Theresa Catharina de Góes Campos

     
Livros de Reynaldo Domingos Ferreira: autor brasileiro ( uberabense ), no exterior.

O Google Play Book está lançando, pela internet, o anúncio ( foto em anexo) de vendas, no exterior - principalmente na Rússia e nas antigas repúblicas soviéticas, onde se aprende, cada vez com mais interesse, o idioma português -, dos livros " Lullius Rei" (2011) e "A Rodear Mares e Jardins" (2007), de Reynaldo Domingos Ferreira, editados ambos pela Livrus Editora, de São Paulo.

O primeiro, "Lullius Rei", é uma paródia da tragédia grega "Édipo Rei", de Sófocles, ambientada num reino fictício latino-americano, onde o soberano, despreparado para exercer as funções de chefe de estado e pressionado por representantes do partido que o elegeu, se vê forçado a criar falsas expectativas, em seus súditos, diante dos sucessivos escândalos que afetam sua administração.

O jornalista e poeta José Raymundo Martins, pós-graduado em Ciências da Religião, pela Universidade Católica de Brasília, em um dos comentários publicados nas orelhas do livro - outros dois são de autoria dos também jornalistas Theresa Catharina de Góes Campos e Ayle Salassié Quintão - afirma: " "Lullius Rei" é uma peça maravilhosa, que cresce a cada momento, criando, para o leitor, expectativa até o final. E qual será o final?... Quem viver verá, nesse reino de ficção, a tragédia latino-americana estampada e denunciadora de virtudes sem nobreza: o soberano é corrupto, mal intencionado e mistificador de sonhos".

O segundo livro, " A Rodear Mares e Jardins ", reúne três relatos de viagens, empreendidas pelo autor, sendo a primeira a Nova York, como ex-integrante do Coro Sinfônico Comunitário da UnB, para participar, em maio de 1994, como primeiro convidado da América Latina, do Festival de Coros do Carnegie Hall, uma das mais famosas salas de concertos do mundo, inaugurada, ao final do século XIX, pelo compositor russo Piotr Ilhitch Tchaikovski (1840-1893). Como se recorda, na oportunidade, o Coro da UnB, sob a regência do maestro David Junker, fez a primeira audição, nos EUA, da "Missa de Réquiem", do padre José Maurício Nunes Garcia, tido lá como o maior compositor das Américas, do período Clássico. Além dessa peça, o Coro cantou o "Glória", do compositor britânico John Rutter, sob a regência dele próprio, que comemorava, na ocasião, os vinte anos da estreia da obra, igualmente nos EUA, em Omaha (1974). O segundo relato do livro é de uma viagem ao Vale do Loire, na França, que o autor realizou, com um grupo de pessoas de Brasília, sob o comando de dois experts franceses em viticultura, já que a região, a ser visitada, além de ser berço de memoráveis fatos históricos, sempre presentes nas edificações de seus inúmeros e elegantes castelos, é produtora de um dos mais finos vinhos franceses. Na última viagem, o autor mostra a situação dramática, em que já viviam, em 2007, os venezuelanos sob o governo de Hugo Chavez. Disso ele tomou conhecimento, ao ser convidado por um amigo a velejar, no Mar do Caribe, a bordo do seu veleiro "Beethoven", atracado na marina de Puerto La Cruz, onde ainda conheceu e fez amizade com velejadores, procedentes de vários países do mundo, principalmente europeus.

 

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