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De: Instituto Padre Haroldo
Data: 28 de março de 2014 13:43
Assunto: Padre Haroldo: Artigo - Maconha e
Adolescentes
Maconha e Adolescentes
O Papa Francisco falou: “Nós temos em nossas
mãos a responsabilidade e a possibilidade de
fazer este mundo muito melhor para nossas
crianças.”
A maconha pode ser muito danosa durante o
desenvolvimento de um jovem e causa problemas
quando se é adulto.
O consumo crônico pode acarretar sérios
problemas de motivação comportamental,
principalmente em crianças e adolescentes.
Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria,
o uso da maconha antes dos 15 anos está
relacionada ao aumento 6 vezes maior na taxa de
evasão escolar.
Um estudo feito na Alemanha onde participaram
2.500 pessoas mostrou que o uso crônico (durante
4 anos) aumentou em 25% a chance de manifestar
surtos psicóticos em indivíduos com
predisposição. “Doses elevadas de maconha,
sobretudo em usuários inexperientes, podem levar
a episódios agudos de ansiedade, confusão mental
e paranóia.”
Quem fuma maconha pode sentir desde euforia ou
sonolência até delírios e alucinações.
Fumar maconha é mais prejudicial aos pulmões do
que fumar tabaco. O uso na gravidez acarreta
menor estatura em recém nascidos.
Em 1992, o bioquímico Raphael Mecholam, da
Universidade Hebraica em Jerusalém, descobriu
que de certa forma todos nós produzimos nossa
própria maconha. Em nosso cérebro ela está
espalhada uniformemente cumprindo múltiplas
funções e em total equilíbrio. Grande parte dela
está situada: no hipotálamo, que desempenha
papel crucial no apetite, no cerebelo, que
coordena a atividade motora, no hipocampo,
importante para a formação da memória, na
amígdala, relacionada às emoções e à ansiedade e
no neocórtex, área das funções cognitivas (fala,
pensamentos, sentidos).
Ao fumar a maconha, a droga imita os efeitos
químicos do cérebro, produzindo sensação de
alívio do estresse mental acompanhado de
sensação de paz, de satisfação e de euforia.
Aí está a armadilha: por produzir esta sensação
muitos que experimentam não conseguem mais
largá-la. Entram nesse mundo muitas vezes sem
volta.
Em nosso trabalho chamado “Além da Rua” com
adolescentes percebemos claramente as diferenças
entre aqueles que são usuários de drogas.
Alguns apresentam dificuldades de escrever o
próprio nome, não sabem tabuada, tão elementar
para a realização de cálculos.
(...)
(Resumo de artigo publicado na revista “
Família”)
Haroldo J. Rahm - Presidente de honra da
Instituição Padre Haroldo e do
Amor-Exigente.
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