Theresa Catharina de Góes Campos

 

COMPORTAMENTO  DE  EXCEÇÃO

Considero-me uma pessoa consciente, bem informada e sempre ligada nas relações humanas. Em busca ininterrupta de informações. Para divulgar e partilhar. Empenhada no aperfeiçoamento da arte do encontro e da convivência. O ser humano merece minha atenção com prioridade, e não, os aparelhos tecnológicos.
 
Gostei de receber a sua mensagem, estimada amiga, me informando sobre mais um recurso de que você dispõe, entre muitos outros, e também, com duas palavras difíceis no texto de sua comunicação, agora incluídas em seu vocabulário (você sabe quais são...).
 
"Ainda" (??!!) não disponho do WhatsApp que "todos" parecem ter... Mas observo que a maioria desses "felizardos" não demonstram interesse em melhorar os conhecimentos, adquirir informações atualizadas, nem desenvolver sua expressão escrita e oral. Nem disfarçam um descuido habitual na cortesia, uma negligência rotineira na prática de boas maneiras. Nem cuidam melhor da visão, nem da postura (durante longos períodos de tempo, ficam de cabeça baixa, andam curvados, sem olhar onde pisam!!!). Não olham para quem está a seu lado ou à sua frente, só conversando com os que estão longe, ignorando os próximos.
 
Dedicada a meus sites, livros e gmail, além de atividades culturais diversas, considero Facebook ,WhatsApp ,Twitter  e até os  Linkedins, instrumentos dispersivos e absolutamente desvantajosos para mim.
 
Inclusive, inseguros. Quando alguém desiste e quer sair do "Linkedin" (considerado profissional!), encontra enorme dificuldade para sair. Por isso não entrei...
 
Prefiro atuar nos meios que um webmaster competente torna bem mais seguros, conforme os recursos tecnológicos que ele sabe utilizar.
 
Não me agrada, igualmente, escrever textos ao lado de mensagens descuidadas no uso de nosso idioma, enviando qualquer tipo de material, foto, etc.
 
Levo bastante a sério a minha responsabilidade como proprietária, editora, revisora e redatora na produção do conteúdo dos meus sites. Tenho imagem profissional, um nome a zelar.
 
Desde que o uso do celular começou, nunca saí sem levar  essa "preciosidade" em minha bolsa - um telefone desligado, embora carregado, pronto para ser eventualmente usado, em caso de necessidade. Ligo o aparelho somente se eu tiver uma emergência (graças a Deus, isso não aconteceu) ou para solicitar, por exemplo, um táxi. Assim, vou seguindo os conselhos de Daniel Goleman - autor da obra "Inteligência Emocional", no seu livro mais recente, "Foco": mantenho o foco em mim mesma, no meu próximo e no ambiente em que estou, sem mergulhar, me afastando desses focos essenciais, na utilização abusiva de smartphones, tablets, i-pads e laptops.
 
Eis o depoimento sincero de minha experiência pessoal, caso lhe seja de alguma utilidade conhecer um comportamento de exceção, uma atitude individual na comunidade, em tempos igualitários e coletivos.
 
Theresa Catharina de Góes Campos
Recife - PE, 28 de dezembro de 2014.

De: Elizabeth Barros
Data: 4 de janeiro de 2015 14:54

Tia, eu também gostei muito deste seu texto sobre o uso das novas tecnologias.
A senhora deve sempre seguir suas crenças e seus sentimentos.
Isso é muito importante.
A senhora já se comunica através de várias mídias e de forma muito eficiente.
Beijos, Elizabeth
 

 

Jornalismo com ética e solidariedade.