. Tudo
isso em quinze
minutos diários
de rádiojornal.
(RB)
Programa
Armênio
Cidade do
Vaticano, 20 jun
(RV) - Em 29
de maio de 1966,
ia ao ar o
primeiro
programa em
língua armênia
da Rádio
Vaticano. No
começo eram
apenas 15
minutos por
semana o que, em
1975, mudou: os
colegas da
redação armênia
passaram a
transmitir
diariamente.
Um fato marcante
aconteceu em
1971, quando um
grupo de
armênios que
veio da Geórgia
foi recebido na
Rádio Vaticano.
Os peregrinos
contaram que
muitos ouvintes
na cidade de
Akhalzekha
acompanhavam de
joelhos a
transmissão da
missa em rito
armênio.
Num momento de
grande renovação
social e de
esperança no
futuro, as
transmissões
representam para
o povo da
Armênia e também
para aqueles que
vivem fora do
país, um grande
estímulo moral e
espiritual. É
por isso que
hoje, como no
passado, os
colegas armênios
procuram manter
viva a
sensibilidade
religiosa de seu
povo, que desde
sempre é
reconhecida como
uma nação fiel à
mensagem do
Evangelho.
Para manter esse
reconhecimento
sem esquecer as
problemáticas
sociais e morais
que afligem as
famílias
armênias,
sobretudo os
jovens, a
redação armênia
está empenhada
na tradução do
YOUCAT - a
catequese dos
jovens. O
objetivo é criar
uma editoria
semanal assim
que o trabalho
estiver
concluído.
Seguindo as
novas linhas - e
também aquela já
traçada no
passado - o
Programa Armênio
continua a
transmitir
informações
sobre as
atividades do
Papa e da Santa
Sé. Sem esquecer
as notícias do
Patriarcado
Católico Armênio
e a Igreja
Armênia em
geral.
Nesse sentido, o
espaço dedicado
às entrevistas
dos expoentes da
Igreja
Apostólica e
Evangélica
permitiu
estabelecer
contatos
importantes,
destinados a
perdurar.
Quando a Rádio
Vaticano
inaugurou as
diversas páginas
na Internet, os
artigos
publicados em
língua foram
citados em
outros sites com
o devido
crédito. Além
disso, o
programa armênio
se faz porta-voz
do patriarcado
nacional. Os
bispos e
sacerdotes
armênios que
trabalham em
diferentes
pontos do mundo
ouvem o programa
com freqüência,
contando sempre
com a
retransmissão
das rádios
parceiras.
O Sínodo para o
Oriente Médio,
em outubro de
2010, foi um
fato histórico
para a pequena
redação armênia.
Apesar de não
estar no rol das
línguas
oficiais, criou
uma página na
internet com
serviço em
armênio. O
Sínodo deu um
novo impulso
para conhecer a
fundo as
problemáticas
sociais e
religiosas pelas
quais passam os
fiéis no Oriente
Médio onde,
inclusive, vive
um grande número
de armênios.
Isso porque após
as deportações e
o genocídio
sofridos pelos
armênios em
1915, se criou
uma vasta
diáspora que
conta com quase
6 milhões de
descendentes
espalhados por
todos os cantos
do mundo.
Enquanto isso,
na República
Armênia, que se
tornou
independente
logo depois que
a antiga União
Soviética foi
dissolvida, vive
um terço da
população, cerca
de 3 milhões.
Este fato requer
um esforço ainda
maior para
atender as
exigências de
ouvintes
internacionais.
(RB)
Programa
Etíope-Eritreu
Cidade do
Vaticano, 14 jun
(RV) – As
transmissões
oficiais do
Programa
Etíope-Eritreu
vão completar 63
anos no próximo
mês de outubro.
Contudo, em 12
de fevereiro de
1931, quando o
Papa Pio XI
terminou a
transmissão
inaugural da
Rádio Vaticano,
os etíopes
marcaram
presença. Dois
estudantes do
Pontifício
Colégio Etíope
chegaram até a
antiga sede da
Rádio: tinham em
mãos um artigo
escrito em sua
língua e
gostariam de
transmiti-lo. O
jornal La
Tribuna relatou,
dois dias
depois, que ele
não só
conseguiram
transmitir a
mensagem, mas
foram atendidos
com solicitude e
foram ao ar logo
após a
programação
normal ter sido
concluída.
