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A INVENÇÃO DE HUGO
CABRET
(HUGO)
PARAMOUNT PICTURES e GK
FILMS Apresentam
Uma Produção GK FILMS/INFINITUM
NIHIL
Um Filme de MARTIN
SCORSESE
Distribuído por
PARAMOUNT PICTURES
BRASIL
Elenco
Papa Georges / Georges
Méliès..............................................
BEN KINGSLEY
Inspetor da
Estação..................................................
SACHA BARON COHEN
Hugo Cabret.....................................................................
ASA BUTTERFIELD
Isabelle....................................................................
CHLOË GRACE MORETZ
Tio
Claude..............................................................................
RAY WINSTONE
Lisette................................................................................
EMILY MORTIMER
Mama
Jeanne.......................................................................
HELEN McCRORY
Monsieur Labisse...............................................................
CHRISTOPHER LEE
Rene Tabard................................................................MICHAEL
STUHLBARG
Madame Emilie...........................................................
FRANCES DE LA TOUR
Monsieur Frick...............................................................
RICHARD GRIFFITHS
Pai de
Hugo.......................................................................................
JUDE LAW
Ficha Técnica
Dirigido por
....................................................................
MARTIN SCORSESE
Roteiro.......................................................................................
JOHN LOGAN
Baseado no Livro
de...........................................................
BRIAN SELZNICK
Produtores.......................................................................
MARTIN SCORSESE
GRAHAM KING
TIM HEADINGTON
JOHNNY DEPP
Produtores
Executivos....................................EMMA
TILLINGER KOSKOFF
DAVID CROCKETT
GEORGIA KACANDES
Diretor de
Fotografia.........................................ROBERT
RICHARDSON, ASC
Desenhista de
Produção.......................................................
DANTE FERRETTI
Editor........................................................
THELMA SCHOONMAKER,
A.C.E.
Figurino...................................................................................
SANDY POWELL
Música....................................................................................
HOWARD SHORE
Supervisor
Musical..............................................................
RANDALL POSTER
Supervisor de Efeitos
Visuais.......................................................
ROB LEGATO
Elenco...........................................................................................
ELLEN LEWIS
Estereógrafo......................................................................
DEMETRI PORTELLI
Maquiagem...................................................................................
MORAG ROSS
Autômato criado
por....................................................................
DICK GEORGE
Sinopse
A INVENÇÃO DE HUGO
CABRET é a incrível
aventura de um garoto
esperto cuja busca por
desvendar um segredo
deixado para ele pelo
pai transformará a sua
vida e a daqueles ao seu
redor, revelando um
lugar seguro e amável
que ele poderá chamar de
lar.
Notas de Produção
Tendo crescido em uma
área da cidade de Nova
York conhecida como
Little Italy nos anos 40
e 50, um jovem Martin
Scorsese criou uma
ligação profunda com as
salas de cinema da época
– não apenas pela
experiência de assistir
a filmes mas também pela
proximidade com seu pai,
que sentava com ele no
auditório escuro,
nutrindo o amor do
futuro diretor por essa
forma de arte. Assim,
quando o premiado livro
de Brian Selznick, A
Invenção de Hugo Cabret,
chegou às mãos do
diretor através do
produtor Graham King (O
TURISTA; A JOVEM RAINHA
VITÓRIA; DIAMANTE DE
SANGUE; OS INFILTRADOS;
UM LUGAR PARA RECOMEÇAR;
O AVIADOR; TRAFFIC), o
vencedor do Oscar® por
OS INFILTRADOS achou a
história profundamente
ressonante. “Foi
principalmente a
vulnerabilidade de uma
criança solitária que me
chamou a atenção”, conta
Scorsese. “Hugo vive
sozinho entre as paredes
de um tipo de mecanismo
gigante – a estação de
trem – e ele está
tentando estabelecer uma
ligação com o pai, já
falecido.” O autor Brian
Selznick fala da ideia
para o livro: “Lembro de
ter visto VIAGEM À LUA,
o fascinante filme de
Georges Méliès, de 1902.
