Theresa Catharina de Góes Campos

     
TRAGÉDIA ULTRAMODERNA

Quando o tablet, exausto, apresentou defeito,
o seu prisioneiro não conseguiu se libertar...
nem foi encontrado, pois deletou a si mesmo.

O smartfone estava em um dos lugares da mesa.
De repente, ouviu-se o barulho de uma cadeira.
Foi-se o aparelho eletrônico, sem fazer qualquer
falta: restou a cadeira ainda não-ocupada, vazia.

Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 26 de abril de 2015
(Domingo do Bom Pastor)

De: Suzana Katzenstein
Data: 27 de abril de 2015

Jóiiia! Suzana


De: Joao Vianey de Farias
Data: 27 de abril de 2015

Que tragédia, Theresa... O bom é que não produziu perturbação!!!!
Um abraço,

João Vianey de Farias


De: Aureo Cesar Valle
Data: 30 de abril de 2015

Theresita, esta série de poemas sobre os aparelhos da informática está maravilhosa! Aureo Cesar

 

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