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LUZ E BRILHO DAS NOITES
Sejam lamentos de blues,
vozes doloridas no jazz,
a flauta chora, ao longe.
A tristeza que chegou
não é blusa nem veste,
a mim se agarra, firme,
como inseparável pele.
As dores cantam fados,
não são cantos de sereia.
Desviam do farol salvador,
empurram para rochedos.
Melhor jogar no poço mais escuro
dores e lágrimas, porque partilhar
com as estrelas, nem devo pensar!
as noites precisam de luz e brilho.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 08 de dezembro de 2014
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