O foguete que voava
direto para o olho do
homem da lua se fixou
firmemente na minha
imaginação. Queria
escrever uma história
sobre um garoto que
conhece Méliès, mas não
sabia qual seria a
trama. E então os anos
se passaram. Escrevi e
ilustrei mais de 20
livros. Aí, em 2003, li
Edison’s Eve, de Gaby
Wood. É uma história
sobre autômatos, e, para
minha surpresa, um
capítulo falava de
Méliès. Na hora imaginei
um menino subindo num
monte de lixo e
encontrando uma máquina
dessas.”
O escritor John Logan (O
AVIADOR; O ÚLTIMO
SAMURAI) seria o
escolhido para
transformar as palavras
e ilustrações de
Selznick em um roteiro
de cinema. Como ocorre
com a maior partes das
adaptações de livros
para filmes, algumas
coisas tiveram que
mudar. Logan comenta:
“Precisei cortar e
modificar certos
elementos da obra de
Brian para criar um
filme mais simplificado
e curto. Os desenhos
foram extremamente
úteis, porque eles me
lembraram storyboards de
filmes. Eram como um
mapa que eu podia
seguir.”
Na hora de encontrar os
atores ideais para viver
os papéis de A INVENÇÃO
DE HUGO CABRET, Scorsese
tomou uma decisão geral:
“Escolhi atores
ingleses, principalmente
para ser consistente,
usando o artifício de
que o sotaque inglês é
do mundo em que eles
estão. Apesar de ser
Paris de 1931, é uma
versão exaltada daquela
época e local.” Logo no
início, Asa Butterfield
(NANNY MCPHEE E AS
LIÇÕES MÁGICAS; O MENINO
DO PIJAMA LISTRADO) foi
testado para o papel de
Hugo. O diretor lembra:
“Ele leu duas cenas e
imediatamente me
convenceu”. O jovem
Butterfield não sabia
bem quem era Martin
Scorsese, mas havia
ouvido boas coisas sobre
ele. Asa conta: “Sabia
quem ele era, mas não
tinha visto nenhum de
seus filmes, porque a
maior parte deles é para
18 [restritos a 18 anos
ou mais na
Grã-Bretanha]. Minha mãe
me disse que ele era o
máximo. Quando fiquei
com o papel, todos
falaram: ‘Uau, que
incrível! Ele é um dos
melhores diretores de
todos os tempos!’” Para
contracenar com Hugo
retratando Isabelle –
afilhada de Papa Georges
e Mama Jeanne – a atriz
americana Chloë Grace
Moretz precisou, de
certa maneira, adotar um
disfarce. Scorsese
lembra: “Eu estava
testando algumas jovens
atrizes inglesas. Chloë
entrou e falou com um
sotaque inglês, e achei
que ela também fosse da
Inglaterra. Naquele
momento, começamos a
fazer leituras em pares
para Hugo e Isabelle, e
Asa e Chloë simplesmente
ficaram ótimos juntos.”
Para o papel-chave de
Georges Méliès,
conhecido como Papa
Georges, o diretor
convidou o vencedor do
Oscar® de Melhor Ator
por GANDHI Ben Kingsley
(A.I. – INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL; A MORTE E A
DONZELA; A LISTA DE
SCHINDLER; GANDHI), que
opina: “Georges tinha a
confiança e o carisma de
um grande mágico. Ele
precisava ser muito
preciso na execução de
seus truques – serrando
pessoas ao meio, fazendo
levitações,
desaparecimentos, esse
tipo de coisa – e
possuía destreza manual.
Sua precisão contagiava
seu elenco e a equipe.”
Para o papel do pai de
Hugo, Scorsese recorreu
a Jude Law ( UM BEIJO
ROUBADO; O AMOR NÃO TIRA
FÉRIAS; O AVIADOR; COLD
MOUNTAIN; A.I. –
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL;
GATTACA – A EXPERIÊNCIA
GENÉTICA).
