CENTRO CULTURAL BANCO DO
BRASIL BRASÍLIA – 29 DE
ABRIL A 11 DE MAIO DE
2015
Mostra
homenageia os 80 anos do
grande documentarista,
exibindo sua filmografia
completa
*16
curtas-metragens, dois
médias e 9 longas,
assinados
por Vladimir Carvalho,
tendo o cineasta como
tema ou na ficha técnica
*Exposição de cartazes
das obras de Vladimir,
alguns criados pelo
próprio realizador
*Debate com a presença
do diretor e convidados
especiais
Realizador que tem
construído uma
trajetória única no
cinema documental
brasileiro, o
paraibano-brasiliense Vladimir Carvalho
completou, no último dia
31 de janeiro, 80 anos
de idade. Em homenagem à
data, o Centro Cultural
Banco do Brasil Brasília
realiza a
mostra VLADIMIR CARVALHO
DOC 8.0, com curadoria
do professor e crítico
Sérgio Moriconi. Ao
longo de duas semanas
serão exibidos todos os
filmes dirigidos
por Vladimir, além de
títulos assinados por
outros diretores, nos
quais Vladimir Carvalho
participou em funções
técnicas. A mostra
acontece de 29 de abril
a 11 de maio, no Cinema
do CCBB, sempre de
quarta a segunda-feira.
Ingressos a R$ 4,00 e R$
2,00. Classificação
indicativa: 12 anos. A
mostra tem o apoio
cultural do CTAV e MAPA
Filmes .
Além das
obras
cinematográficas, VLADIMIR CARVALHO
DOC 8.0 oferecerá aos
espectadores a chance de
conferir o talento do
diretor como artista
gráfico. Uma exposição
de cartazes de alguns
dos principais filmes do
cineasta, no hall do
Cinema do CCBB, vai
comprovar o talento
de Vladimir na gravura e
na criação gráfica – ele
assina a concepção da
arte dos cartazes de O
País de São Saruê (concebido
em parceria com o irmão
Walter Carvalho), Mutirão e O
Engenho de Zé Lins.
A
mostra também inclui
debate reunindo o
curador, o crítico
Rodrigo Fonseca, o
professor e escritor
João Luiz Vieira, e o
homenageado, catálogo
com textos inéditos
especialmente escritos
por autores como Ignácio
de Loyola Brandão, Ana
Maria Miranda, Cacá
Diegues, Geneton Moraes
Neto, Carlos Alberto
Mattos, Jean-Claude
Bernardet, Alberto R.
Cavalcanti, Severino
Francisco, Walter
Carvalho, André Luiz
Oliveira, José Nêumanne
Pinto, Bráulio Tavares,
Iberê Carvalho, Maria do
Rosário Caetano, além de
um poema original do
cineasta Sylvio Back,
dentre outros nomes de
destaque do universo
cinematográfico. E ainda
um objeto de arte
composto de caixa com
reproduções de cartazes
dos filmes
de Vladimir Carvalho em
pequeno formato, a ser
distribuído aos
espectadores mais
frequentes.
VLADIMIR CARVALHO DOC
8.0 integra a
programação concebida
pelo Centro Cultural
Banco do Brasil Brasília
em homenagem aos 55 anos
da capital brasileira.
A MOSTRA
Ao longo
de duas semanas, de
quarta a segunda-feira,
no Cinema do CCBB, será
possível ter um painel
completo da obra e,
portanto, do pensamento
deste que é considerado
um dos maiores
documentaristas do
Brasil. VLADIMIR CARVALHO
DOC 8.0 deseja
apresentar desde os
primeiros passos do
diretor, ainda como
assistente de outros
realizadores (como é o
caso de Aruanda¸de
Linduarte Noronha, e Cabra
marcado para morrer,
de Eduardo Coutinho, nos
quais atuou como
assistente de direção)
até seu filme mais
recente, o celebrado Rock
Brasília – Era de Ouro,
de 2011.
Logo no
primeiro dia, a mostra
exibirá os emblemáticos Vestibular
70 e Brasília
segundo Feldman, que
propõem reflexões sobre
os primeiros tempos da
Capital Federal. O
primeiro vai à
Universidade de Brasília
para mostrar o clima de
tensão dos exames
vestibulares,
especialmente durante a
Ditadura Militar. O
segundo volta ainda mais
no tempo para chegar ao
último ano da construção
de Brasília e abordar
episódio que levou a um
massacre de operários.
Após a projeção, será
realizado um debate com
a presença do cineasta,
do curador Sérgio
Moriconi e convidados.
