De: Eduardo Augusto Roxo Pereira
Data: 22 de setembro de 2016
Assunto: Fwd: prioridade máxima) PARALIMPÍADAS
BRASIL2016
Em todas as Olimpíadas e Paralimpíadas, a
imprensa em geral - e sei lá mais quem... -
adota o critério de classificar os países
exclusivamente mediante as medalhas de ouro
obtidas por seus atletas, método que simples e
automaticamente desqualifica as relevantes
conquistas de prata e de bronze, o que,
concedamos, não faz qualquer sentido para quem
se dispuser a olhar o certame com olho de ver.
Nessa linha, o Brasil terminou sua participação
na última disputa - Rio2016 Paralimpíadas em 8º.
lugar, atrás de China, Grã-Bretanha, Ucrânia,
EUA, Austrália, Alemanha e Holanda. Foi bom, mas
ficou longe de ter sido justo.
Por outro lado, se as autoridades esportivas - e
a imprensa, sempre ela - tivessem adotado, para
fazer justiça ao evidente mérito que a segunda e
a terceira colocações contêm em si e carreiam
para quem as alcança, uma "distribuição
harmônica de postos" (Spearman), com a
atribuição ponderada de peso 3 para a medalha de
ouro e, decrescentemente, 2 e 1 para a de prata
e a de bronze, nosso País teria ficado na 6ª.
colocação, com pujantes 10 e 13 pontos à frente
de respectivamente Alemanha e Holanda.
Em suma, acho um absurdo ignorar o valor de
quem, chegando a uma final esportiva, é
suplantado por apenas um e, no máximo, dois
competidores, fato que, acima de tudo e
paralelamente, é profundamente desrespeitoso com
relação aos enormes esforços físicos,
financeiros e morais a que o esportista, seja
ele deficiente ou não, se submete para alimentar
a esperança de ser incluído numa equipe olímpica
nacional.
Eduardo Augusto Roxo Pereira
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