Scorsese chamou Helen
McCrory (CHARLOTTE GRAY
– PAIXÃO SEM FRONTEIRAS)
para retratar Madame
Jeanne, o suporte e a
protetora de Méliès, que
em certa época foi
também sua musa. Sobre o
desempenho da atriz, o
diretor diz: “Ela foi
maravilhosa, trabalhando
em diferentes camadas,
sombras e cores em sua
atuação.”
René Tabard, o estudioso
de cinema que redescobre
Méliès, ficou por conta
de Michael Stuhlbarg
(REDE DE MENTIRAS), a
quem Scorsese também
elogia: “Ele consegue,
sem esforço, passar de
drama para comédia, de
um filme contemporâneo
para um projeto de
época”. Grande parte do
‘ambiente’ da estação de
trem surge das pessoas
que dependem do tráfego
no saguão principal do
local para sobreviver,
entre eles um senhor que
administra uma banca de
jornais, Monsieur Frick,
e sua vizinha, Madame
Emilie, dona de um café.
Para o papel do
levemente excêntrico
“casal em potencial”,
Scorsese chamou Richard
Griffiths (GREYSTOKE – A
LENDA DE TARZAN; GANDHI;
A MULHER DO TENENTE
FRANCÊS; CARRUAGENS DE
FOGO) e Frances de la
Tour (ALICE NO PAÍS DAS
MARAVILHAS; O LIVRO DE
ELI).
Para recriar o mundo de
Paris do início dos anos
30, integrantes da
equipe de arte
assistiram em torno de
180 filmes de Méliès,
aproximadamente 13 horas
ao todo, além de
trabalhos de René Clair
e Carol Reed, o cinema
avant-garde dos anos 20
e 30. Eles assistiram
também a filmes dos
irmãos Lumière e o
cinema mudo da década de
20 para estudar matizes
e tons do período. Parte
do projeto seria feita
em locações reais, mas a
maioria dele se
concentraria nos
estúdios Shepperton, na
Inglaterra, onde o
desenhista de produção
Dante Ferretti (O
AVIADOR; COLD MOUNTAIN;
A ÉPOCA DA INOCÊNCIA;
GINGER E FRED; O NOME DA
ROSA; E LA NAVE VA;
ENSAIO DE ORQUESTRA)
supervisionaria a
construção do mundo de A
INVENÇÃO DE HUGO CABRET,
que incluía uma estação
de trem de tamanho real
com todas as suas lojas,
o prédio inteiro de
Méliès, seu estúdio de
vidro, uma estrutura
vizinha bombardeada, uma
loja de vinhos
completamente abastecida
e um enorme cemitério
marcado por imensos
monumentos e criptas de
pedra, entre outros.
Quando finalizado, o
saguão principal da
estação ferroviária
preenchia um soundstage,
apresentando 45m de
comprimento, 36m de
largura e 12,5 de
altura. A cena em que
Hugo e Isabelle se
aventuram até a
biblioteca foi filmada
na Bibliothèque
Sainte-Geneviève.
O diretor de fotografia
vencedor do Oscar® por O
AVIADOR e JFK – A
PERGUNTA QUE NÃO QUER
CALAR Robert Richardson
(COMER REZAR AMAR; O
AVIADOR; NEVE SOBRE OS
CEDROS; O ENCANTADOR DE
CAVALOS; NIXON; JFK – A
PERGUNTA QUE NÃO QUER
CALAR; WALL STREET –
PODER E COBIÇA; PLATOON;
SALVADOR – O MARTÍRIO DE
UM POVO) havia preparado
gruas de iluminação do
lado externo das janelas
para simular o brilho do
sol, mas na hora de
filmar a luz entrou em
forma de cascata pela
volumosa biblioteca, uma
janela de cada vez.