A mostra
optou por não seguir uma
ordem cronológica na
exibição dos filmes. No
entanto, já no segundo
dia, 30 de abril, o
programa das 19h
apresenta Aruanda,
o curta escrito
por Vladimir em parceria
com João Ramiro Mello,
que já nasceu clássico,
com suas imagens
hipnóticas, e que marca
a entrada do diretor no
universo
cinematográfico. A
sessão segue com as
produções da chamada
fase do Sertão seco,
com filmes produzidos no
Nordeste – em
contraposição aos filmes
concebidos na região
Centro-Oeste, o “Sertão
molhado”, nas palavras
do
próprio Vladimir Carvalho,
em cartaz no mesmo
horário do dia seguinte.
Todos os
longas-metragens do
documentarista serão
projetados em duas
sessões durante a
mostra. Os curtas,
somente uma vez. Serão
ao todo 15 curtas, um
média e sete longas
assinados por Vladimir,
um média-metragem do
celebrado diretor e
fotógrafo Walter
Carvalho (irmão caçula
de Vladimir), dois
longas dirigidos por
Arnaldo Jabor e Eduardo
Coutinho e o curta já
citado de Linduarte
Noronha. Compõem a
programação os curtas Vestibular
70, Brasília Segundo
Feldman, Romeiros da
Guia, A Bolandeira,
Incelência para um Trem
de Ferro, Vila Boa de
Goyaz, O Espírito
Criador do Povo
Brasileiro, Itinerário
Niemeyer, A Pedra da
Riqueza, Pankararu do
Brejo dos Padres, No
Galope da Viola,
Quilombo, Mutirão, A
Paisagem Natural e Zum-zum
com os pés no futuro,
produzidos
por Vladimir desde a
década de 1960. Do
diretor será exibido
também o média-metragem Ariano
Suassuna – Aula
Espetáculo e todos
os seus sete longas: O
País de São Saruê,
Conterrâneos Velhos de
Guerra, O Homem de
Areia, O Evangelho
Segundo Teotônio, Barra
68 – sem perder a
ternura, O Engenho de Zé
Lins e Rock
Brasília – Era de Ouro.
VLADIMIR CARVALHO DOC
8.0 apresenta ainda o
média-metragem Um
Olhar Solidário,
assinado por Walter
Carvalho
tendo Vladimir como tema
e os filmes Opinião
Pública, o primeiro
longa assinado por
Arnaldo Jabor e apontado
como pioneiro na linha
do chamado “cinema
verdade”, e Cabra
marcado para morrer,
clássico de Eduardo
Coutinho, no
qual Vladimir atuou como
assistente de direção e
produtor associado.
VLADIMIR CARVALHO
Nascido
em 31 de janeiro de
1935, em Itabaiana,
Paraíba. Cineasta e
jornalista, ex-professor
titular da Universidade
de
Brasília, Vladimir iniciou-se
na atividade
cinematográfica, no
final da década de 50,
como roteirista e
assistente de Linduarte
Noronha, em Aruanda,
que Paulo Emílio Salles
Gomes e Glauber Rocha
apontaram como o marco
inicial do moderno
documentário no Brasil.
Depois de uma longa
experiência no Rio de
Janeiro, onde trabalhou
com Eduardo Coutinho (Cabra
Marcado Para Morrer)
e Arnaldo Jabor (Rio,
Capital do Cinema e Opinião
Pública) veio para
Brasília onde realiza,
com o fotógrafo Fernando
Duarte, o ciclo de
filmes de curta metragem
que deu prestígio ao
Distrito Federal junto
aos festivais e, por
consequência, provocou
um significativo surto
cinematográfico na
cidade.
É autor
de O País de São
Saruê (1971), que
permaneceu cerca de nove
anos interditado pela
censura e só foi
liberado com a Anistia,
em 1979, sendo premiado
no Festival de Brasília
do Cinema Brasileiro –
depois de ter sido
recusado durante o
governo Médici. Como
presidente da Associação
Brasileira de
Documentaristas, seção
DF, criou e realizou o
1º Festival do Filme
Brasiliense, que obteve
amplo sucesso,
estimulando a produção e
reunindo em Brasília
importantes
personalidades do cinema
brasileiro. Foi membro
da Cooperativa de
Cinema, do Rio de
Janeiro, pertence ao
Conselho Consultivo da
Cinemateca Brasileira,
em São Paulo, é membro
da Associação Brasileira
de Documentaristas, da
Associação Brasiliense
de Cinema e Vídeo e da
Associação Brasileira de
Cineastas, Rio de
Janeiro.
Quase
todos os seus filmes
receberam prêmios e
distinções – ele detém
três Margaridas de
Prata, outorgadas pela
CNBB aos filmes A
Pedra da Riqueza (1975),
O Evangelho Segundo
Teotônio (1984) eConterrâneos
Velhos de Guerra (1990),
além de Kikito do
Festival de Gramado
(por Conterrâneos
velhos de guerra),
Candangos do Festival de
Brasília do Cinema
Brasileiro (por O
País de São Saruê e O
Engenho de Zé Lins),
Grande Prêmio do Cinema
Brasileiro (Rock
Brasília – Era de Ouro),
dentre vários outros.
