Pe.
Tomaz
Hughes,
SVD
E-mail:
thughes@netpar.com.br
- -
-
FESTA
DA
SANTÍSSIMA
TRINDADE
(03.06.12)
Mt
28,
16-20
“Vão
e
façam
que
todos
os
povos
se
tornem
meus
discípulos”
Hoje
celebramos
o
mistério
insondável
de
Deus,
a
Santíssima
Trindade.
Durante
os
primeiros
séculos
da
sua
existência,
a
Igreja
lutou
com
dificuldade
para
expressar
em
palavras
o
inexprimível
- a
natureza
do
Deus
em
que
acreditamos.
Chegou
à
expressão
profunda
do
Credo
Niceno-Constantinopolitano
onde
celebra
o
Pai
“Criador
de
todas
as
coisas”,
o
Filho
“Deus
de
Deus,
Luz
da
Luz,
Deus
verdadeiro
de
Deus
verdadeiro,
gerado,
não
criado,
consubstancial
com
o
Pai’,
e o
Espírito
que
“dá
a
vida,
e
procede
do
Pai
e do
Filho”.
Mas,
mesmo
essas
expressões
tão
profundas
não
conseguem
explicar
a
Trindade,
pois
se
Deus
fosse
compreensível
à
mente
humana,
não
seria
Deus!
Dentro
das
limitações
da
linguagem
humana,
tentamos
expressar
o
mistério
da
Trindade
como
“três
pessoas
numa
única
natureza”.
Mas,
mais
importante
do
que
encontrar
fórmulas
filosóficas
ou
teológicas
abstratas
para
expressar
o
que
no
fundo
não
é
possível
definir,
é
descobrir
o
que
a
doutrina
da
Trindade
pode
nos
ensinar
para
a
nossa
vida
cristã.
Talvez,
o
livro
de
Gênesis
possa
nos
ajudar.
Lá
se
diz
que
Deus
“criou
o
homem
à
sua
imagem;
à
imagem
de
Deus
ele
o
criou;
e os
criou
homem
e
mulher”
(Gn
1,
28).
Se
fomos
criados
na
imagem
e
semelhança
de
Deus,
é de
um
Deus
que
é
Trindade,
que
é
comunidade,
unidade
perfeita
na
diversidade.
Assim
só
podemos
ser
pessoas
realizadas
na
medida
em
que
vivemos
comunitariamente.
Quem
vive
só
para
si
está
destinado
à
frustração
e
infelicidade,
pois
está
negando
a
sua
própria
natureza.
O
egoísmo
é a
negação
de
quem
somos,
pois
nos
fecha
sobre
nós
mesmos,
enquanto
fomos
criados
na
imagem
de
um
Deus
que
é o
contrário
do
individualismo,
pois
é
Trinitário.
No
mundo
pós-moderno,
onde
o
individualismo
social,
econômico
e
religioso
é
tido
como
critério
fundamental
da
vida,
a
Doutrina
da
Trindade
nos
desafia
para
que
vivamos
a
nossa
vocação
comunitária,
criando
uma
sociedade
de
partilha,
solidariedade
e
justiça,
no
respeito
do
diferente
do
outro,
pois
fomos
criados
na
imagem
e
semelhança
deste
Deus
que
é
amor
e
comunhão.
O
texto
evangélico
nos
faz
lembrar
que
somos
continuadores
da
missão
da
Trindade
encarnada
em
Jesus
de
Nazaré
- a
de
testemunhar
o
Reino
de
Deus,
vivendo
em
comunidade
o
projeto
de
Jesus,
o
missionário
do
Pai,
que
nos
congregou
na
Igreja
pela
ação
do
Espírito
Santo.
Na
medida
em
que
criarmos
comunidades
alternativas
de
solidariedade,
fraternidade,
justiça
e
paz,
estaremos
vivendo
na
imagem
e
semelhança
do
Deus
Uno
e
Trino,
comunidade
e
comunhão
perfeita,
que
nos
convida
a
participar
da
sua
própria
vida.
A
festa
de
hoje
não
é de
um
mistério
matemático
-
como
se
fosse
possível
explicar
“três
em
um”
-
mas
do
mistério
do
amor
de
Deus,
que
nos
criou
para
que
vivêssemos
comunitariamente
na
sua
imagem
e
semelhança.
