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TÃO IMPERFEITA NO OLHAR!
Uma pergunta essencial, insistente:
por que tão pouco, na minha rotina,
pode me dar uma satisfação imensa,
afinal se traduzindo em paz intensa?
Devo ser humilde, aceitar reconhecer
a imperfeição: sou bastante incorreta
nas avaliações que me atrevo a fazer,
por não saber enxergar o valor maior
nas aparências mínimas, diminutas...
Contudo, a misericórdia divina, aleluia,
com Seu perdão me resgata, concede
a mim, nos meus caminhos e desvios,
nos desencontros, as Suas bênçãos,
caso invisíveis, sempre imensuráveis.
Ainda bem que, dos meus julgamentos
imperfeitos, Deus ri; e segue sorrindo,
de minha indisfarçável, tola pequenez.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 05 de outubro de 2014
Data: 21 de outubro de 2014 10:43
Parabéns Tia, por mais este poema. Gostei muito.
Beijos, de sua sobrinha, Elizabeth.
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