Publicou dois livros com
os roteiros e as
críticas dos seus
filmes O País de São
Saruê e Conterrâneos
Velhos de Guerra.
Lançou o livro Cinema
Candango – matéria de
Jornal, a respeito
do cinema feito em
Brasília.
Vladimir lançou uma
série de filmes que
traçam retratos
biográficos, erguendo
uma ponte entre o
Nordeste e Brasília: O
Homem de Areia (1982),
sobre o político e
escritor paraibano José
Américo de Almeida
(1887-1980); O
Evangelho Segundo
Teotônio (1984),
sobre o político
alagoano Teotônio Vilela
(1917-1983), um dos
líderes do movimento
Diretas-Já, chamado de Menestrel
das Alagoas; e O
Engenho de Zé Linz (2007),
sobre o grande escritor
paraibano José Lins do
Rego (1901-1957).
Em 2000,
concluiu o longa, Barra
68 – Sem Perder a
Ternura, sobre os
acontecimentos políticos
que na década de 60
tiveram lugar em
Brasília, atingindo
primeiro a UnB e depois
o Congresso Nacional,
culminando com a
promulgação do Ato
Institucional Nº 5, AI
5. Recentemente, lançou
o premiado Rock
Brasília – Era de Ouro (2011),
que traça um retrato da
cena do rock na capital
brasileira na década de
1980, apresentando
entrevistas com ícones
da geração, como Renato
Russo (Legião Urbana),
Philippe Seabra (Plebe
Rude) e os irmãos
Flávio e Fê Lemos (Capital
Inicial).
No
momento, Vladimir está
concluindo as filmagens
de um documentário sobre
o artista plástico
pernambucano, Cícero
Dias (1907-2003).
Mais
informações: www.fundacaocinememoria.com.br
PROGRAMAÇÃO
Quarta,
Dia 29 de abril
19h00
– Vestibular
70 + Brasília segundo
Feldman –
34 min
DEBATE –
Com o curador Sérgio
Moriconi, o crítico
Rodrigo Fonseca, o
professor e escritor
João Luiz Vieira, e o
homenageado Vladimir Carvalho
Quinta, Dia 30 de abril
19h00
– Sertão seco – programa
1: Aruanda (Linduarte
Noronha), Romeiros
da Guia, A Bolandeira,
Incelência para um Trem
de Ferro – 65 min
20h30
– Rock
Brasília – Era de Ouro –
111 min
Sexta, Dia 1º de maio
19h00
– Sertão molhado I (Vestibular
70, O Espírito Criador
do Povo Brasileiro;
Itinerário Niemeyer e Vila
Boa de Goyaz) - 75
min
21h00
– O
Engenho de Zé Lins – 80
min
Sábado, 2 de maio
16h00
– Conterrâneos
velhos de guerra – 175
min
20h00
- O
País de São Saruê –
85 min
Domingo, 3 de maio
18h00
– Um
Olhar Solidário + Ariano
Suassuna – Aula
Espetáculo – 76 min
20h00
– Cabra
marcado para morrer (Eduardo
Coutinho) – 120 min
Segunda, 4 de maio
19h00
- Sertão seco - programa
2 : A
Pedra da Riqueza,
Pankararu de Brejo dos
Padres, No Galope da
Viola –
75 min
20h40
- O
Evangelho Segundo
Teotônio - 90
min
Quarta, 6 de maio
19h00
– O
Homem de Areia -
109 min
21h15
- Barra
68, sem perder a
ternura - 82
min
Quinta, 7 de maio
19h00
– Opinião
Pública (Arnaldo
Jabor) – 75 min
20h40
- O
Evangelho Segundo
Teotônio –
90 min
Sexta, 8 de maio
19h00
- O
Homem de Areia – 109
min
21h15 – O
País de São Saruê – 85
min
Sábado, 9 de maio
18h00
– Sertão molhado II (Quilombo,
Mutirão, A Paisagem
Natural, Zum-Zum,
com os pés no futuro eBrasília
Segundo Feldman) -
77 min
20h00
– Rock
Brasília – Era de Ouro
– 111
min
Domingo, 10 de maio
16h00
– Conterrâneos
velhos de guerra – 175
min
20h00
– O
Engenho de Zé Lins – 80
min
Segunda, 11 de maio
19h00
– Cabra
marcado para morrer (Eduardo
Coutinho) – 120 min
21h20
- Barra
68, sem perder a ternura –
82 min
SINOPSES
FILMES
CURTAS
E MÉDIAS-METRAGENS
ARUANDA –
curta-metragem, 21 min,
P&B, 1960. DVD
“Aruanda”, segundo o
cineasta Linduarte
Noronha, quer dizer
“terra da promissão”. O
filme apresenta a
formação de um quilombo
em Olho d´Água da Serra
do Talhado, em Santa
Luzia do Sabugui (PB),
pelo ex-escravo e
madeireiro Zé Bento. A
produção revisita a
região, quase um século
depois, flagrando uma
família camponesa que
subsiste de algodão,
plantado pelos homens, e
cerâmica, obra das
mulheres.
