AS LIÇÕES DO TEMPO
O ex-aluno da Faculdade de Ciências Sociais veio
me cumprimentar, afirmando ter me reconhecido de
imediato.
Comentei com ele:
- Interessante, a sua certeza...fui sua
professora na segunda metade da década de 80,
quando eu pesava 20 kg a menos e não tinha
tantos cabelos brancos, como hoje, aos 71 anos.
- Não tive dúvida. Reconheci os olhos, o
sorriso, todo o seu jeito. De modo especial, o
olhar.
A esposa, que o acompanhava, se apressou a me
dizer:
- Ele costuma relembrar suas aulas. Diz que
transmitia o conteúdo demonstrando ser uma
pessoa apaixonada pelo que ensinava.
Confesso que senti grande alegria por esse
encontro com o antigo aluno, agradecendo de
coração ao casal pela iniciativa de me
cumprimentar com palavras tão generosas.
No dia seguinte, um outro encontro me trouxe
a experiência da realidade, em conversa com
vizinhos, moradores do mesmo bloco residencial.
O marido me lembrou que eu já produzira um
trabalho jornalístico e televisivo para sua
empresa, sobre turismo, na década de 90.
Da esposa, fui professora em curso de
especialização (pós-graduação lato sensu). Ela
me disse não me ter identificado, a princípio,
precisando da minha confirmação sobre as aulas
ministradas à sua turma de licenciatura.
- Você era magra, jovem, de porte altaneiro,
parecia mais alta, entusiasmada...
Hoje, o tempo me dá lições. Há que ouvi-las.
E louvar a Deus, pelo dom da vida.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 14 de setembro de 2016
O NAUFRÁGIO*
http://www.theresacatharinacampos.com/comp5453.htm
De: bere bahia
Data: 14 de setembro de 2016
Só se cultiva de bom o que se plantou com
amor...
Abração, Berê
De: Elizabeth Barros
Data: 15 de setembro de 2016
Tia, (...) é sempre muito bom ser reconhecida e
lembrada como pessoa, amiga e professora.
Estou certa de que muitos pessoas a admiram e
têm muito entusiasmo quando a encontram.
Um beijo da sobrinha, Elizabeth.
Ontem, no Pier 21, minha dermatologista,
casada e mãe de duas crianças, me surpreendeu:
ela estava com a filha pequena e veio falar
comigo de forma tão carinhosa que um pesquisador
do CNPq, sentado em mesa próxima, no local em
que ambos nos encontrávamos, ao observar a cena,
me disse depois ter pensado que a Dra.
Christiana fosse minha filha, e a garotinha de
uns 6 anos, seria minha neta. Gentileza e
carinho assim, tão visíveis em sua manifestação,
não são momentos para serem esquecidos. Por isso
aqui registro esse instante de generosa
cordialidade para comigo.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 15 de setembro de 2016
De: Milza Guidi
Data: 19 de setembro de 2016
Quem planta boas sementes sempre colhe lindas
flores. Parabéns. Merecido reconhecimento.
Milza Guidi
De: Heloísa Helena De Castro Guimarães
Data: 20 de setembro de 2016
O seu relato desta mensagem bem configura a
efetividade do "processo de retorno", sabida a
consideração e o respeito que usualmente dedica
aos seus competentes médicos, que decerto lhe
chegam pelas mãos de Deus.
Dra. Christiana, a cujos cuidados me submeti,
por sua indicação, com ótimos resultados, é
mesmo muito atenciosa e gentil.
(...)
Deixo-lhe um afetuoso abraço. A sempre amiga,
apreciadora de sua nobre militância no bom
jornalismo, a disseminar matérias
verdadeiramente guiadas pela ética e
solidariedade,
Heloísa Helena
De: Maria do Carmo Pereira Coelho
Data: 20 de setembro de 2016
Muito interessantes, essas lições. Parabéns!
Maria do Carmo |