BLOG Theresa Catharina


	PENSAMENTOS: Modernidades Algumas pessoas já se queixam de um problema comum, constatado nas famílias e nas antigas relações de amizade: lamentam o fato de muitos viverem imersos em seu próprio mundo, inacessíveis em sua independência, absorvidos e limitados por sua extrema individualidade, sem laços com o próximo. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- Muitos eleitores sem dúvida se lembram, perfeitamente, dos políticos que elegeram e das legendas partidárias nas quais votaram. Entretanto, fingem depois ter votado bem diferente. Ora, não conseguem nos enganar: quem parece ter "perdido a memória" foram eles, nós, não. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- A variedade de instrumentos de aprendizado é sempre interessante, sendo recomendada para todas as idades. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- Precisar enfrentar comportamentos e palavras racistas requer maturidade e calma. Sabemos que tais atitudes, ilegais, já configuradas como crimes, vêm de indivíduos medíocres, fracos e habituados a fazer maldade. Só Deus para lidar com gente assim... Fazem muito bem, os que não permitem que tais acontecimentos se tornem um trauma em sua vida. As pessoas boas e produtivas se tornam um desafio incompreensível para aqueles que nada realizam. Incapazes de elogiar, criticam e caluniam, provocam e agridem. Existe ainda um outro problema, o da rejeição ao que somos individualmente, como seres humanos e profissionais. Cabe a nós aprender a conviver também com essa dificuldade que tanto pode nos magoar. Vou aprendendo, a cada dia mais, com maior tranquilidade, mais serena no íntimo. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- É comum os idosos serem ignorados, como se fossem transparentes, em locais públicos e comerciais. Nas famílias, também são vítimas de negligência, distanciamento, maus tratos, descortesia ou afastamento intencional. São procurados, entretanto, para assumir dívidas e responsabilidades, inclusive as financeiras, por encargos e compromissos decididos pelos mais jovens, sem que estes jamais os consultassem previamente. Penso que as gerações mais jovens não devem explorar os mais velhos - precisam ser responsáveis e trabalhar para que possam sustentar o estilo de vida de sua escolha. Isso é modernidade. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- Não fizeram exposição "midiática" os procuradores que entenderam ser democrático mostrar na TV e nos outros meios de comunicação os indícios de corrupção sistemática, a investigação sobre crimes cometidos por políticos, seus aliados e demais envolvidos em operações financeiras ilegais, cometidos alguns às claras, desavergonhadamente, e/ou nas sombras, em tramas complexas, usando códigos para enganar investigadores. Os cidadãos de bem precisam tomar conhecimento e não contribuir para que tais fraudes e crimes sejam escondidos, disfarçados, inclusive com a destruição de provas. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- Vemos no trânsito o despreparo e a imperícia de tantos motoristas. Entre as inúmeras falhas, visíveis em seu precário desempenho ao conduzir veículos, uma delas se destaca: o desrespeito às ciclovias, às faixas de pedestres, aos semáforos, cruzamentos e sinais de trânsito. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- No solo e no ar, os pilotos e personagens de Saint-Exupéry, incluindo ele próprio, mostram-se atentos às estrelas. A prosa do herói francês, pioneiro das linhas aéreas, correio e voo noturno, alinha-se ao comportamento descrito nos versos de Olavo Bilac: "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo, / Perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto, / Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto / E abro as janelas, pálido de espanto..." Aviador, escritor e piloto de guerra, ele enxergava as ligações entre os homens, em seus livros exaltadas, visíveis nos sacrifícios, sofrimentos e na doação de si mesmos. Portadores de correio precioso em voos noturnos, mensageiros e "pastores de estrelas", como liricamente se expressou. Embaixadores de algo superior a eles. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- Psicopatas (alguns, bastante sedutores) se disfarçam bem, aparentemente agindo como indivíduos normais. Na verdade, porém, realizam ações maléficas, sem delas se cansarem na sua rotina doentia. Apenas o olhar treinado de especialistas e investigações meticulosas conseguem identificá-los. Nisso está o perigo para as vítimas em potencial. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- Os apressados, os que "não têm tempo a perder" desconhecem, certamente, a satisfação de uma pausa tranquila para tomar um cafezinho ou chá, sozinhos ou acompanhados, em casa, num botequim ou em confeitaria refinada. Uma tradição que, com o passar do tempo, continua fazendo parte da modernidade, como demonstrado no sucesso de tantas franquias (nacionais e internacionais) especializadas. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- Tempos modernos? Ou tempos retrógrados...até quando? Fadas e magos da ficção, na prosa e na poesia - até os ETs - não mais se interessariam em nos visitar. Porque não achariam graça em conviver com gente quase 24 h conectada, de olhar fixo a celulares e laptops. Escolheriam visitar outros mundos, conversar com estrelas e cometas, conhecer (e se encantar com) as maravilhas do universo. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- A violência que se tornou habitual nas partidas de futebol não está sendo coibida pela maioria dos juízes, como é de seu dever. Nos anos recentes, faltas violentas não recebem a punição devida. Esporte exige disciplina e cortesia, sempre. Uma partida de futebol onde se permite a violência incentiva a selvageria, as jogadas desleais, o que deseduca os participantes e o público. Os juízes de futebol - como seus colegas em outras modalidades esportivas - são os principais responsáveis para que os jogos não se transformem em batalhas. Cabe a eles, também, zelar pela integridade emocional e física dos jogadores em campo. Negligenciar esse dever significa uma omissão irresponsável diante da violência que lhes cabe coibir e punir. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- Por meio da educação, os povos se desenvolvem. Ocupar escolas, sob quaisquer pretextos, impedindo o funcionamento das atividades pedagógicas e a realização das aulas jamais se justifica. Esses movimentos de ocupação são ações político-partidárias em local inadequado, pelo uso da força na restrição à entrada de professores e outras autoridades. Tal situação de anarquia disciplinar torna-se agente de atraso. Quem precisa disso? Vejam o exemplo dos países desenvolvidos. O instrumento de seu progresso foi a educação. Destruir, queimar, vandalizar ou fechar escolas? Nunca! Quem faz isso não quer o bem de ninguém, está promovendo o atraso. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- Há mutilações emocionais que causam devastação na vida de muitas pessoas. Acontece que alguns indivíduos têm um comportamento maligno: sentem prazer em provocar inimizades e afastamentos nos relacionamentos de amizade ou afetivos. Bons amigos se afastam, famílias se desestruturam, casamentos ficam abalados. Uma estratégia de sobrevivência é reconhecer tais situações. Embora não controlemos o próximo nem os sentimentos, precisamos controlar a nós mesmos, manter nosso equilíbrio emocional. Às vezes, também podemos tomar algumas outras medidas; mas há situações, porém, em que só vai nos restar a decisão de ignorar o mal e seguir em frente, com otimismo e determinação. Theresa Catharina de Góes Campos ---------- Theresa Catharina de Góes Campos Brasília - DF, 08 de outubro de 2016 De: Elizabeth Barros Data: 10 de outubro de 2016 Tia, parabéns pelos pensamentos. Todos muito importantes. Beijos da sobrinha Elizabeth.