Ficha
técnica: argumento,
roteiro e direção:
Linduarte Noronha;
assistentes: Vladimir Carvalho
e João Ramiro Mello;
fotografia e montagem:
Rucker Vieira.
ROMEIROS DA GUIA –
curta-metragem, 15 min,
P&B, 1962. DVD
Peregrinação anual de
romeiros às ruínas da
igreja de N.S da Guia,
no litoral norte da
Paraíba. Após a visita
ao templo, os fiéis se
entregam à dança do coco
de roda que se estende
noite adentro até a
madrugada do outro dia.
Ficha
técnica: roteiro
e
direção: Vladimir Carvalho
e João Ramiro Mello;
montagem: João Ramiro
Mello; fotografia: Hans
Bantel; música: Pedro
Santos; assistente de
câmera: Manuel Clemente,
produção do Instituto
Nacional de Cinema
Educativo.
A
BOLANDEIRA – curta-metragem,
11 min, P&B, 1968. DVD
Os
pequenos engenhos
puxados a boi da região
sertaneja da Paraíba
apresentam uma grande
desvantagem na produção
ao serem confrontados
com outros engenhos
movidos a motor de
explosão. O processo é
apresentado desde a
feitura da rapadura,
partindo do corte de
cana, até a colocação
nas feiras livres do
interior.
Ficha
técnica:
roteiro, produção e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Manuel Clemente; poema:
Jomar Moraes Souto;
montagem: João Ramiro
Mello; voz da narração:
Paulo Pontes; produtor
associado: Marcus Odilon
Ribeiro Coutinho.
VESTIBULAR 70 –
Curta-metragem, 16 mm,
14 min, P&B, 1970.
Película
Uma
reflexão sobre os exames
vestibulares,
sublinhando os aspectos
da tensão durante a
realização deles. Seis
mil estudantes aparecem
nas dependências do
Instituto Central de
Ciências da Universidade
de Brasília disputando
as mil vagas
disponíveis, enquanto os
alto-falantes cadenciam
o ritmo das provas com
seus avisos, 1970.
Ficha
técnica:
roteiro e
direção: Vladimir Carvalho
e Fernando Duarte;
fotografia e câmera:
Fernando Duarte, Heinz
Forthmam e Miguel
Freire; montagem:
Eduardo Leone e Cel
Thiré; música: Caetano
Veloso; som ambiente:
Conrado Silva; produção:
Departamento de Artes
Visuais e cinema,
Universidade de
Brasília.
INCELÊNCIA PARA UM TREM
DE FERRO –
Curta-metragem, 20 min,
Cor, 1972. DVD
Os velhos
trens que serviram às
usinas de açúcar do
Nordeste estão sendo
recolhidos aos museus e
praças das cidades como
uma curiosidade
histórica. No entanto,
inúmeras usinas em
atividade no Nordeste
continuam utilizando o
trem de ferro, cujas
locomotivas queimam
lenha e já destruíram
praticamente todas as
matas da região.
Ficha
técnica:
roteiro, produção e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Walter Carvalho;
pesquisa: Paulo Mello;
montagem: Adamastor
Câmara/Vladimir Carvalho;
música: Armorial,
cirandeiros e Luiz
Gonzaga; apresentação:
cinemateca do MAM, Rio.
O
ESPÍRITO CRIADOR DO POVO
BRASILEIRO – curta-metragem,
35 mm, Cor, 14 min,
1973. Película
O filme
faz um resumo da famosa
coleção de arte do
saudoso artista
pernambucano Abelardo
Rodrigues que, em agosto
de 1972, foi trazida a
Brasília, e tenta
relacioná-la com o
espírito da arquitetura
de Niemeyer.
Ficha
técnica:
roteiro e
direção: Vladimir carvalho;
fotografia e câmera:
Fernando Duarte;
montagem: João Ramiro
Mello; música:
Villa-Lobos, Antônio
Carlos Jobim e Antônio
Carlos Nóbrega; voz da
narração: Paulo Pontes;
títulos: Walter
Carvalho; produtores:
Departamento Cultural do
Ministério das Relações
Exteriores.
