PENSAMENTOS: o medo pode contribuir para a
segurança, mas a covardia é falta de caráter.
O medo pode ser um instrumento para diminuir
riscos, contribuindo para a nossa segurança e
sobrevivência; a covardia, porém, demonstra
falta de caráter.
Theresa Catharina de Góes Campos
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A tolerância com a desonestidade leva à
degradação moral, individual e coletiva.
Theresa Catharina de Góes Campos
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É desumano não respeitar os direitos das
pessoas que, por sua fragilidade (idosos,
crianças e deficientes físicos), têm preferência
para entrar e sair de coletivos, atendimento e
vagas de estacionamento. Quem não é civilizado,
deveria ficar em casa e tentar se educar. O
próximo merece ser respeitado - isso é
maturidade cívica.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Além das pessoas presentes em minha vida, livros
e filmes continuam enriquecendo meu dia a dia.
Todos são oportunidades de enriquecimento
interior.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Nos ramos das árvores nós podemos ler/ os traços
da imagem invisível do Criador, / presentes nas
folhas, nos frutos e na flor. // São apenas
alguns dos
inúmeros vestígios divinos. Basta olhar com mais
atenção.
Theresa Catharina de Góes Campos
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O nome está dizendo: ocupante de cargo público é
um servidor, tem responsabilidades perante os
cidadãos, a missão maior de servir. Negligência,
omissões indicam desvios de conduta
inaceitáveis, que precisam de correção. Quando
os maus exemplos vêm de cima, com facilidade se
multiplicam. E as quadrilhas também.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Enquanto o idoso puder - física e mentalmente -
sair de casa todos os dias ou com frequência é
importante para seu bem-estar pessoal, sua
qualidade de vida e funcionalidade. A mesma
recomendação pode se mostrar útil para as
pessoas que perderam entes queridos há pouco
tempo ou já demonstram um estado de melancolia
ou desânimo preocupantes. Se a situação
continuar, recorrer a ajuda médica.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Exercitar, usar o cérebro, sim; mas cuidado com
os choques, impactos e traumas na cabeça - ficar
dando cabeçadas, batendo o crânio, não.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Na empatia com o próximo começam todas as formas
de gentileza: gestos e palavras - sorriso,
cumprimentos universais, ceder lugar, um momento
de
partilha, a convivência respeitosa com
estranhos.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Meus sites têm formatos e conteúdos
diferenciados. Como editora, procuro estar
atenta às matérias escolhidas porque valorizo
todas as seções. Os sites registram minha
atuação e as décadas de contribuição pessoal,
como escritora e jornalista - o que sou, o que
aprendi, o que desejo transmitir, enfatizar,
divulgar. Os conteúdos, de minha autoria e de
outros, na edição que faço para incluir nos meus
sites, expressam meu cérebro e coração, enquanto
vivos e ativos em mim. Não sei por quanto tempo
ainda... tenho plena consciência dessa
fragilidade humana, especialmente agora, aos 72
anos.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Inúmeros políticos populistas, de partidos que
se apresentam como populares ao eleitorado
ingênuo, costumam adotar uma ação política
desonesta ou sem princípios ético-morais para
garantir sua eleição e reeleição,
como fomentar e apoiar greves ilegais, unir-se a
corruptos.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Do ponto zero iniciamos a caminhada para os
destinos. Do ponto zero, uma vida se
constrói.Vazia ou plena, conforme
decidimos. Retornos e curvas, ladeiras ou
declives surgem na vida como fatos
permitidos. Mas estão proibidas as desistências.
No ponto zero, há sementes férteis até nas
menores fendas das rochas. Quem ali as colocou -
nos espaços destinados a receber as
sementes, sabia do seu potencial de
fertilidade. Ele nada criou ao acaso ou em
vão, nem mesmo a energia do ponto zero. O
Semeador em nós tem esperança!
Theresa Catharina de Góes Campos
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Nem o destemor bíblico de muitos juízes,
procuradores e delegados brasileiros que cumprem
o seu dever de ofício - centenas sob ameaças de
morte - representa um incentivo para impedir a
desanimadora "acomodação" permanente do STF, que
favorece a impunidade de poderosos corruptos.
