DESAPEGO AO DINHEIRO
Sinto uma tristeza profunda ao constatar o
quanto são numerosas as pessoas dominadas pelo
apego ao dinheiro, de tal modo que, por essa
ganância habitual , nem se envergonham de
abandonar (ou jamais praticar) o refinamento, a
fidalguia de uma cortesia, a simples e
acolhedora manifestação de uma pequena gentileza
ou um gesto caloroso de bondade...
Sim, é possível fazer do desapego ao dinheiro um
exercício rotineiro, sem ignorar a prudência,
nem esbanjar ou ser perdulário. Basta que o
orçamento pessoal e familiar, que inclui
obrigações cívicas e religiosas, fundamente-se
em prioridades éticas, com espaço para a
generosidade no convívio com o próximo, nas mais
diferentes situações.
Quase nunca vale a pena se aborrecer por
questões de dinheiro, um instrumento, e não, uma
finalidade, um objetivo de vida. A ganância nos
transformaria em prisioneiros. A Bíblia, no
Antigo e no Novo Testamento, nos alerta sobre
esse perigo, para que não sejamos dominados pelo
dinheiro, escravos das coisas e dos bens
materiais.
Os verdadeiros tesouros , as fortunas que
precisamos acumular são as riquezas espirituais.
Dinheiro, propriedades e bens abençoados nunca
estão manchados pelo egoísmo.
Quem conhece o desapego ao dinheiro também
conhece os benefícios dessa ausência de
ganância.
E se consideram ricamente abençoados por Deus!
Aleluia!
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 15 de março de 2015
De: VICTORIA ELIZABETH BARROS
Data: 20 de março de 2015
Querida Therezita:
Lindo e de muita sabedoria, seu texto sobre a
ganância por dinheiro e bens materiais, uma
ganância que nos leva à descortesia e ao desamor
ao próximo. Suas atitudes demonstram
generosidade e nos oferecem lições, aprendidas
após vivenciarmos, em nossa trajetória de vida,
perdas profundas.
Victoria
De: Elizabeth Fernanda Campos Barros
Data: 20 de junho de 2017
Tia, muito bom este texto, com a reflexão da
senhora sobre o "Desapego ao dinheiro".
Gostei muito. Uma lição de vida.
Um beijo da sobrinha,
Elizabeth |