ITINERÁRIO DE NIEMEYER - curta-metragem,
16 mm, P&B, 19 min,
1973. DVD
A
trajetória profissional
de Oscar Niemeyer
montada a partir de uma
entrevista a estudantes
norte-americanos em
Brasília, 1969. O filme
recorre a materiais de
arquivo de diversas
etapas da carreira do
arquiteto, que raramente
se deixa filmar ou
entrevistar.
Ficha
técnica: direção
e
roteiro: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Fernando Duarte e
Hermano Pena; montagem:
Manfredo Caldas; música:
Villa-Lobos; som da
entrevista: Maurice
Capovila; produção:
Instituto de Arquitetos
do Brasil.
VILA BOA DE GOYAZ –
curta-metragem, Cor, 14
min, 1974. DVD
Um ensaio
sobre o barroco goiano
representado pela antiga
Capital do Estado, que
apesar da desfiguração
ainda conserva muito do
estilo colonial, tanto
na arquitetura de seu
casario e velhas igrejas
como nos hábitos e
costumes de sua gente. O
filme é narrado por
figuras típicas locais:
uma poetisa, uma pintora
e um mestre de um auto
popular, 1974.
Ficha
técnica: roteiro
e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Heins Forthmam;
montagem: João Ramiro
Mello; narração: Arnaldo
Jabor; títulos: Walter
Carvalho; música:
Quinteto Violado, Tonico
do padre e anônimos;
produção: Instituto
Nacional do Cinema (INC).
A
PEDRA DA RIQUEZA –
curta-metragem, P&B, 15
min, 1975. DVD
A faina
nos garimpos de xilita
no Nordeste brasileiro.
Retirado por processos
rústicos da extração, o
tungstênio obtido da
xilita é largamente
empregado na indústria
do aço. O Brasil é a
segunda jazida mundial
do minério. Prêmio
Margarida de Prata, da
CNBB, de 1976,
Ficha
técnica: roteiro
e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Manuel Clemente;
montagem: João Ramiro
Mello; música: Fernando
Cerqueira; produção: V.
Carvalho/Cinemateca do
MAM.
QUILOMBO –
curta-metragem, Cor, 23
min, 1975. DVD
Documentário realizado
no município de Luziânia
– Goiás, apresentando
uma comunidade negra,
remanescente do antigo
quilombo. Vivendo da
lavoura e do fabrico
rudimentar de doce de
marmelo nas cercanias,
não muito longe de
Brasília. Decadente e
pequena povoação se
esfacela e muda-se para
as favelas do Distrito
Federal.
Ficha
técnica:
pesquisa, roteiro e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Walter Carvalho;
montagem: João Ramiro
Mello; música: Tonico do
Padre, Folia do Divino,
pássaros; voz da
narração: Paulo Pontes;
produção: INC.
MUTIRÃO – curta-metragem,
16 mm, Cor, 19 min,
1976. DVD
Filme
sobre o antigo vilarejo
de Santo Antônio de
Olhos D’Água, em Goiás,
que luta para sobreviver
à custa de atividade de
tecelagem artesanal. Uma
festa é promovida com o
intuito de reunir as
fiandeiras locais para
tecer um grande tapete
para capela local.
Ficha
técnica: roteiro,
direção e
produção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Fernando Duarte; imagens
adicionais: Walter
Carvalho; montagem:
Manfredo Caldas; música:
folclore goiano;
coprodução: cinemateca
do MAM, Rio.
PANKARARU DE BREJO DOS
PADRES – média-metragem,
Cor, 35 min, 1977. DVD
O filme
focaliza o ritual da
Festa do Umbu na aldeia
dos índios Pankararu, em
Pernambuco, alto sertão.
Os naturais donos de
razoável faixa de terra,
toda ela cultivada,
sofrem grande pressão
por parte de
proprietários vizinhos,
interessados em suas
glebas. Um ensaio
antropológico.
Ficha
técnica: roteiro
e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Walter Carvalho;
assistente: Antônio
Silva; montagem:
Manfredo Caldas; música:
rituais indígenas;
pesquisa: Cláudia
Menezes: som direto: Jom
Tob Azulay; produção:
Embrafilme;
apresentação: Museu do
índio (Rio de Janeiro).
BRASÍLIA SEGUNDO FELDMAN – curta-metragem,
35 mm, Cor, 20 min,
1979. Película
Documentário sobre os
primeiros tempos de
Brasília no último ano
de sua construção.
Enfoca importante
acontecimento que foi o
massacre de operários
num acampamento, por
motivos ainda não
esclarecidos,
permanecendo como uma
mancha da história de
Brasília.
Ficha
técnica: roteiro
e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Eugene Feldman; imagens
adicionais: Alberto
Roseiro Cavalcanti e
Walter Carvalho;
montagem: Manfredo
Caldas; música: sambas
recolhidos nos canteiros
de obra; som: V.
