POR QUE VALORIZAR SEU NOME
Alegando uma eventual, suposta praticidade (?),
muitos decidem abreviar seu nome, adotando essa
atitude habitual. Ao diminuir o nome, deixam de
lado a informação mais importante no primeiro
documento de sua vida - a certidão de
nascimento. Hoje tão comum, essa prática de
abreviar o nome próprio, deixa de lado a
referência aos pais e avós, tornando-se um
costume indicativo do descaso com que se trata
os ascendentes, inclusive, os mais próximos,
pais e avós.
As pessoas que preferem usar abreviações de sua
identificação demonstram não compreender a
importância dos sobrenomes que seus longos nomes
informam e relembram, sem permitir que tão cedo
sejam ignorados ou esquecidos.
Nessa questão, a realeza e seus descendentes têm
bastante a nos ensinar.
Não sou duquesa ou viscondessa, nem princesa nem
rainha, mas não abro mão de usar meu nome
completo, motivo de legítimo orgulho para mim,
que sempre assino, sem diminuir, até nos espaços
mais reduzidos. Às vezes, preciso recorrer à
diminuição do tamanho das letras, ocupo a linha
abaixo do espaço mínimo reservado à
identificação pessoal, para conseguir assinar
meu nome por inteiro, que assino sem abreviar.
Alerto, aliás, para o fato de que nomes
abreviados facilitam uma eventual confusão com
homônimos. Ao omitir sobrenomes ou um segundo
prenome, isso possibilita, com frequência,
problemas financeiros e jurídicos, devido à
confusão de identidades.
Nosso nome deve ser considerado um legado pelo
qual somos responsáveis. Ao zelar pelo nosso bom
nome, cabe também a nós torná-lo um privilégio
honrado, pelo qual sentiremos um justo orgulho,
refletido em nosso comportamento ao longo da
vida por nós construída.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 13 de agosto de 2015
De: Monaliza Arruda
Data: 22 de setembro de 2015
Bonito texto, realmente o nome é um dos bens
mais preciosos que temos, nos representa de
todas as formas.
Monaliza |