Drama
existencialista e romântico,
com
roteiro
e direção de Terrence
Malick, aborda
temas e situações da
atualidade, inclusive,
questões ambientais e crises
socioeconômicas.
No elenco, estão:
Rachel McAdams, Ben Affleck,
Javier Bardem, Olga
Kurylenko, Charles Baker,
Romina Mondello, Darryl Cox,
Cassidee Vandalia, Tamar
Baruch, Tatiana Chiline,
Gregg Elliott.
Neil se encontra dividido
entre dois amores: Marina, a
mulher europeia que veio aos
Estados Unidos para estar
com ele, e Jane, uma paixão
antiga de sua cidade natal
com a qual ele se reconecta.
O envolvimento complicado de
Neil com as duas mulheres em
sua vida e o conflito do
Padre Quintana com sua fé,
levam os dois homens a
refletir sobre os diferentes
tipos de amor.
O compromisso que cada um
dos dois assumiu deve ser
considerado uma obrigação,
por vezes cumprida com um
esforço excessivo? Ou
deveríamos aceitar que o
amor muda frequentemente e,
portanto, nem sempre dura?
Será que o sofrimento pode
unir mais os amantes do que
a alegria?
"AMOR
PLENO" é um
filme difícil de se
enfrentar, duro de se ver,
cru e chocante no seu
realismo, mas reconheço que,
apesar das restrições morais
que faço a umas poucas
cenas, que considerei
apelativas e desnecessárias,
esta obra cinematográfica me
agradou porque ressalta a
percepção da plenitude do
amor divino, superior a
todos os outros afetos
humanos.
À luz do matrimônio cristão,
realizado entre um homem e
uma mulher que se unem para
uma vida em comum
fundamentada em promessas
recíprocas, pronunciadas em
nome de Deus, o amor se
fortalece para não ser
transitório, iniciando uma
caminhada permanente.
Sem essa perspectiva dos
compromissos de forma livre
e responsável, assumidos
para uma existência a dois,
sem esses fundamentos da fé,
mais facilmente poderemos
descrever os relacionamentos
humanos como afetos
transitórios.
Enfraquecidos por dúvidas,
indecisões, incompreensões e
desencontros; traições,
infidelidades.
"Amor Pleno" contém
perguntas essenciais a uma
proposta de reflexão
crítica, do início ao fim do
filme. Aliás, para refletir
é o convite que recebemos, a
partir da palavra escolhida
para o título original.
Theresa Catharina de Góes
Campos
São Paulo - SP, 30 de julho
de 2013
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NOTAS DA EDITORA:
Do mesmo diretor, ver:
"Além da Linha Vermelha" e
"A Árvore da Vida".