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UMA FESTA EM CORES E VERSOS
O azul ficou de plantão, atento,
esperando os melancólicos,
que vieram de cinza trajados,
para lhes dar pílulas de poesia;
um pouco daquele ânimo para
seguir na estrada com energia.
O amarelo uniu-se ao rosa...
quem diria! promovendo, ali,
com entusiasmo, uma festa
de cores, para a qual chegou,
sozinho, pois alardeia à chuva
que não precisa de companhia,
altivo, o surpreendente arco-íris.
Sem necessitar de convites,
apareceu, brilhante, ofuscante,
seguro de si, pleno de forças
para germinar vida no ambiente,
o astro sol, em sua luz confiante.
Quando o poeta chegou,
pela tristeza acompanhado,
ambos vestidos de negro,
figuras pálidas e brancas,
o verde correu até eles...
para insistir na esperança.
Já havia bastante gente no salão
quando começaram a falar do brilho
na beleza distante dos convidados
prestes a dar o ar de sua graça.
O sol foi saindo muito de mansinho.
Como de hábito, a lua e as estrelas,
tendo uma rotina diária com horários
próprios, cientes de suas agendas
independentes, irromperam com ar
de naturalidade, porém, majestosas,
provocando palavras de admiração.
Acesas as luzes, as cores
salpicaram versos nos balões,
como se espalhassem confetis.
Os vagalumes destacaram tons,
as nuanças, os matizes na cor
de adornos florais. Decoração
de ikebanas e bonsais, poemas
coloridos. Uma festa maravilhosa!
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 30 de novembro de 2014
De: Angela
Data: 1 de dezembro de 2014
Boa-noite, Theresa! Obrigada pelo poema. Um
estímulo para o começo do mês de dezembro: cores
e harmonia. Meu carinho.
De: Elizabeth Barros
Data: 11 de dezembro de 2014 20:07
Lindo, Tia, este poema. Muito alegre, eu gostei
muito!!!!
(...) Elizabeth.
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