É,
portanto,
ao
mesmo
tempo
celebração
e
desafio,
para
que
tornemos
cada
vez
mais
concreto
o
projeto
de
Deus
para
toda
a
humanidade,
no
caminho
do
discipulado
de
Jesus.
Décimo
Domingo
Comum
(10.06.12)
Mc
3,
20-35
“Quem
faz
a
vontade
de
Deus,
esse
é
meu
irmão,
minha
irmã
e
minha
mãe”.
Esta
segunda
parte
do
terceiro
capítulo
de
Marcos
nos
apresenta
uma
característica
bastante
usada
neste
Evangelho.
O
autor
intercala
uma
discussão
com
os
escribas
(vv.
22-30)
em
uma
cena
em
que
Jesus
se
defronta
com
a
incompreensão
da
sua
família
(vv.
20-21.
31-35).
Ele
usa
o
mesmo
procedimento
em
5,
21-43;
6,
7-33;
11,
11-21
e
14,
1-11.
A
finalidade
é
para
que
o
leitor
interprete
um
evento
à
luz
do
outro.
Assim,
no
texto
de
hoje,
devemos
nos
perguntar
com
os
versículos
que
tratam
dos
familiares
de
Jesus
e o
trecho
referente
à
discussão
com
os
escribas
lançam
luz
um
sobre
o
outro.
Na
verdade,
em
ambos
os
casos,
Jesus
é
objeto
de
acusações
falsas,
e é
incompreendido,
ou
até
rejeitado,
pelos
seus
familiares,
bem
como
pelas
autoridades
de
Jerusalém.
Não
há
dúvida
que
a
atividade
de
Jesus
causa
espanto
e
choque.
Trabalhando
até
a
noite
em
prol
dos
excluídos
e
sofridos,
misturando-se
com
gente
considerada
impura
pela
religião
oficial,
e
portanto,
com
esta
ideia
introjetada
na
visão
do
povo
comum,
e
criticando
fortemente
as
lideranças
religiosas
do
seu
tempo,
Jesus
parecia
para
muitos
“louco”
ou
possuído
por
um
demônio,
ou
algo
semelhante.
Numa
cultura
onde
“honra”
e
“vergonha”
eram
conceitos
chaves
para
qualquer
família,
os
familiares
de
Jesus
resolveram
conter
o
problema,
indo
“segurá-lo”
e
trazê-lo
para
a
casa
da
família.
O
confronto
com
a
família
continua
nos
vv.
31-35.
É
interessante
como
Marcos
constrói
a
cena.
Quando
os
parentes
chegam
ao
local
onde
ele
está
pregando,
eles
nem
tentam
entrar
para
escutá-lo
ou
para
conversar
com
ele.
Eles
deliberadamente
ficam
do
lado
de
fora
e
mandam
chamá-lo.
Isso
contrasta
muito
com
a
cena
de
dentro
-
onde
uma
multidão
está
sentada
ao
redor
de
Jesus
- a
atitude
de
discípulo.
Quando
é
informado
da
presença
dos
seus
parentes
fora,
Jesus
olha
aos
que
estão
ao
redor
dele
e
faz
uma
declaração
espantosa
e
contundente:
“Aqui
está
minha
mãe
e
meus
irmãos!”
O
texto
logo
explica
o
sentido
dessa
afirmação:
“quem
faz
a
vontade
de
Deus,
esse
é
meu
irmão,
minha
irmã
e
minha
mãe!”
Na
verdade,
Jesus
não
está
denegrindo
a
sua
família,
mas
insistindo
nas
novas
relações
que
nascem
do
discipulado
d’Ele.
Parentesco
não
traz
privilégio
nenhum
- o
importante
é
ser
discípulo
e
cumprir
a
vontade
de
Deus.
Assim
Jesus
afirma
que
na
medida
em
que
nós
nos
tornamos
discípulos/as,
teremos
a
mesma
dignidade
que
a
sua
mãe
e
parentes.
Tudo
se
relativiza
diante
das
exigências
do
Reino
e do
seguimento!
Embora
não
seja
uma
questão
de
grande
importância,
talvez
umas
palavras
sobre
o
sentido
da
frase
“irmãos
e
irmãs
de
Jesus”.
É
bom
lembrar
que
na
tradição
do
Oriente
Médio,
não
se
define
a
família
como
o
pequeno
núcleo
de
pai,
mãe
e
filhos,
mas
inclui
parentes
próximos
e
distantes.
