PENSAMENTOS: recursos tecnológicos não
substituem os benefícios da convivência humana
- Theresa Catharina de Góes Campos
Por maior que seja o avanço tecnológico, e
apesar da complexidade de cada ser humano,
prefiro conviver, interagir e resolver
problemas com pessoas. Detesto ser forçada - em
quaisquer circunstâncias - a recorrer a máquinas
de forma exclusiva, sem ter a opção humana.
Chamar de progresso à exigência do uso exclusivo
de máquinas e sistemas não me convence. Penso
que o progresso real estará definido por uma
comunicação pessoal de qualidade, na atenção e
oferta de alternativas humanas.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Da pressa dos outros tento me livrar. Eu
fujo porque a pressa deles, um mal que eu
rejeito, também a mim me dói.
Ao desistirmos da pressa, encontramos algo
bem melhor: qualidade de vida.
Apressados erram demais, agem sem pensar,
causam acidentes, tomam decisões que, depois,
não conseguem defender. Quando fugimos da
pressa, nós ganhamos serenidade. Se não estamos
correndo para salvar vidas humanas, em ritmo
menos acelerado é melhor viver.
Theresa Catharina de Góes Campos
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A prática das boas maneiras deveria fazer parte
da rotina pessoal, dentro e fora de casa. A
cortesia se torna rara porque não é um
comportamento habitual. O exemplo dos adultos
ensinaria as crianças. Imita-se o que se ouve e
vê na convivência. Uma realidade fácil de
compreender.
Theresa Catharina de Góes Campos
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A fé não é uma questão racional. Metafísica e
bênção, uma graça divina, a fé não pode ser
explicada nem estudada com argumentos da razão.
Nem o sofrimento pode ter justificativas na fé,
um mistério que se torna realidade espiritual
pela crença que acolhemos em nós como a
esperança do que não conseguimos ver.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Precisei aceitar uma condição inegociável porque
essencial. Iniciei a travessia, hesitando. Com
ousadia, sem heroísmo.
A ponte invisível, enxergada somente na penumbra
doída, tão frágil, fustigada pelo vento, em
qualquer tempo exigindo cuidados, redobrada
atenção, eu preciso sozinha atravessar.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Como jornalista que escrevo, produzo, edito
sites, é uma enorme satisfação, saber que
selecionei um material, enviei e foi do agrado
de quem recebeu. Essa receptividade demonstrada
incentiva a regularidade na comunicação, que
tanto prezo pelo crescimento pessoal. Quem não
conhece nem aprecia meus trabalhos, não me
conhece nem gosta de mim - eis uma dura verdade,
que me dói enfrentar e aceitar.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Das perguntas, nascem soluções inteligentes. No
questionamento, começa o objetivo da pesquisa;
dali partem os estudos.
Quem não sabe, pergunta, procura respostas.
Questionar é muito importante. Conformar-se à
dúvida, não. Essa acomodação por escolha seria
uma atitude de preguiça intelectual. Quem aceita
ignorar perguntas, dorme o tempo todo, sem
despertar. Mas quem pergunta, caminha e aprende.
Cresce como ser humano.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Não se deixe vencer pelo sofrimento, físico ou
emocional. Com muita inteligência, use seu bom
gosto, olhe ao redor ... persista na luta para
alcançar a vitória diária para sobreviver com
qualidade humana - continue vivo, alerta!
Theresa Catharina de Góes Campos
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O desapego do dinheiro e dos bens materiais é
uma virtude que se aprende, exercitando a
responsabilidade, também, com os compromissos
assumidos. Como toda virtude, a generosidade de
coração faz muito bem. Existe ainda um outro
desapego - mais difícil e doloroso - , porque
envolve sentimentos e afetos. O desapego à
retribuição do amor que foi dado a alguém exige
das pessoas o respeito profundo à liberdade do
próximo. Nesses casos, a consciência de que o
amor vale por si mesmo, inclusive quando é
rejeitado, não retribuído ou não reconhecido.
Theresa Catharina de Góes Campos
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De pessoas mal-educadas - inclusive crianças e
adolescentes indisciplinados e mimados - prefiro
manter distância.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Os fios trabalhados em uma roca onde a
saudade evoca muitas recordações são as
ausências que tecem criativamente as horas mais
dolorosas.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Quem se deixa escravizar pela avareza entrega
sua existência a um monstro devorador de
alegrias. O desapego dos bens materiais, quando
a pessoa vive com responsabilidade, ganhando
honestamente e fazendo uso de seu dinheiro
conforme as obrigações e necessidades, é uma
libertação educadora.
Theresa Catharina de Góes Campos
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Nunca fui pobre neste "vale de lágrimas". Louvo
e agradeço a Deus por haver me concedido, desde
o início de minha vida, o tesouro de ser
abençoada com pais amorosos.
Dinheiro e bens materiais nada são, comparados
ao patrimônio dos laços afetivos e de amizade.
As perdas e rejeições que acontecem pelo caminho
não diminuem o brilho dos diamantes cujo quilate
ilumina meus dias. Riqueza maior não existe.
Ao longo dos anos, conservei no meu coração esta
única riqueza verdadeira: o afeto e a estima de
pessoas muito queridas, familiares e amigos,
companheiros de jornada.
Theresa Catharina de Góes Campos
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 9 de novembro de 2017
De: João Vianey de Farias
Data: 10 de novembro de 2017
Amiga Theresa,
Bom dia!
Lindos pensamentos... Nos fazem muito, muito
bem. Nos inspiram no caminho do bem.
Tenha um abençoado final de semana, sempre na
presença de Deus!
Um abraço fraterno,
João Vianey de Farias
"Nada pode mudar a verdade, só se pode buscá-la,
reconhecê-la e segui-la." Maximiliano Kolbe |