Theresa Catharina de Góes Campos

 
O EFÊMERO PERMANENTE


Perseguir a beleza no sorriso efêmero...
porque fugidio no tempo, não menos
belo, pois já nasce no íntimo afirmando,
proclamando independência, escolhendo
ser digno e livre na decisão de acolher.


Se o sorriso fosse efêmero, como dizem,
não aqueceria os dias mais frios, nem
conseguiria levar consigo a esperança.


Não permaneceria em nossa recordação,
não transmitiria um convite à reconciliação,
não deixaria conosco a bendita esperança.


Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 24 de novembro de 2013

Lindo! Muito obrigada por compartilhar comigo.
Abraços, com carinho e saudades!
Juliana

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Lindo, Theresa! Como o 'permanente' precisa do efêmero para continuar sendo... para permanecer!
Obrigada - uma linda tarde de domingo.
Abraços,
Artemis


De: Tânia Maria Barros
Data: 24 de novembro de 2013 19:09

Therezita, que poema lindo e verdadeiro.
Um grande abraço
Tânia

 

Jornalismo com ética e solidariedade.