A
versão
grega
do
Antigo
Testamento
usa
a
palavra:
“adelfos”
(irmão)
nos
dois
sentidos,
restrito
e
amplo
(Gn
29,
12 e
24,
48).
Podemos
dizer
que
na
tradição
cristã,
existem
três
tipos
de
interpretação
para
esta
questão.
Primeiro,
entende-se
o
termo
“irmão”
no
sentido
do
uso
oriental.
Segundo,
usando
um
documento
apócrifo
(não
canônico)
do
século
IV
chamado
Proto-Evangelho
de
Tiago,
se
diz
que
a
Maria
casou
com
um
viúvo
idoso,
José
que
já
tinha
seis
filhos/as:
Judas,
Tiago,
Joset,
Simão,
Lídia,
Lísia.
Assim,
os
“irmãos”
seriam
só
da
parte
de
José
e
não
da
Maria.
Terceiro,
seguindo
São
Jerônimo,
se
diz
que
são
primos
de
Jesus
em
primeiro
grau.
O
importante
é
saber
que
a
concepção
virginal
de
Jesus
está
claramente
ensinada
na
Bíblia
e
faz
parte
do
Credo
Apostólico.
Mas,
a
questão
da
virgindade
perpétua
de
Maria
não
é
tocada
nos
Evangelhos,
e
não
adianta
buscar
argumentos
neles
em
favor
ou
contra.
Essa
doutrina
faz
parte
da
fé
católica
desde
os
primórdios.
A
disputa
com
os
escribas
também
intriga
umas
pessoas
quando
fala
do
“pecado
contra
o
Espírito
Santo”
que
não
tem
perdão.
Em
que
consiste?
Segunda
a
nota
do
rodapé
da
Bíblia
TEB,
“este
pecado
consiste
em
negar-se
a
reconhecer
o
poder
que
atua
por
meio
de
Jesus,
atribuindo
a
Satanás
as
obras
que
ele
realiza
pelo
Espírito
Santo.
Tal
recusa
à
conversão
contraria
o
perdão”.
Mas,
as
palavras
fortes
referentes
a
este
pecado
não
devem
tirar
a
nossa
atenção
de
algo
muito
mais
importante
-
que
todos
os
outros
pecados,
por
tão
“pesados”
que
possam
ter,
têm
perdão.
Esse
fato
é um
grande
“Evangelho”,
ou
“Boa
Notícia”
e
deve
nos
animar
que
para
que
sejamos
portadores
dessa
mensagem
de
perdão
e
reconciliação
a
todos.
Décimo
Primeiro
Domingo
Comum
(17.06.09)
Mc
4,
26-34
“Com
que
coisa
podemos
comparar
o
Reino
de
Deus?”
O
texto
de
hoje
traz
à
tona
dois
elementos
muito
importantes
para
o
estudo
dos
Evangelhos
- “o
Reino
de
Deus”
e
“as
parábolas”.
Antes
de
olhar
o
texto
mais
de
perto,
convém
comentar
algo
sobre
esses
dois
termos
ou
conceitos.
Existe
um
consenso
entre
os
estudiosos
modernos,
sejam
católicos
ou
protestantes,
que
existem
dois
termos
nos
textos
evangélicos
que
provém
do
próprio
Jesus
e
que
não
dependem
da
reflexão
posterior
das
comunidades,
ou
seja,
“Reino”
e
Abbá”.
Estamos
tão
acostumados
de
ter
Jesus
como
“objeto”
da
pregação
que
esquecemos
que
Ele
não
pregou
a si
mesmo,
mas
o
“Reino
de
Deus”
(geralmente
citado
em
Mateus
como
o
Reino
dos
Céus,
para
evitar
o
uso
do
nome
de
Deus).
Toda
a
vida
de
Jesus
foi
dedicada
ao
serviço
desse
Reino,
que
Ele
nunca
define,
pois
é
uma
realidade
dinâmica,
mas
que
Ele
descreve
por
comparações,
usando
parábolas.
“Parábola”
é um
tipo
de
comparação,
usando
símbolos
e
imagens
conhecidos
na
vida
dos
ouvintes,
e
que
os
leva
a
tirar
as
suas
próprias
conclusões
(de
fato,
várias
vezes
temos
a
explicação
de
uma
parábola
nos
evangelhos,
mas,
essa
nasceu
da
catequese
da
comunidade
e
não
teria
feito
parte
da
parábola
original).
