PREENCHER OS VAZIOS
Na gaveta que abriu,
antes não havia nada.
Sonhos ali escondidos
ficaram bem guardados
até a tempestade passar.
Na estante encontrada vazia,
deixou os livros mais queridos,
que deram suas vozes à casa.
Com as lágrimas, os espaços
de silêncio, os risos e soluços.
Depois que as páginas dos livros
libertaram as palavras memorizadas,
a poesia salpicou de flores coloridas
as árvores apreciadas das janelas.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 27 de julho de 2017
De: Elizabeth Fernanda de Campos Barros
Data: 1 de agosto de 2017 08:49
Lindo, Tia, parabéns!
Beijos da sobrinha,
Elizabeth |