O estereógrafo Demetri
Portelli (AS VIRGENS
SUICIDAS) descreve o
momento: “Um pouco do
clima foi enfatizado com
fumaça branca, para que
pudéssemos definir os
raios de luz. Na minha
tela de 3D, eles
pareciam vigas de
platina. Pela minha
experiência, isso só
pode ser alcançado
filmando em 3D.” Martin
Scorsese não esconde sua
afeição por esse
formato: “Com as
atuações e movimentos
certos, o trabalho
torna-se uma mistura de
teatro e filme, mas ao
mesmo tempo diferente de
ambos.”
A INVENÇÃO DE HUGO
CABRET é mais do que um
filme sobre um garoto
aventureiro em uma
missão de esperança.
Trata-se também da
descoberta e reafirmação
de um verdadeiro artista
do início do cinema. “O
que é incrível sobre
Méliès”, diz Scorsese,
“é que ele explorou e
inventou basicamente boa
parte do que fazemos
hoje. É uma linha direta
entre os filmes de
ficção científica e
fantasia dos anos 30, 40
e 50 até o trabalho de
Harryhausen, Spielberg,
Lucas, James Cameron.
Está tudo lá. Méliès fez
o que fazemos hoje com
computadores, tela verde
e tecnologia digital,
mas ele conseguiu apenas
com sua câmera e
estúdio.” Através de
cenas em flashback, o
público vê o arco
inteiro da carreira de
Méliès: de mágico a
diretor e, mais tarde,
dono de loja. Como o
diretor fez mais de 500
filmes, Scorsese
precisou encarar o
desafio de reduzir uma
lista tão extensa de
trabalhos para apenas um
punhado, finalmente
escolhendo o projeto de
1903 O REINO DAS FADAS
para ter seus
‘bastidores’ retratados.
O estúdio de vidro
original de Méliès foi
reconstruído no backlot
dos estúdios Shepperton
a partir de projetos
existentes e também
baseado em medidas e
fotos da construção
original.
O supervisor de efeitos
visuais vencedor do
Oscar® por TITANIC Rob
Legato (AVATAR; OS
INFILTRADOS; O AVIADOR;
APOLO 13 – DO DESASTRE
AO TRIUNFO) ficou
encarregado de descobrir
uma forma de alcançar os
efeitos de cinema que
Méliès criou apenas com
as ferramentas e
técnicas disponíveis na
época. O diretor usava o
método de tentativa e
erro: filmava, esperava
o filme ser revelado e
editado e depois
assistia a ele. Ou tinha
funcionado ou não.
Legato também utilizou
esse método para
alcançar a magia na tela
para Scorsese,
principalmente em uma
grande cena envolvendo
uma locomotiva
descarrilhada que
atravessa a estação
arrebentando uma imensa
janela até as ruas de
Paris. Um acidente
parecido ocorreu na Gare
Montparnasse em 23 de
outubro de 1895. Ele
explica: “Meu primeiro
instinto foi fotografar
a cena. Tinha boas
experiências,
fotografando modelos
miniaturas em TITANIC e
APOLLO 13 – DO DESASTRE
AO TRIUNFO. Então,
construímos o trem e a
janela [usando uma
escala 1:4], armamos a
mesma mecânica, e ele
reagiu de forma
semelhante a quando o
histórico acidente
aconteceu. Por fim,
colocamos o trem na
mesma posição em que
aparece na fotografia.”
Foram necessários 4
meses para a construção
do trem de 4,5m de
comprimento e da janela
da estação de 6m pela
equipe de design e os
engenheiros. Além disso,
modelos de bicicletas
miniaturas e malas foram
acrescentados à rua logo
abaixo da janela.
Com o filme pronto,
Scorsese conclui: “Como
diretor, sinto que tudo
realizado no cinema hoje
teve início com Georges
Méliès. E quando olho
para trás e vejo os seus
filmes originais, me
sinto emocionado e
inspirado, porque eles
ainda carregam a
vibração da descoberta
mais de cem anos depois
de terem sido feitos. E
também porque eles estão
entre as primeiras e
mais poderosas
expressões de um formato
de arte que eu amo, e ao
qual me dediquei pela
maior parte da minha
vida”.
(do Press Book para
divulgação na imprensa) |
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