O
Capítulo
13
de
Mateus
talvez
seja
o
melhor
exemplo
do
uso
de
parábolas
para
clarificar
a
natureza
do
Reino
- ou
Reinado
- de
Deus.
No
tempo
de
Jesus
e
das
primeiras
comunidades
cristãs,
os
diversos
grupos
religiosos
judaicos
esperavam
a
chegada
do
Reino
de
Deus
e
achavam
que
poderiam
apressar
a
sua
chegada
- os
fariseus
através
da
observância
da
Lei,
os
essênios
através
da
pureza
ritual,
os
zelotas,
através
de
uma
revolta
armada.
O
texto
de
hoje
nos
adverte
que
não
é
nem
possível,
nem
preciso,
tentar
apressar
a
chegada
ou o
crescimento
do
Reino
de
Deus,
pois
ele
possui
uma
dinâmica
interna
de
crescimento
própria.
Como
a
semente
semeada
cresce,
independente
do
semeador
e
sem
que
ele
saiba
como,
assim
o
Reino
cresce
onde
plantado,
pois
também
tem
a
sua
própria
força
interna
que,
passo
por
passo,
vai
levá-lo
à
maturidade.
Assim,
o
texto
nos
ensina
o
que
Paulo
vai
ensinar
de
uma
maneira
diferente
aos
coríntios,
quando,
referindo-se
ao
trabalho
de
evangelização
desenvolvido
por
ele,
Apolo
e
outros/as
missionários/as;
ele
afirma
“Paulo
planta,
Apolo
rega,
mas
é
Deus
que
faz
crescer”
(1Cor
3,
6).
Uma
das
imagens
que
Jesus
usa
para
caracterizar
o
Reino
é a
do
grão
de
mostarda.
Embora
a
semente
seja
minúscula,
ela
cresce
até
se
tornar
um
arbusto
frondoso.
Assim
Jesus
quer
que
a
gente
relembre
que
é
importante
começar
com
ações
pequenas
e
singelas,
pois,
pela
ação
do
Espírito
Santo,
elas
poderão
dar
frutos
grandes.
Esta
parábola
é um
lembrete
para
que
não
caiamos
na
tentação
de
olhar
as
coisas
com
os
olhos
da
sociedade
dominante,
que
valoriza
muito
a
prepotência,
o
poder,
a
aparência
externa.
A
nossa
vocação
é
plantar
e
regar,
nunca
perdendo
uma
oportunidade
de
semear
o
Reinado
de
Deus
- ou
seja,
criar
situações
onde
realmente
reine
o
projeto
do
Pai,
projeto
de
solidariedade
e
amor,
partilha
e
justiça,
começando
com
sementes
minúsculas,
para
que,
não
através
do
nosso
esforço,
mas
da
graça
de
Deus,
eventualmente
cresça
uma
árvore
frondosa
que
abriga
muitos.
O
desafio
do
texto
é de
que
valorizemos
o
gesto
pequeno,
as
duas
moedas
da
viúva,
a
semente
de
mostarda,
não
nos
preocupando
com
os
resultados,
mas,
confiantes
no
poder
transformador
da
semente,
plantar
e
regar,
para
que
Deus
possa
ter
a
colheita!
NATIVIDADE
DE
SÃO
JOÃO
BATISTA
(24.06.12)
Lc
1,
57-66.80
“Ele
vai
se
chamar
João”
O
primeiro
capítulo
de
Lucas
é um
exemplo
da
capacidade
literária
desse
“artista
da
palavra”.
Usando
uma
forma
literária
bem
conhecida
do
seu
tempo,
a da
“anunciação”,
Lucas
prepara
o
chão
para
que
a
sua
obra
demonstre
a
transição
do
antigo
ao
novo
povo
de
Deus,
da
antiga
à
nova
aliança.
O
capítulo
faz
paralelos
entre
duas
histórias
de
anunciação,
a
Zacarias
e a
Maria.
