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A ESCOLHA DE TER MAIS FILHOS
Não sou assinante, nem leitora habitual da
revista VEJA, mas a minha irmã Victoria
Elizabeth, casada há 41 anos e mãe de dois
filhos (o mesmo número de filhos que eu tive),
com entusiasmo me deu, para leitura, já tendo
assinalado os parágrafos de sua preferência, o
artigo "Querido, vamos ter mais um?", publicado
na ed.2285 (5 de setembro 2012).
Na capa do semanário, está a chamada para a
matéria: "Família - Por que tantos pais
decidiram partir para o terceiro filho".
O texto de Simone Costa (p. 139 - 142) não é
irrealista, porque reconhece o que uma família
numerosa exige dos pais: desde os sacrifícios
rotineiros, as preocupações, os cuidados noite e
dia, às despesas obrigatórias. Apesar dessa
objetividade, e da pequena, embora crescente
estatística sobre tal decisão dos casais, o
artigo enfatiza que esses filhos "a mais"
refletem uma escolha responsável, consciente dos
benefícios (imediatos e futuros), em sua
formação, ao lado dos irmãos, além de motivações
existenciais, visando à qualidade de vida no
presente e porvir de seus pais. Trazem muita
alegria, levando a oportunidades de partilha e
solidariedade. Evita-se o egoísmo que parece
dominar, nos lares onde reinam sozinhos os
exigentes filhos únicos que, em sua maioria
criados sem limites, cumulados de repetidos
mimos no ambiente familiar, exibem um
comportamento descontrolado onde quer que
estejam.
Ótimo, ler uma reportagem a ressaltar a
importância das famílias em que as mães
escolheram ter mais filhos e a eles decidiram se
dedicar, com o apoio dos maridos e pais. Nós
também acreditamos que vale a pena se ter, com
responsabilidade, uma família numerosa, propícia
ao aprendizado da convivência e da generosidade,
à medida que os laços se fortalecem, na
disciplina que se faz necessária, porque
essencial à ordem, nessa organização cooperativa
doméstica.
Essa motivação a mais para a vida e o trabalho é
um presente maravilhoso para os filhos.
Consideramos um verdadeiro tesouro, recebido de
nossos pais: o exemplo de atitudes, a nossa
formação e os irmãos que tão generosamente nos
deram. Éramos três irmãos. Com o passar do
tempo, parece aumentar, o valor desse
tesouro...na percepção do que representa para os
filhos e irmãos.
Depois que nossos pais (casados por quase 56
anos, quando a morte os separou) e nosso irmão
faleceram, o núcleo familiar continuou a existir
em nós, as duas irmãs. Cada vez mais conscientes
do que somos, como irmãs. Porque nossos pais,
graças a Deus, nos deram irmãos. Éramos
três...agora somos duas.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília-DF, 02 de setembro de 2012.
De: VICTORIA ELIZABETH BARROS
Data: 3 de setembro de 2012 12:07
Assunto: A ESCOLHA DE TER MAIS FILHOS
Para: Theresa Catharina de Goes Campos
Querida irmã Therezita,
Achei excelente seu texto sobre a reportagem da
VEJA. Você conseguiu expressar com muita clareza
e com palavras sábias o nosso pensamento sobre a
matéria que, para nós, foi muito importante,
pois valorizou a importância da família numerosa
e seus valores, numa sociedade atual tão
materialista e egoísta. Parabéns pela matéria e
fico muito grata pelo seu interesse neste meu
pedido. Não saberia me expressar tão bem! Agora
faça como achar melhor, sem prejudicar seu
trabalho..... Com carinho, desejando uma ótima
semana. Beijos . Victoria
De: VICTORIA ELIZABETH BARROS
Data: 4 de setembro de 2012 14:47
Para: Theresa Catharina de Goes Campos
Querida Therezita,
(...) a matéria foi ótima, bem atual e
fundamentada cientificamente; e nós, leitores
assíduos da VEJA, continuaremos aprovando e
elogiando reportagens como esta, que valorizam a
família e os princípios cristãos, que priorizam
o ser humano. Um beijo carinhoso
da irmã Victoria.
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