Carvalho; produção:
Centro Nacional de
referência Cultural (CNRC).
PERSEGHINI –
curta-metragem, 16 mm,
colorido, 21 min, 1984.
Película
Documentário sobre a
vida de um
ex-trabalhador da
construção civil,
ex-garimpeiro,
sertanista e militante
político. Ele narra
episódios do tempo da
construção de Brasília,
sobretudo sobre o
surgimento da
consciência sindical dos
trabalhadores na época e
o seu relacionamento com
o poder.
Ficha
técnica:
roteiro e
direção: Vladimir Carvalho
e Sérgio Moriconi;
fotografia e câmera:
Alberto Cavalcanti; som
direto: Francisco
Pereira; montagem:
Manfredo Caldas; música:
Marselhesa; pesquisa:
Gioconda Caputo;
produção: Vladimir Carvalho.
NO
GALOPE DA VIOLA –
curta-metragem, 16 mm,
Cor, 15 min, 1989. DVD
Enfoca a
história de dois
repentistas nordestinos,
Otácilio Batista e
Oliveira de Panelas.
Eles fazem uma síntese
dos principais gêneros
de cantorias e estilos.
Ficha
técnica:
roteiro, direção e
produção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Manuel Clemente;
montagem: Eduardo Leone;
música: dos violeiros
Otácilio Batista e
Oliveira de Panelas;
coprodução: Normando
Santos.
A
PAISAGEM NATURAL – curta-metragem,
Cor, 20 min, 1990. DVD
Filme
realizado para a série
“Brasília, Patrimônio da
Humanidade”. Curta sobre
a paisagem geográfica
natural de Brasília, o
Centro Oeste, com seus
campos cerrados, rios,
cachoeiras, fauna e
flora.
Ficha
técnica: pesquisa,
roteiro e
direção: Vladimir Carvalho:
fotografia e câmera:
Walter Carvalho;
montagem: Eduardo Leone;
música: trechos de
Villa-Lobos e Edino
Krieger; produção: idade
Mídia/Minc.
ZUM-ZUM -
COM OS PÉS NO FUTURO –
curta-metragem, Cor, 7
min, 1996. DVD
Um
anticlipe sobre a canção
de mesmo nome do cantor
e compositor Manduka,
que aparece
interpretando sua música
no cenário natural dos
Pirineus goianos. A
paisagem do cerrado faz
o contraponto com a
figura do cavaleiro
andante.
Ficha
técnica: roteiro
e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
André Luís da Cunha;
música: Manduka;
montagem: Fred Schimidt/João
Ramiro Mello; produção:
Manduka/Zum-Zum. (Rodado
em 16 mm, colorido).
ARIANO SUASSUNA EM
AULA-ESPETÁCULO – média-metragem,
Cor, 46 min, 1996. DVD
Vídeo-reportagem sobre
uma das famosas
aulas-espetáculo que o
grande romancista,
dramaturgo e poeta
Ariano Suassuna proferiu
ao longo da vida. Foi
gravada na Universidade
de Brasília e conta com
uma entrevista com
Ariano feita na casa do
mestre, em Recife. Em
sua
companhia, Vladimir e
equipe visitaram o
ateliê do gravurista
Gilvan Samico e o
ambiente de trabalho do
grande J. Borges, em
Bezerros, interior de
Pernambuco.
Ficha
técnica: roteiro
e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia: Tuker
Marçal, Waldir de Pina,
André Luís da Cunha,
Jorge Marinho; som:
Acácio Campos; música:
Antônio José Madureira;
coprodução: CPCE-UnB;
produção executiva:
Mário Lúcio Brandão
Filho; produção: Trade
Comunicação.
UM
OLHAR SOLIDÁRIO – curta-metragem,
Cor, 30 min, 2007. DVD
Programa
rodado por Walter
Carvalho para a série Retratos
Brasileiros, do
Canal Brasil, Um retrato
original da vida e do
cinema
de Vladimir Carvalho,
traçado a partir de
entrevistas com
ensaístas, críticos,
curadores, cineastas,
fotógrafos como
Jean-Claude Bernardet,
José Carlos Avellar,
Carlos Alberto Mattos,
Amir Labaki, Evaldo
Mocarzel, Fernando
Duarte.
Ficha
técnica: roteiro
e direção: Walter
Carvalho; edição: Pablo
Ribeiro; fotógrafos:
Pedro von Krüger, Pablo
Hoffmann, David Pacheco,
Gabriel Hoffmann, Beto
Ferreira, Angelo
Batista; produção
executiva: Leonardo Edde;
produção: Fran Mattoso.