Ambos
os
texto
seguem
o
estilo
convencionado
dessa
forma
literária:
a
anunciação
de
um
evento,
em
nome
de
Deus,
feito
por
um
mensageiro
divino
(nestes
casos,
Gabriel);
uma
objeção
ao
anúncio
(a
idade
de
Isabel
e
Zacarias,
a
virgindade
de
Maria)
e um
esclarecimento
da
parte
do
enviado,
e a
reação
do
destinatário:
no
caso
de
Zacarias,
a
incredulidade,
da
parte
de
Maria,
a
fé.
Assim,
Zacarias
fica
mudo
(os
ritos
do
Templo
não
têm
mais
nada
a
dizer
ao
povo),
enquanto
Maria
canta
a
misericórdia
de
Deus
para
com
seu
povo,
no
Magnificat!
O
casal
justo,
Zacarias
e
Isabel,
representa
o
Antiga
Aliança,
que
agora
será
substituída
pela
Nova,
representada
por
Maria,
José
e
Jesus.
Essa
transição
é
ainda
simbolizada
pelos
locais
escolhidos
para
a
anunciação,
- a
primeira
se
dá
no
Templo
a um
sacerdote,
a
segunda
na
vila
de
Nazaré
a
uma
moça
interiorana.
E a
história
da
circuncisão
e
escolha
do
nome
de
João
em
1,
59,
é
paralela
aos
mesmos
eventos
na
vida
de
Jesus
em
2,
21.
Tipicamente,
os
nomes
dados
aos
dois
meninos
indicam
a
sua
missão:
o
nome
“João”
quer
dizer
“Deus
tem
piedade”,
é
prefigura
a
sua
missão
- de
pregar
a
misericórdia
de
Deus
ao
povo
convidado
ao
arrependimento
dos
pecados.
O
nome
“Jesus”
significa
“Deus
salva”,
e
também
é o
resumo
da
missão
de
Jesus,
o
único
salvador
da
humanidade.
O
texto
de
Lucas
de
hoje,
referente
a
João,
contém
os
temas
centrais
da
toda
a
sua
obra:
o
Espírito
Santo
(v.
80);
a
misericórdia
de
Deus
(v.
58);
a
opção
de
Deus
pelos
pobres
e
marginalizados
(v.
58);
a
alegria
profunda
(v.
58);
a
oração
(vv.
67-79)
e a
importância
das
mulheres
na
História
da
Salvação
(vv.
57.60).
A
festa
de
hoje
nos
faz
lembrar
a
missão
de
João
- a
de
demonstrar
a
presença
do
salvador
no
meio
do
povo.
Hoje,
quem
é
que
tem
essa
mesma
missão?
São
os
cristãos
de
hoje,
nós,
chamados
a
testemunharmos
esta
presença
salvadora
no
meio
do
mundo
moderno.
Para
Lucas,
este
testemunho
é a
missão
de
todo
cristão
(At
1,
8),
e é
para
isso
que
recebemos
o
dom
do
Espírito
Santo.
No
esquema
de
Lucas,
João
era
o
precursor
-
aquele
que
apontava
para
a
presença
de
quem
implantaria
o
projeto
de
Deus
no
mundo;
Jesus
era
o
enviado
do
Pai
para
que
este
projeto
do
Reino
se
concretizasse;
e
somos
nós,
as
comunidades
cristãs,
que
temos
a
missão
de
prolongar
esta
missão,
“até
os
confins
da
terra”(At
1,
8b).
A
celebração
de
hoje,
do
“maior
de
todos
os
profetas”,
nos
desafia,
para
que
corajosamente
assumamos
a
nossa
vocação
profética,
pois
somos
continuadores
dessa
missão,
iniciada
com
João,
realizada
em
Jesus
e
continuada
na
Igreja,
de
sermos
“testemunhas
minhas...
até
os
extremos
da
terra”
(At
1,
8)
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Pe.
Tomaz
Hughes,
SVD
E-mail:
thughes@netpar.com.br
Textos
anteriores
em
www.maikol.com.br
,
clique
em
Hughes
(lado
direito
do
site).
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Viagem para Terra Santa e Itália de 5 a 18 de Outubro de 2012:
PEREGRINAÇÃO TERRA SANTA E ITÁLIA 2012 | SAÍDA PREVISTA | 05/10/12 14 DIAS |
Tel Aviv – Belém – Tiberíades – Mar da Galiléia – Cafarnaum - Nazaré - Jericó -
Jerusalém – Roma – San Giovani – Lanciano – Assis.