Não dá para justificar tamanha inércia! Para
defender o reinado dos privilegiados nosso povo
nem precisaria de tribunal algum.
Theresa Catharina de Góes Campos
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 23 de fevereiro de 2017
De: João Vianey de Farias
Data: 23 de fevereiro de 2017
Amiga Theresa,
Boa tarde!
Seus escritos, com o passar do tempo, ficam
ainda melhores, mais concisos, preciosos...
Lembram uma máxima de Graciliano Ramos sobre a
arte de escrever:
“Deve-se escrever da mesma maneira com que as
lavadeiras lá de Alagoas fazem em seu ofício.
Elas começam com uma primeira lavada, molham a
roupa suja na beira da lagoa ou do riacho,
torcem o pano, molham-no novamente, voltam a
torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma,
duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma
molhada, agora jogando água com a mão. Batem o
pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma
torcida e mais outra, torcem até não pingar do
pano uma só gota. Somente depois de feito tudo
isso é que elas dependuram a roupa lavada na
corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete
a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra
não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro
falso; a palavra foi feita para dizer.”
Um abraço fraterno,
João Vianey de Farias
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De: Theresa Catharina de Góes Campos
Data: 23 de fevereiro de 2017
Estimado João Vianey:
Agradeço a mensagem de incentivo, inclusive por
ressaltar o conselho do romancista Graciliano
Ramos, que ele próprio seguia. Poucos sabem que
Graciliano Ramos costumava revisar uma dúzia!
(sim, umas doze vezes ou mais!) os textos que
escrevia, até se dar por satisfeito! As
restrições dos jornalistas, porém, no exercício
de seu ofício, incluem a pressão do tempo, o
estresse da urgência. E também, a questão do
retorno financeiro, efetuado só depois da
publicação. Ao contrário dos escritores que
conseguem adiantamentos das editoras para um
livro a ser escrito.
Ao mesmo tempo, quem pretende se aperfeiçoar na
escrita recebe, de especialistas, a orientação
para aprender escrevendo. Enquanto se dedica a
esse aprendizado, nem sempre o escritor consegue
avaliar seus textos com a devida propriedade.
Inúmeras obras foram descartadas devido a uma
avaliação negativa que motivou a sua destruição,
pelo autor ou por outros. O gosto das pessoas é
diversificado, sofrendo alterações de épocas e
contextos que, dinamicamente, seguem mudando. Há
leitores, editores e críticos, com parâmetros
diferentes nos objetivos e na formação cultural.
Cada gênero (jornalístico, literário, dramático)
se expressa por meio de linguagens específicas
(conto, poesia, romance, ensaio, tese, peça de
teatro, roteiro cinematográfico, discurso, aula,
palestra, letra de música...), com propostas,
duração de tempo, número de páginas variáveis.
Inovar as tradicionais regras de gênero pode se
tornar, ainda, um desafio possível de
realização, para os que têm o ofício de
escrever. Mas não há garantias de sucesso. Ou os
bons resultados permanecem inconclusivos, ou
temporários. Talvez agradem a uns poucos,
desagradando à maioria. Sem público nem
leitores, mesmo nesse caso, prefiro aconselhar
que será muito temerário destruir as páginas que
alguém escreveu por acreditar que valia a pena
escrever.
Encerro essas observações reafirmando a amizade
de sempre.
Theresa Catharina de Góes Campos
De: Elizabete Barros
Data: 27 de fevereiro de 2017
Tia, ótimos pensamentos. Gostei de todos!
Beijos da sobrinha
Elizabeth.
De: Leman Pechliye
Data: 3 de março de 2017
Querida Theresa,
Espero que tudo esteja bem com você!
(...)
Sempre penso em você e na sua disciplina, é um
exemplo para mim!
Quero lhe dizer que, como sempre, está de
parabéns sobre os "Pensamentos"! Gostei muito!
São verdades!
(...)
Leman |