Na cultura
abissínia, como
era conhecido
antigamente o
atual território
da Etiópia,
qualquer forma
de comunicação é
precedida pelo
nome de Deus. E
foi assim que os
dois estudantes
começaram a
transmissão ao
dizerem "glória
a Deus". Este é
ainda hoje o
tema da vinheta
de abertura do
programa.
A audiência
principal ainda
é a mesma do
passado porque a
Rádio Vaticano
continua a ser a
única fonte de
evangelização,
catequese,
informação
eclesial com um
pouco de
atualidade
sócio-econômica
e política. Na
Eritreia, não
existe nenhum
meio de
comunicação que
leve a palavra
da Igreja. Na
Etiópia, pelo
menos, existe um
boletim mensal
que, inclusive,
colabora com o
trabalho dos
colegas
etíopes-eritreus.
Por causa dos
conflitos atuais
existem tantos
refugiados que
ouvem as
transmissões em
diversas partes
do mundo, além
dos ouvintes
etíopes e
eritreus que
vivem em países
como o Sudão,
Quênia, Uganda e
países árabes.
Nos últimos
anos, com a
evolução da
tecnologia o
programa também
se tornou
multimídia.
Foram criadas
duas páginas na
internet, uma em
aramaico e outra
em tigrino, que
ajudam a atingir
os cidadãos
destes dois
países que vivem
no exterior.
A ordem do dia
se faz
colaborando com
a grande família
da Rádio
Vaticano,
sobretudo com o
Centro de
Documentação,
mas também
recebendo
notícias,
recomendações,
comentários
tanto da Etiópia
quanto da
Eritreia, por
meio dos
colaboradores do
programa. (RB)
Programa
One-O-Five Live
Cidade do
Vaticano, 07 jun
(RV) - A
programação ao
vivo começou a
ser transmitida
em 2000. A Rádio
Vaticano entrava
no terceiro
milênio
inaugurando um
novo projeto
radiofônico. A
programação ao
vivo começava
pela manhã e ia
até a noite, com
serviços aos
peregrinos que
chegam a Roma de
todos os cantos
do planeta. Se
chamava
Jubileum, uma
porta sempre
aberta para o
mundo: espaço
para o
testemunho das
pessoas numa
abordagem da
Igreja; o
Magistério do
Papa com as
reações do povo
de Deus e até
mesmo com
aqueles que não
acreditam.
Criatividade:
essa era a
palavra de
ordem. Foi uma
época propícia
para todo o
microcosmo
linguístico da
Rádio Vaticano,
que teve a
oportunidade de
conhecer melhor
uns aos outros.
A transferência
de culturas
virava ondas de
rádio.
O Jubileum
acaba. Era
preciso manter a
herança, feita
de pluralidade,
interatividade e
fluidez de
estilos. A
estrutura mudou
de nome,
assumindo o nome
em inglês da
freqüência em
que é
transmitida: 105
FM. Reagrupamos
redações,
línguas, horas
de programação.
Mas não o
conteúdo. Nem
mesmo a
linguagem e o
formato. Um
canal italiano
com inserções
dos radiojornais
em italiano,
inglês e
francês.
Em 2006, uma
revista cultural
em italiano
começou a fazer
parte do canal
105. É a Páginas
e Folhas,
fundada em 1982
como programa de
aprofundamento
cheio de idéias,
leituras e
comparações do
magistério com a
cultura
contemporânea.
No mesmo ano, é
inserido na
programação o
Horizontes
Cristãos,
programa
histórico em
italiano que
existe desde a
fundação da
Rádio Vaticano,
em 1931. Das
informações
sobre a Igreja
as notícias
internacionais,
das análises
político-econômicas
aos fenômenos
sócio-culturais,
do esporte, da
medicina as
tradições
locais. A missão
do canal 105 não
mudou: continua
a interpretar os
fatos com o
olhar cristão.
A programação do
One-O-Five é
flexível graças
aos avanços
tecnológicos e
da agilidade do
meio. Eventos
como a morte e
os funerais de
João Paulo II, a
sua
beatificação, as
viagens
apostólicas, os
sínodos, as
jornadas
mundiais da
juventude, as
grandes
convenções
católicas, mas
também os
acontecimentos
políticos e
sociais, são
ocasiões para
acompanhar os
fatos non-stop
com
aprofundamento e
informações das
reportagens.