SAÍDA: 05 OUTUBRO 2012 | Viagem organizada para famílias, casais, amigos e jovens de todas as
idades, que desejam algo mais do que conhecer um destino, buscam conhecimento e realização.
Viajaremos acompanhados do Pe. Máikol com muita paz e espiritualidade.
Inscreva-se hoje em nossa viagem e venha realizar seu sonho de conhecer a TERRA SANTA!
Acompanhamento exclusivo da LIBERMUNDO TURISMO.
05/10 | CURITIBA / SÃO PAULO / ROMA: Saída de Curitiba, encontro com o guia no aeroporto Afonso Pena, partida com destino a São Paulo. Chegada no Aeroporto de Guarulhos, embarque. Noite a bordo.
06/10 | ROMA / TEL AVIV: Chegada em Amsterdam, troca de vôo e seguiremos para Terra Santa. Chegada a noite.
07/10 | TEL AVIV / CESAREIA / HAIFA / ACRE / GALILÉIA: Após o café da manhã, seguimos pela costa até Cesareia Marítima para visitar o teatro romano, a cidade cruzada e o aqueduto. Continuação até Haifa para visita ao Mosteiro Carmelita de Stella Maris, e depois ao monte Carmelo aprecie uma vista panorâmica dos jardins persas do Templo Bahai e do porto na baía de Haifa.Continuação até Acre, cidade cruzada onde visitamos as fortificações medievais. Hospedagem e jantar na Galiléia.
08/10 | GALILÉIA / CANÁ / NAZARÉ: Após o café da manhã seguimos para Tabgha, lugar da multiplicação dos pães e dos peixes. Continuamos até Cafarnaum onde estão a antiga sinagoga e a casa de São Pedro. Em seguida realizamos um passeio de barco pelo mar da Galiléia, almoço incluso, “peixe de Pedro”. À tarde, via Tiberíades e Caná da Galiléia viajamos para Nazaré. Visita da Basílica da Anunciação, a carpintaria de José e a Fonte da Virgem. Hospedagem e jantar na Galiléia.
09/10 | GALILÉIA / VALE DO JORDÃO / JERICÓ / JERUSALÉM: Após o café da manhã, saída para o monte das Bem Aventuranças, lugar do Sermão da Montanha de Jesus. Seguimos viagem pelo Vale do Jordão, onde realizamos a renovação do Batismo no Rio Jordão. Visita ao Monte Tabor (lugar da Transfiguração de Jesus). Continuamos via Jericó, cidade onde Zaqueu quis ver Jesus. A cidade mais velha do mundo. Seguida para Jerusalém. Entrada Triunfal. Jantar.
10/10 | JERUSALÉM / QUMRAN / MAR MORTO / BELÉM: Após o café da manhã seguimos para Qumram, sítio arqueológico aonde foram encontrados os manuscritos do Mar Morto. Se o clima permitir banharemos nas águas salgadas e terapêuticas do Mar Morto. Logo apos continuamos viagem para Belém via Betania). Visita da Igreja da Natividade, Gruta do Nascimento, Capela de São Jerônimo e de São José. Regresso a Jerusalém (estas visitas estão sujeitas as condições de segurança). Hospedagem e jantar.
11/10 | JERUSALÉM / CIDADE NOVA / EIN KAREM: Após o café da manhã saída para uma visita da Cidade Nova de Jerusalém. Visita ao santuário do Livro no Museu de Israel (onde estão expostos os manuscritos do Mar Morto) e ao modelo que representa a cidade de Jerusalém à época de Jesus. Depois seguimos até o Memorial de Yad Vashem (Museu do Holocausto). Continuamos para Ein Karem para visita as Igrejas da Visitação e de São João Batista. Hospedagem e jantar.
12/10 | JERUSALÉM / MONTE DAS OLIVEIRAS / CIDADE ANTIGA: Após o café da manhã saída via Monte Scopus (vista da Universidade Hebraica de Jerusalém) até o Monte das Oliveiras. Panorâmica da Cidade Amuralhada. Continuação até o Dominus Flevit e o Getsêmani, a Basílica da Agonia. Continuamos até a Cidade Velha de Jerusalém. Via Dolorosa, Igreja do Santo Sepulcro, Monte Sião, Túmulo do Rei Davi,Cenáculo (lugar da última ceia), a Abadia da Dormição. Visita ao Muro das Lamentações e vista da Explanada do Templo. Hospedagem e jantar em Jerusalém.
