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FREI GALVÃO -
ARQUITETO, MESTRE DE OBRAS e PEDREIRO do
Mosteiro da Luz, obra declarada Patrimônio
Cultural da Humanidade pela UNESCO
www.dec.ufcg.edu.br/biografias/
Antônio Galvão de França, nome de batismo de
frei Antônio de Sant'Anna Galvão, o Frei Galvão
(1739 - 1822)
Sacerdote brasileiro nascido na cidade de
Guaratinguetá, interior do estado de São Paulo,
a poucos quilômetros do Santuário de Aparecida,
o primeiro santo nascido no Brasil. De uma
família de boas posses e de profunda tradição
católica, era filho de Antônio Galvão de
França, um imigrante português e Capitão-mor
da cidade, e de Dona Isabel Leite de
Barros, uma filha de fazendeiros, bisneta do
famoso bandeirante Fernão Dias Pais, o
caçador de esmeraldas. Educado para adquirir uma
formação humana e cultural, com a idade de13
anos foi enviado para o Colégio de Belém, dos
padres jesuítas, na Bahia. Depois de quatro anos
(1752-1756) decidiu renunciar a um futuro
promissor e influente para seguir a carreira
religiosa. Pretendia ser jesuíta, mas por causa
da perseguição movida contra os jesuítas pelo
Marquês de Pombal, entrou para o
convento franciscano de Taubaté. Aos 21 anos,
entrou para o noviciado na Vila de Macacu, no
Rio de Janeiro, onde (1761) fez seus votos
solenes e um ano após foi ordenado sacerdote
(1762). Foi para o Convento de São Francisco em
São Paulo a fim de aperfeiçoar os seus estudos
de filosofia e teologia. Terminados os estudos
foi nomeado Pregador, Confessor dos Leigos e
Porteiro do Convento e, depois (1769-1770) como
Confessor de um Recolhimento de piedosas
mulheres, as Recolhidas de Santa Teresa, em São
Paulo. Devido ao grande número de vocações,
viu-se obrigado a aumentar o recolhimento e
durante 14 anos (1774-1788) cuidou da nova
construção e outros 14 para a construção da
igreja (1788-1802), da qual foi arquiteto,
mestre de obras e até pedreiro, uma obra, hoje
conhecida como Mosteiro da Luz e declarada
Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. A
pedido do bispo de São Paulo, fundou o
Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba, SP
(1811), onde permaneceu por 11 meses para
encaminhar a nova fundação e comunidade.
Considerado santo já em vida, o povo católico
não deixou que ele saísse da cidade, assim,
viveu durante 60 anos no Convento de São
Francisco, na capital paulista, até sua morte,
em 23 de dezembro, e foi sepultado na igreja do
Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.
Seu túmulo sempre foi lugar de contínuas
peregrinações. Posteriormente, após a sua morte,
outros mosteiros foram fundados por essas duas
comunidades, seguindo assim, a orientação
deixada. Ficou conhecido popularmente pelas
pílulas de Frei Galvão, orações em
papeizinhos distribuídas gratuitamente, que
trazem a inscrição Depois do parto
permanecestes Virgem, Mãe de Deus, intercedei
por nós. Elas são confeccionadas até hoje,
pelas freiras do Mosteiro da Luz. Foi
beatificado pelo Vaticano (1998). Para virar
santo é necessária a confirmação de dois
milagres, o que aconteceu no final do ano
(2006). Em 16 de dezembro (2003) foi feito o
lançamento do livro de Eva Luzia Feliciano,
Novena com as Pílulas do Beato Frei Galvão,
Edições Loyola, São Paulo, no Instituto Itaú
Cultural, Av. Paulista, 149. Seu processo de
canonização foi iniciado na década seguinte
(1938) e retomado duas vezes (1949 / 1969) e
retomados os estudos (1980) com o Cardeal
Arns. O Processo Informativo na Arquidiocese
de São Paulo foi reaberto (1986) e concluído
cinco anos depois (1991) sob a orientação
(1990-1991) da Irmã Célia Cadorin.
O Decreto das Virtudes Heróicas (1996)
quando passou a ser chamado de Venerável,
e um Decreto sobre um Milagre (1998).
Beatificado em Roma pelo PapaJoão
Paulo II (1998) e após um novo Decreto sobre
outro milagre (2006), foi feito o anúncio
oficial da canonização do beato pelo Papa
Bento XVI em 23 de fevereiro (2007). A
cerimônia de Canonização foi programada para o
dia 11 de maio (2007), em São Paulo, durante a
visita do Papa ao Brasil. Madre Paulina
foi a primeira santa que morou no Brasil, mas
era migrante italiana e chegou no país aos 9
anos de idade (1875). Foi beatificada (1991) e
canonizada (2002), como Santa Paulina do
Coração Agonizante de Jesus, pelo papa
João Paulo II. |
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