CINZAS
Cinzas de um amor
que não mais existe;
cinzas de amizades
destruídas, reduzidas
ao pó do esquecimento,
queimam nossa alma
como brasa de fogueira,
como incêndio voraz
que se alastrou na mata.
Contudo, mesmo enfraquecidos,
de cinzas como essas, é preciso
torná-las férteis como sementes.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília-DF, 18 de fevereiro de 2015
(Quarta-feira de Cinzas)
De: Hercilia Lopes
Data: 19 de fevereiro de 2015
Belíssima poesia! Obrigada.
De: Elizabeth Barros
Data: 24 de fevereiro de 2015
Querida Tia Therezita, muito bonita também esta
poesia que a senhora escreveu.
Parabéns! Que bom a senhora estar sempre tão
inspirada e alegre.
Um grande beijo, de sua sobrinha, Elizabeth. |