13/10 | JERUSALÉM / EMAUS / TEL AVIV / ROMA: Café. Manhã livre para compras. A tarde visitaremos o “Pater Noster” e continuaremos viagem via Emaus. Tel Aviv. Chegada breve visita à cidade de Tel Aviv-Jaffa e embarque para Roma.Chegada e traslado ao hotel. Jantar.
14/10 | ROMA / SAN GIOVANNI (381KM): Café. Seguiremos cedo para San Giovanni Rottondo. Chegada no início da tarde, iremos visitar a Igreja Antiga, com visita à cripta e ao Museu de Padre Pio, as estações da Via Sacra e principalmente a Casa Alívio do Sofrimento, a Cripta e visita do acervo histórico da vida do Santo e Monte Santo Angelo e a gruta de São Miguel Arcanjo. Jantar e hospedagem.
15/10 | LANCIANO / ASSIS: Café. Seguiremos viagem para Assis, local do nascimento de São Francisco de Assis e da fundação da Ordem dos Franciscanos. Após visita da cidade possibilidade de participarmos da celebração. Jantar.
16/10 | ASSIS / ROMA: Café. Seguiremos cedo para Roma. Chegada e iniciaremos nossa visita panorâmica da cidade, com tempo para almoço. Parada no Coliseu, Vaticano e Basílica de São Paulo. Jantar no hotel.
17/10| ROMA / BRASIL: Café. Dia livre para compras. Traslado e regresso ao Brasil.
18/10| ROMA / BRASIL: Chegada ao Brasil, pela manhã.
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SERVIÇOS INCLUSOS:
:: Bilhete aéreo Curitiba / Tel Aviv / Roma/ Curitiba, voando Alitalia em classe econômica com tarifa especial
de grupo.
:: Viagem de ônibus em Israel com guia falando português e entrada aos lugares para visita conforme descrito
no roteiro.
:: 07 Noites de hospedagem em Israel em Hotelaria Primeira, com café e jantar.
:: 05 Noites de hospedagem na Italia ( 2 Roma, 1 San Giovanni, 1 Lanciano, 1 Assis ) com café e jantar.
:: 01 almoço especial em Tabha. (sem bebidas) + Passeio de barco pelo Mar da Galiléia.
:: Viagem em Ônibus na Itália com guia acompanhante.
:: Seguro viagem Plano Europe.
:: Acompanhamento desde Curitiba + Kit viagem.
VALOR POR PESSOA COM BASE NO APARTAMENTO ESCOLHIDO:
DUPLO :: US$ 5.380
TRIPLO :: US$ 5.300 SINGLE :: US$ 6630
Adicionar o valor das taxas de US$ 240,00 ( pagas a vista ).
A compartir, a pessoa pagará preço de duplo e compartirá o apartamento com mais uma ou duas pessoas.
FORMA DE PAGAMENTO:
Entrada de 25% + Saldo em 5 x sem juros no cartão e boleto. Boleto a ultima parcela tem que vencer antes do embarque ( Salvo se a agência se responsabilizar ).
HOTÉIS PREVISTOS:
Tel Aviv (Israel ): Grand Beach (Cat. Primeira)
Jerusalém (Israel): Regency (Cat. Primeira)
Tiberíades (Israel): Royal Plaza (Cat. Primeira)
San Giovanni: Gran Paradadiso
Roma: Aran Park
Assis: Roseo Assis |
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NÃO INCLUI: Taxas extras, passeios não citados, refeições, bebidas, lanches, extras de caráter pessoal e nada que não conste como “serviços inclusos”.
NOTAS: Valores por pessoa em apartamento duplo (aéreo e terrestre), em dólares convertidos em reais no dia do pagamento. | Ao inscrever-se em uma das nossas viagens o viajante declara ter conhecimento das condições gerais da operadora. | Os lugares são limitados, consulte sempre a disponibilidade antes da venda. | Valores sujeitos a alterações sem prévio aviso. | O acompanhamento do Sacerdote está condicionado a formação mínima de grupo com 30 pagantes. | Taxas de embarque e serviço US$ 240,00 por pessoa.
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Libermundo:
Rua Mariano Torres, 401 - Loja 4 - Centro - Curitiba-PR - CEP 80060-120
Fone ( 41 ) 3018 - 1817