(RB)
Programa
Lituano
Cidade do
Vaticano, 31 mai
(RV) - O
primeiro
noticiário em
lituano foi
transmitido na
noite de 27 de
novembro de
1940. A criação
do programa
lituano, de um
lado, marcava um
novo passo na
ampliação das
transmissões da
Rádio Vaticano
e, de outro, ia
ao encontro das
necessidades da
comunidade
católica da
Lituânia ainda
consternada por
causa da recente
ocupação
soviética
marcada por
ondas de
perseguição e
censura de todos
os meios de
comunicação. No
primeiro
programa, dom
Francesco Bučys,
agradeceu o Papa
Pio XII por ter
permitido as
transmissões
para a Lituânia.
Assistindo e
sustentando a
comunidade
católica.
A necessidade de
poder ouvir uma
voz livre
proveniente de
Roma foi
reconfirmada com
ainda mais
evidência com o
fim da Segunda
Guerra Mundial.
Ao contrário do
que acontecia na
Europa
Ocidental, na
Europa do Leste
o fim do
conflito era
somente o
prolongamento
dos tempos
passados. Nos
primeiros anos
depois da
guerra, se
encontravam em
Roma algumas
dezenas de
sacerdotes e
seminaristas
saídos da
Lituânia
ocupada. Eles
constituiriam o
núcleo da futura
e estável
redação lituana
da Rádio
Vaticano.
Depois de duas
árduas décadas,
os primeiro
sinais de
esperança
começam a
aparecer. A
novidade do
Concílio
Vaticano II
conseguia, ao
menos
parcialmente,
ultrapassar a
cortina de ferro
e criar na
comunidade
católica
lituana, até
então oprimida e
isolada do
mundo, um novo
desejo de
sentir-se parte
da Igreja. No
mesmo período,
nos diversos
países da área
comunista
nasceram
movimentos de
dissidência
política. É
nesse contexto
que nasce em
1972 as
"Notícias da
Igreja Católica
na Lituânia" –
uma publicação
periódica
clandestina que
registrava as
perseguições.
Quando os
primeiros
números do
periódico
chegaram ao
Ocidente, nos
programas
lituanos da
Rádio Vaticano
foi criada uma
editoria
especial que por
quase duas
décadas
continuou a
informar os
ouvintes na
Lituânia sobre
os abusos contra
os cristãos. É
assim que o
papel da Rádio
Vaticano foi
decisivo para a
defesa da
liberdade
religiosa na
Lituânia.
Com o
pontificado de
João Paulo II
tiveram início
novos tempos
para a Igreja na
Lituânia. A
poucos dias da
eleição o novo
Papa assegurou
que "a metade do
seu coração
batia pela
Lituânia". Por
meio das ondas
da Rádio
Vaticano, junto
com os
ensinamentos
papais, com o
notável "Não
tenham medo!"
(Non abbiate
paura!) que
atingiu os
quatro cantos do
mundo, chegaram
também aos fiéis
da Lituânia as
numerosas
palavras de
conforto e de
esperança
voltadas
especialmente a
eles, como
aquelas
pronunciadas em
13 de janeiro de
1991 quando,
depois de saber
do assassinato
de 14 pessoas na
torre de TV di
Vilnius, o Papa
com sinais de
comoção disse:
"sofro e rezo
com vocês".
Finalmente, em
setembro de
1993, João Paulo
II visitou a
Lituânia livre.
"Agradecemos
vocês, lituanos,
por este Monte
das Cruzes, por
este grande
testemunho dado
a Deus e ao
homem. Quero
dizer a todos: o
homem é fraco
quando é vítima
e talvez seja
ainda mais fraco
quando é o
opressor. O
homem é fraco,
mas este homem
fraco pode ser
forte na Cruz de
Cristo, na sua
morte e
Ressurreição.
Esta é a
mensagem que
deixo a todos
neste lugar
místico da
história da
Lituânia".
E hoje? Qual è o
papel das
transmissões
lituanas da
Rádio Vaticano?
Antes de tudo é
preciso dizer
que no panorama
midiático da
Lituânia é
evidente a
carência de
informação
religiosa e, em
geral, livre das
determinações
que vem da
disputa pela
audiência.
