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FLORES ENTRE AS PEDRAS NASCIDAS
A vida, sopro divino, não é só movimento.
A vida por si mesma canta e declama.
Fala sem voz e quieta, sussurra, serena.
Define-se e, como tal, se declara, segue
adiante, até quando a sentimos parada.
Em sua essência, expressa o fundamental
em seus muitos elementos contraditórios.
A vida insiste em sua existência,
como as flores fortes, destemidas,
que surgem, entre pedras nascidas.
Até em terreno inóspito, o tempo
também se curva ante as belezas
da vida. Nas sombras, a luz da vida
torna-se visível. Por isso merece
poemas que louvem a sua presença.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 10 de janeiro de 2016 |
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