LONGAS-METRAGENS
A
OPINIÃO PÚBLICA –
35 mm, P&B, 75 min,
1967. DVD
Primeiro
longa-metragem dirigido
por Arnaldo Jabor, o
documentário é
considerado o primeiro
filme brasileiro do
chamado “cinema
verdade”, mostrando
entrevistas com anônimos
nas ruas do Rio de
Janeiro. São pessoas da
classe média que, em
plena ditadura militar
dos anos 1960, confessam
seus medos e aspirações
e revelam sua alienação
política.
Ficha
técnica: Direção:
Arnaldo Jabor; diretor
assistente: Vladimir Carvalho;
roteiro: Carlos Drummond
de Andrade e Arnaldo
Jabor; fotografia: Ivo
Campos, João Carlos
Horta, Dib Lutfi, José
Medeiros, Nestor Noya;
Produção: Jorge da Cunha
Lima, Luiz Fernando
Goulart, Arnaldo Jabor e
Nelson Pereira dos
Santos.
O
PAÍS DE SÃO SARUÊ –
35 mm, P&B, 85 min,
1971. DVD
Através
dos ciclos econômicos,
descrevem-se as relações
do homem com a natureza
no sertão nordestino,
onde predomina a luta
contra a seca, o
latifúndio e a miséria
desde os tempos da
colônia. É uma tentativa
de se resgatar a memória
de fatos antigos, os
usos e costumes que
distinguem essa região
das demais. Prêmio
Especial do Júri do
Festival de Brasília do
Cinema Brasileiro em
1979.
Ficha
técnica:
produção, roteiro e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Manuel Clemente;
montagem: Eduardo Leone;
música: José Siqueira e
Marcus Vinícius; poema:
Jomar Moraes Souto (voz
Echio Reis); voz da
narração: Paulo Pontes;
assistente de direção:
Walter Carvalho;
produtor associado:
Marcus Oldilon Ribeiro
Coutinho.
O
HOMEM DE AREIA –
35 mm, P&B, 116 min,
1982. Película
A
revolução de 30 vista a
partir da ótica
nordestina e na visão de
José Américo de Almeida,
cuja trajetória pessoal
é retratada no filme,
não só como
revolucionário na
política, mas como o
escritor que renovou a
literatura brasileira
com o lançamento de sue
célebre romance “A
bagaceira”, em 1928.
Golpeado por Getúlio
Vargas quando foi
candidato em 1937, José
Américo de Almeida
voltaria à cena em 1945,
quando concedeu notável
entrevista que contribui
decisivamente para queda
do ditador.
Ficha técnica:
pesquisa, roteiro e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Walter Carvalho;
montagem: Ricardo
Miranda/Manfredo Caldas;
música: J. Lins (e do
populário); vozes da
narração: Fernando
Montenegro e Mário Lago;
direção de produção:
Carlos Del Pino;
produção da Embrafilme.
O
EVANGELHO SEGUNDO
TEOTÔNIO –
35 mm, Cor, 90 min,
1984. Película
Passagens
da vida do ex-senador
alagoano Teotônio
Vilela, com ênfase no
processo de sua formação
como homem público,
desde a sua infância
como menino de engenho
até a etapa final, com
sua célebre campanha
pela restauração
democrática do país.
Nesse ponto, era um
homem à borda da morte,
já vitimado pelo câncer
que o mataria. Prêmio
Margarida de Prata, da
CNBB, em 1985.
Ficha
técnica:
roteiro e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Chico Botelho e Alberto
R, Cavalcanti; montagem:
João Ramiro Mello;
música: Marcus Vinícius;
som direto: Walter
Rogério/Chico Borôro;
voz da narração: Ester
Góes; direção de
produção: Armando
Lacerda; produção:
Embrafilme, Taba
Filmes/Armando Lacerda.
CABRA MARCADO PARA
MORRER –
35 mm, Cor e P&B, 119
min, 1964-1984. DVD
Em 1962,
o líder da Liga
Camponesa de Sapé (PB),
João Pedro Teixeira, é
assassinado por ordem de
latifundiários. Um filme
sobre sua vida começa a
ser rodado em 1964, com
produção do CPC da UNE e
Movimento de Cultura
Popular de Pernambuco,
reconstituindo em ficção
o que levou a seu
assassinato. Participam
camponeses do Engenho
Galiléia (PE) e a viúva
de João Pedro, Elizabeth
Teixeira. Mas as
filmagens são
interrompidas pelo Gole
Militar. Dezessete anos
depois, em 1981, Eduardo
Coutinho retoma o
projeto e vai encontrar
Elizabeth e os demais
participantes das
filmagens originais,
mostrando o ocorreu na
vida de todos.