Portanto a Rádio
Vaticano, por
meio das
transmissões de
rádio e das
notícias na
internet, é uma
das principais
fontes de
notícias não só
a respeito das
atividades do
Santo Padre e da
vida da Igreja,
mas também dos
fatos cotidianos
da comunidade
católica na
Lituânia.
A vocação dos
programas
lituanos da
Rádio Vaticano
vem sendo
vivenciada como
um serviço de
universalidade a
favor da Igreja
na Lituânia.
Hoje, como no
passado
consiste,
sobretudo, em
fornecer
informações
sobre os
ensinamentos e
as atividades do
Pontífice
Romano. Ao mesmo
tempo leva aos
pastores das
Igrejas
lituanas, aos
fieis e também
aos
não-credentes,
uma leitura
católica,
desassociada de
particularismos
locais e
universais da
vida da Igreja,
do homem e do
mundo. (RB)
Programa
Húngaro
Cidade do
Vaticano, 24 mai
(RV) -
„Dicsértessék a
Jézus Krisztus”
- „Laudetur
Jesus Christus”
– esta saudação
em língua
húngara ressoa
no ar já há 72
anos, quando, em
2 de março de
1939, o Padre
Tibor Gallus SJ
anunciou a
eleição do Papa
Pacelli.
A introdução do
Programa Húngaro
na programação
da Rádio
Vaticano foi
solicitada
pessoalmente
pelo Cardeal
József
Mindszenty, em
1946. Pio XII
acolheu
prontamente o
pedido do
Cardeal que
tinha no coração
a evangelização
de todos os
húngaros.
Inicialmente uma
vez por semana
e, depois de
1949, o programa
húngaro se torna
diário.
A voz do Papa e
da Igreja em
diálogo com o
mundo. Essa é a
missão da Rádio
Vaticano, com a
qual o Programa
Húngaro quis
contribuir desde
seus primórdios.
Tanto que nas
difíceis décadas
do comunismo,
quando a fé na
Hungria sofria
perseguições, o
Magistério da
Igreja conseguia
atingir os
católicos
húngaros além da
cortina de ferro
somente por meio
das ondas da
Rádio Vaticano.
A partir de 1945
foi preciso
esperar até 1990
para ver a total
retomada das
relações
diplomáticas
entre a Hungria
e a Santa Sé.
Os ensinamentos
do Concílio
Vaticano II e as
novas escolas de
teologia
chegavam aos
fiéis húngaros
graças aos
esforços do
padre Ferenc
Szabó SJ. As
transmissões
eram gravadas e
transcritas
diariamente pela
Magyar Kurir - a
primeira agência
católica da
Europa Central,
fundada em 1911,
hoje disponível
na internet –
para depois
serem enviadas
as várias
paróquias da
Hungria.
A partir de
1989, com a
queda do Muro de
Berlin, começou
uma lenta
retomada da
Igreja local na
Hungria, se
abriu a
possibilidade de
se fazer sentir
a sua voz também
nos demais meios
de comunicação.
Praça dos
Heróis
As palavras de
coragem do beato
João Paulo II
durante sua
primeira visita
apostólica deram
um impulso muito
significativo
para que a vida
religiosa
renascesse na
Hungria. Em 20
de agosto de
1991, depois da
Santa Missa
celebrada na
praça dos Heróis
de Budapeste,
falou a
multidão.
"Vocês, caros
irmãos húngaros,
estejam cientes
da grande sorte
que representa
para a sua
existência a
liberdade que
vocês
conquistaram de
modo
irreversível.
Que vocês saibam
apreciar e viver
a liberdade".
O programa
Húngaro desde o
início manteve
uma ótima
colaboração com
os vários meios
de comunicação
locais e
nacionais que,
inclusive,
quando falamos
das rádios
católicas,
retransmitem o
programa gerado
do Vaticano mais
de uma vez por
dia, atingido os
fiéis de língua
húngara em
diáspora nos
países vizinhos.
Os colegas do
programa húngaro
fazem já há
muitos anos uma
resenha semanal
voltada à
minoria húngara
na Eslováquia,
transmitida pela
Rádio Patria.
