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CELULAR SEMPRE NA BOLSA, MAS DESLIGADO
De: Theresa Catharina de Goes Campos
Data: 14 de julho de 2012 17:49
Assunto: muito bom saber que está
apreciando meu livro de poesias
exatamente como eu gostaria que todos o
lessem: aos poucos! E que recorda mamãe,
que foi sua amiga...OBRIGADA pelas
orações e por seu carinho ao
lembrá-la...!
Para: Mathilde Maria
Estimada Mathilde Maria:
Ainda aqui em São Paulo, (...) gostei
muito de receber o seu atencioso, gentil
e-mail. Sua leitura, aos poucos, de meu
livro de poesias, agrada-me
sobremaneira, considerando que assim eu
gostaria que todos lessem as obras que
escrevi (todos os seis livros,
publicados desde 1970): sem pressa,
refletindo.
Fiquei bastante emocionada, também,
porque lembrou mamãe, que foi sua amiga.
Aliás, papai e mamãe eram amigos seus,
de você e seu esposo. Obrigada pelas
orações.
Sobre o celular e outros "brinquedinhos"
eletrônicos usados hoje de forma abusiva
pela maioria das pessoas, a cada dia
mais me entristeço ao constatar que
essas tecnologias provocam o
desligamento da vida, da convivência, a
cegueira para o próximo e seus direitos,
suas necessidades, além de problemas de
saúde.
O meu celular nunca deixa de me
acompanhar, há 14 (quatorze) anos,
carregado e desligado (nem no
"silencioso" fica...), para ser usado se
eu precisar chamar um táxi ou para uma
emergência. O meu BIP, há três anos, não
sai comigo. Quando retorno, para casa ou
para o hotel, leio as mensagens e tomo
as devidas providências. Quando volto a
sair, não levo comigo porque já fiz tudo
que era preciso, inclusive, tendo
respondido, igualmente, às mensagens
telefônicas deixadas na minha secretária
eletrônica, bem como aos fax recebidos.
Afinal, não quero, nem preciso ser uma
pessoa instantânea, que responde de
imediato...por que isso? Não estou de
plantão! O celular habitou mal os seus
usuários descontrolados!
Não aceito ficar ligada ao celular, nem
utilizo em demasia as outras facilidades
eletrônicas...porque acho mais
importante eu prestar atenção à vida, à
convivência e ao meu próximo.
Recomendações ao esposo .
Abraços carinhosos de
Therezita
Data: 14 de julho de 2012 11:34
Para: Theresa Catharina de Goes Campos
Prezada Therezita, meu abraço. Como
disse a você, estou lendo seu livro de
poesias aos poucos, como é meu costume,
nunca tenho pressa... Pode acreditar, eu
estava lendo sobre o que escreveu do
celular e pensando comigo, é justamente
o que acho sobre ele, só que não tenho
sua inteligência para me expressar. Indo
em frente na leitura, me deparo com uma
linda poesia sobre sua mãe e, ao ver a
data, 14 de junho de 2008 quando ela
faleceu, pensei: (...) faz quatro anos
de saudade, não é mesmo? Não foi
incrível a coincidência? Hoje, portanto,
ela será lembrada em minhas orações. Meu
carinho, Mathilde Maria
De:
Tereza Lúcia Halliday
Data: 14 de julho de 2012 18:57
Assunto: Resposta: CELULAR SEMPRE NA
BOLSA, MAS DESLIGADO!
Para: Theresa Catharina de Goes Campos
Bravo, Therezita!
Irmanamo-nos também na visão e uso do
celular. O meu, eu chamo "meu celular
semi-secreto", porque pouquíssimas
pessoas têm o número: Henrique, meus
irmãos, as cuidadoras de Mamãe...
Em casa, ele vive desligado, pois tudo
resolvo pelo fone fixo com fax e
secretária eletrônica.
Na rua, só o mantenho ligado para
eventual emergência com Mamãe (91 anos e
meio).
Nunca dou o número do meu celular a
pessoas jurídicas.
Grande abraço, Tereza Lúcia. |
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