Theresa Catharina de Góes Campos

  PARA ENFRENTAR O TELEMARKETING E CONVIVER COM O TELEFONE

O assédio do telemarketing, irritante, invasivo e desrespeitoso, a qualquer hora do dia e da noite, está levando algumas pessoas a deixarem de atender ao seu telefone residencial, um efeito indesejável, porque anula a utilidade de uma linha telefônica.

Enquanto as autoridades não tomarem as medidas necessárias, com urgência, para impedir esse abuso ao cotidiano do cidadão, vale recorrermos a iniciativas que nos façam assumir nossa capacidade para redefinir o nosso espaço de vida, assumindo um comportamento indicativo de nossa liberdade pessoal.

Tenho algumas regras para lidar com o problema do telemarketing, sem deixar de conviver com a utilidade do telefone...Funcionam maravilhosamente para mim. Talvez sejam úteis para alguém mais...

1 - Exercito a minha assertividade e a boa educação.

Recuso as ofertas, sempre de maneira educada, sem perder a calma, inclusive, porque essa atitude de tranquilidade me faz bem. Como sou uma pessoa de fé, aproveito a oportunidade...
Encerro a ligação com as palavras: "Louvado seja Deus!". E desligo em paz.

2 - Se naquele momento não posso, nem gostaria de ser interrompida no que estou fazendo, simplesmente não vou atender ao telefone...e a desistência da chamada ocorre. Aquele ruído invasivo não pode, não deve me controlar - é uma questão de treino, um exercício de disciplina muito bem-vindo ao nosso processo existencial de constante aperfeiçoamento.
Nem no meu BIP, nem na minha Secretária Eletrônica, jamais recebi qualquer mensagem de "telemarketing"! Meus recados são, realmente, de meus relacionamentos pessoais e profissionais...aos quais responderei logo que eu puder.

3 - Não atendo a telefone durante as refeições, nem se estiver durante ou terminando o banho.

4 - Evito atender o telefone se estou com visita em casa (não me refiro a hóspedes, claro!).

5 - Aconselho que, nos breves encontros fora da residência, as pessoas com quem estamos falando sejam a nossa prioridade naquele momento. Atender telefone é descortesia, sim! Aliás, no trabalho a regra também vale! Quem está diante de nós é a prioridade - não é o telefone!

Se a descortesia vem dominando, na sociedade em que vivemos, tenhamos a personalidade, a coragem de ser a exceção, com inteligência, cortesia e sensibilidade, expressando a nossa diferença de ser, agir e viver melhor.

Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília-DF, 10 de outubro de 2012

(Sobre o assunto, recomendo a leitura do excelente artigo da escritora e jornalista Tereza Halliday, que estou divulgando em meus sites:
http://www.theresacatharinacampos.com/comp5070.htm)

De: Malu Perlingeiro
Data: 10 de outubro de 2012 12:59
Assunto: Re: PARA ENFRENTAR O TELEMARKETING E CONVIVER COM O TELEFONE
Para: Theresa Catharina de Goes Campos

Gentileza gera gentileza!
Texto ótimo para uma boa reflexão.
Beijos,
Malu


De: elizabeth barros
Data: 23 de outubro de 2012 17:15
Assunto: Re: PARA ENFRENTAR O TELEMARKETING E CONVIVER COM O TELEFONE
Para: Theresa Catharina de Goes Campos

Prezada Tia Therezita, gostei muito de seu artigo sobre o assédio do telemarketing e o uso do telefone. A senhora nos transmitiu conselhos muito bons para conseguirmos lidar com certas situações do dia-a-dia. Devemos realmente criar prioridades em nossa vida e segui-las para termos um cotidiano mais tranquilo, sem tantos atropelos e situações constrangedoras.

Beijos, de sua sobrinha, Elizabeth.

 

Jornalismo com ética e solidariedade.