Da falta de tempo, derivam ausências;
desses distanciamentos, nascem perdas.
Pois a presença é frágil, podendo criar
a repetição de ausências doloridas,
o esquecimento nos perigos das curvas.
Na alegria e na dor de encontros e ausências,
compreendemos: nem robôs, nem máquinas;
na vida e no tempo, com suas armadilhas,
sentimos as emoções de frágeis humanos.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 10 de janeiro de 2016