Ficha
técnica: Direção,
roteiro e argumento:
Eduardo Coutinho;
Assistente de direção e
produtor
associado:Vladimir Carvalho;
continuidade: Antônio
Carlos Fontoura;
fotografia: Fernando
Duarte e Edgar Moura;
som: Jorge Saldanha;
produção: Zelito Viana e
Eduardo Coutinho.
CONTERRÂNEOS VELHOS DE
GUERRA –
35 mm, Cor, 175 min,
1990. Película
Os
primeiros tempos de
Brasília, ainda em
construção, em 1959. Os
canteiros de obra
movimentam cerca de 50
mil trabalhadores, mas
as condições de trabalho
são precárias e o
descontentamento termina
por provocar um choque
entre a segurança e os
operários. A memória
deste e de outros
episódios chegam aos
nossos dias pelo
testemunho dos que
viveram essa saga de
quase cinqüenta anos
atrás. Prêmio especial
do Júri do Festival de
Gramado, em 1992;
Margarida de Prata, da
CNBB, em 1990; e Prêmio
da APCA São Paulo, em
1994.
Ficha
técnica:
roteiro, direção e
produção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Alberto R. Cavalcanti,
David Pennington,
Fernando Duarte, Jacques
Cheuiche, Marcelo
Coutinho, Walmir de
Pina, Walter Carvalho;
música: Zé Ramalho;
poema: Jomar Moraes
Souto; montagem: Eduardo
Leone; som direto: Chico
Borôro; voz da narração:
Othon Bastos; apoio:
Pólo de cinema e Vídeo e
CPCE/UNB.
BARRA 68, SEM PERDER A
TERNURA –
35 mm, Cor, 82 min,
2000. DVD
A luta de
Darcy Ribeiro, no início
dos 60, para criar e
implantar a Universidade
de Brasília. E as
repetidas agressões
sofridas pela UnB, desde
o golpe militar de 64
até os acontecimentos de
68, quando o campus foi
ocupado por tropas
militares, culminado com
o AI-5 e o fechamento do
Congresso Nacional.
Prêmio Especial do Júri
do Festival de Recife,
em 2001.
Ficha
técnica:
pesquisa, roteiro e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
André Luís da Cunha; som
direto: Chico Borôro;
montagem: Manfredo
Caldas
e Vladimir Carvalho;
música: Marcus Vinícius
e Luís Marçal; still:
Walter Carvalho. Equipe
em São Paulo: fotografia
e câmera: Marcelo
Coutinho; som direto:
Paulo Seabra. Equipe no
Rio de Janeiro:
fotografia e câmera:
Jacques Cheuiche; som
direto: Ivan Capeller;
produção: Folkino.
O
ENGENHO DE ZÉ LINS –
35 mm, Cor, 84 min,
2007. DVD
Perfil de
José Lins do Rego, no
qual se inter-relacionam
a vida e obra do
escritor paraibano,
enfocando desde os
tempos de sua infância,
no ambiente que
imortalizaria em seus
romances do ciclo da
cana de açúcar, até a
maturidade e a glória
literária. A obra é
comentada, ao lado de
outras manifestações de
sua marcante figura
humana, que inclui o
homem solidário e
afetivo, o amigo fiel, o
amante apaixonado pelas
coisas simples da vida e
das gentes do povo.
Troféu Candango de
Melhor Montagem em 2007
e Melhor Documentário no
Festival de Natal, 2008.
Ficha
Técnica:
pesquisa, roteiro e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
Walter Carvalho e Lula
Carvalho; produção:
Vertovisão; música: Léo
Gandelman.
ROCK BRASÍLIA – ERA DE
OURO – 35
mm, Cor, 111 min, 2011.
Película
A
história dos jovens
brasilienses que
liderados por Renato
Russo depois de longo
caminho e obstáculos,
veem o seu sonho tornado
realidade. A consagração
e o sucesso de suas
bandas de rock. Sonho
que segue de perto a
grande utopia que foi a
própria construção de
Brasília e da
transferência da Capital
para o Planalto Central.
Vencedor de vários
prêmios: Grande Prêmio
do Cinema Brasileiro, em
2011, melhor montagem no
Festival de Maringá,
2012, e Menção Honrosa
no Festival de Natal,
2011.
Ficha
Técnica: pesquisa,
roteiro e
direção: Vladimir Carvalho;
fotografia e câmera:
André Carvalheira;
montagem: Vladimir Carvalho
e Sérgio Azevedo;
Produção Executiva:
Marcus Ligocki; Som:
Francisco Borôro;
Direção de Arte: Felipe
Queiroz; Produtora:
Ligocki-Z
Entretenimento.
SERVIÇO
Local: Cinema
do Centro Cultural Banco
do Brasil Brasília
Data: 29
de abril a 11 de maio de
2015
Horário: ver
programação
Ingressos: R$
4,00 e R$ 2,00
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