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AS PRAGAS MORAIS DA ATUALIDADE
Em uma sociedade gravemente doente, o próximo
jamais merece respeito...nem mesmo é enxergado
(tal o egoísmo, a indiferença, a alienação do
indivíduo egocêntrico!) !
Como se o outro não existisse...nem o seu
espaço, nem os seus direitos são reconhecidos.
Eis a ferida aberta que vemos a cada passo, nos
dias atuais. Como lutar contra esse mal
epidêmico, em prol de estabelecer uma
fundamental abertura para o outro ?
Como aprender a olhar o próximo com simpatia?
Como reconquistar a nossa sensibilidade humana ?
Como entender a necessidade de criarmos um clima
de empatia?
Como evitar que nossos olhos se deixem vendar,
como se fossem cegos à presença de nosso próximo
que caminha pela vida a nosso lado?
Precisamos defender e preservar a nossa
individualidade sem perder a dimensão do
coletivo, sem nos isolarmos da comunidade.
Conseguiremos fazer isso, se nos esforçarmos
para praticar atitudes de conscientização.
Que nos recusemos a aceitar a praga do
desinteresse em nossa rotina. Porque a
indiferença amortece o que temos de melhor, como
seres humanos.
Hipnotizados pelos brinquedos eletrônicos,
vivemos como indivíduos aprisionados aos
celulares, tablets, facebooks, twitters e
similares!
Nós nos imaginamos universais...sem nos
apoiarmos na comunicação com aqueles mais
próximos de nós!
Impressiona a qualquer estudioso a observação
dos que, em movimento, sentados, ou comendo e
bebendo, abandonaram o hábito de ler jornais,
revistas e livros.
E conversar com a pessoa a seu lado ou à sua
frente, nem pensar...são ignorados, sem a menor
cerimônia! Digamos a verdade: isso não é
progresso, nem desenvolvimento e, muito menos,
viver! Não seria, pelo contrário, uma forma
automatizada de agirmos como robôs
multiplicados?!
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília-DF, 18 de abril de 2013
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