|
|
|
|
|
|
Ética no Jornalismo
Ao receber a responsabilidade de cumprir uma
pauta, o jornalista assume, também, um
compromisso maior: buscar a informação ... para
divulgá-la. Com esse intuito, igualmente se
conscientiza do princípio maior, fundamental: a
veracidade. Daí o seu encargo eminente/iminente:
apurar os rumores, as declarações. A rapidez com
que se precisa da notícia jamais poderá
justificar qualquer negligência em seu trabalho
(o que deve ser meticuloso) de apuração. Afinal,
o presente e o futuro de pessoas e suas
famílias, os seus empregos, a sua dignidade...
estão em jogo.
Curiosidade, ser original, chegar à frente são
motivações não apenas importantes, como válidas.
O perigo da falta de ética se concretiza quando
o jornalista decide "esquecer" seus deveres, na
condição de pessoa humana e cidadão, ignorando
ao mesmo tempo sua posição na comunidade.
Resolve que os direitos do próximo seriam
secundários, na sua busca frenética da notícia.
Permite-se tudo, mesmo consciente dos possíveis
prejuízos a vítimas inocentes.
Observa-se que atos de violência contra
profissionais de imprensa costumam ser
divulgados, quando são, unicamente nos
periódicos em que os jornalistas trabalham; os
outros silenciam. Por quê? Eticamente, tal
atitude não se justifica - é inaceitável.
Theresa Catharina de Góes Campos
Diretora do Sindicato e membro da Comissão de
Ética
(Texto publicado no NR, Informativo dos
Jornalistas Profissionais do DF.
Brasília - DF, julho de 1997.) |
|
|
|