Theresa Catharina de Góes Campos

  SAINT-EXUPÉRY E A SUA "CIDADELA" (obra póstuma)
 

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cidadela, de Antoine de Saint-Exupery - Revisto e adaptado para o Português do Brasil, Agosto 2009

Antoine de Saint-Exupéry

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo) foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial, terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe.

Apaixonado desde a infância pela mecânica, estudou a princípio no colégio jesuíta de Notre-Dame de Saint-Corix, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano da Primeira Guerra Mundial, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permanece até 1917. Quatro anos mais tarde, em abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.

A 17 de junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. No ano seguinte, 1922, já é piloto militar brevetado, com o posto de subtenente da reserva.
 
Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começa então sua carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar, na mesma equipe dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Foi por essa época, quando chefiou o posto de Cap Juby, que os mouros lhe deram o cognome de senhor das areias.

Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Recentemente, o alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse ter lamentado a morte de Saint-Exupéry. Em 3 de novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Seu corpo jamais foi encontrado.
Suas obras são caracterizadas por alguns elementos como a aviação e a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
 
"Estou escrevendo um poema" - é assim que, em carta a um amigo em 1936, Antoine de Saint-Exupéry chama os textos que dariam origem a Cidadela.
 
Publicado na França em 1948, quatro anos após a morte trágica de seu autor, este livro pode ser considerado a suma de todos os temas exuperianos. Nele, numa linguagem em que a poesia e a meditação filosófica se dão as mãos, Saint-Exupéry concentrou as marcas de sua experiência humana: a solidão, o silêncio, as imagens do deserto, o programa do tédio e da morte, do prazer e da liberdade, do "sentido da vida".
 

Jornalismo com ética e solidariedade.