As atividades do
Papa e da Santa
Sé,
aprofundamentos
do Magistério da
Igreja,
acontecimentos
sobre os
cristãos no
mundo, editorias
sobre o
Evangelho e
sobre os
documentos
papais,
entrevistas com
os sacerdotes e
com os
pelegrinos
húngaros em
visita a Roma,
em colaboração
com todos os
Padres Jesuítas
na Hungria e com
os nossos
correspondentes
em todo o mundo.
É isso que em
vinte minutos
por dia a nossa
redação propõe
aos ouvintes e
com uma
particularidade:
somente com
vozes femininas
coordenadas por
Marta Vertse.
O programa
húngaro da Rádio
Vaticana ao
longo dos anos
tornou-se uma
voz clara,
competente e,
acima de tudo,
autêntica a
serviço da
comunhão com os
cristãos
perseguidos.
Patrimônio ao
qual queremos
ser fiéis. Mesmo
no mundo de
hoje, que é
livre, mas
muitas vezes
confuso e a
procura de
valores, que é
justamente onde
surge o desafio
urgente da nova
evangelização.
(RB)
Atualidades
JORNAL BRITÂNICO FECHA DEPOIS DE 168 ANOS EM CIRCULAÇÃO POR USAR
ESCUTAS
TELEFÔNICAS
◊
Londres, 12 jul
(RV) – O
último a sair
que apague as
luzes. Após 168
anos de
atividades, o
semanário
britânico “News
of the World”
encerrou suas
atividades
depois que se
descobriu o modo
ilícito pelo
qual obtinham os
seus furos de
reportagem, ou
seja, a partir
de escutas
telefônicas.
O jornal
sensacionalista
é o mais vendido
(deste estilo)
do Reino Unido e
é de propriedade
do magnata
Rupert Murdoch,
que decidiu
fechar suas
operações com a
publicação do
seu último
número no
domingo 10 de
julho.
Em declarações
dadas à agência
de notícias
Aciprensa, nesta
segunda-feira, o
diretor do
jornal vaticano
L’Osservatore
Romano, Giovanni
Maria Vian,
ressaltou a
importância da
ética para os
meios de
comunicação.
Para o diretor,
"foi muito
lamentável o que
aconteceu, mas o
“News of the
World” foi a
ponta do
iceberg”. Ele
relembrou as
palavras de
Bento XVI para a
Jornada Mundial
das
Comunicações,
quando o
Pontífice
afirmou que se
deve falar de
infoética, como
se fala de
bioética.
A espionagem
telefônica era
pratica desde
2002. Nesse
período, a
diretora era
Rebekah Brooks,
que agora é
diretora geral
do grupo News
International –
proprietário do
“News of the
World” e do
jornal “The
Sun”, cotidiano
de grande
tiragem.
Grandes jornais
de todo o mundo
estão comentando
o escândalo e
apurando
informações.
Segundo
informações
oficiais, nos 11
000 documentos
apreendidos pela
polícia, foram
encontrados
dados de mais de
4 000
pessoas.(ED)
UGANDA:
LÍDERES
RELIGIOSOS
CONTRA MUTILAÇÃO
GENITAL FEMININA
◊
Campala, 12 jul
(RV) - Os
líderes
religiosos em
Uganda se uniram
para combater o
fenômeno da
Mutilação
Genital
Feminina.
Algumas Igrejas
dos distritos de
Kapchorwa e
Bukwo fizeram
uma aliança com
as ONGs locais a
fim de combater
essa prática
realizada nas
regiões
ugandenses de
Sebei e Pokot.
"Agora com o
apoio das
Igrejas poderão
ser feitos
progressos na
eliminação da
prática da
Mutilação
Genital
Feminina. Antes
não tínhamos o
apoio completo
das Igrejas, mas
agora os líderes
religiosos
uniram-se a nós
e poderemos
vencer essa
batalha" –
frisou a ONG
Inter African
Committee Uganda.
A ONG
Reproductive,
Educative
Community Health
ressaltou
que a Mutilação
Genital Feminina
e uma prática
comum também no
Quênia.
Segundo as
estatísticas, as
meninas
mutiladas, em
2011, no Quênia,
foram 820,
confirmando que
a Mutilação
Genital Feminina
ainda é
praticada não
obstante tenha
sido abolida
pelo Governo
queniano, em
2010. Os
culpados podem
pegar até 10
anos de prisão e
no caso de morte
da menina, são
condenados à
morte. (MJ)
© Rádio
Vaticano
2011