|
|
|
|
|
|
Nossa Senhora das Vitórias - uma história de
milagres e devoção
SANTA TEREZINHA DE JESUS
era devota de Nossa Senhora das Vitórias
Mesmo aqueles turistas que vêm hoje e pedem para
conhecer Lisieux, lugar onde nasceu Santa Teresa
em 1873, muitas vezes desconhecem que a pequena
santa era devota de Nossa Senhora das Vitórias e
que a ela rendia graças na basílica do mesmo
nome localizada no centro de Paris, no distrito
2. Foi devido a uma novena que mandou rezar seu
pai na Basílica de Notre Dame des Victoires, que
Terezinha teve visões da Nossa Senhora e
encontrou cura e alívio para a doença que a
assolava.
Lugar de alto culto “Tereziano”, a Basílica
Notre Dame des Victoires mantém viva a chama da
criança que foi devota de sua santa padroeira e
nela encontrou inspiração. Todos os anos, no mês
de maio a basílica recebe as relíquias de Santa
Teresa para a adoração e realiza uma novena com
o tema a família. As paredes do lugar são
cobertas com mais de 37000 ex-votos em mármore
com agradecimentos a Nossa Senhora, inclusive
dois ex-votos com palavras da própria Terezinha.
http://www.brasileirosemparis.com/paris-religioso.ws
---------------
Oração de Nossa Senhora das Vitórias
Santíssima Virgem Maria, Nossa Senhora das
Vitórias, filha dileta de Deus Pai, mãe de
Jesus, nosso salvador, tabernáculo do Espírito
Santo, eis-me aqui diante de vossa imagem, para
consagrar-me inteiramente a vós. Trago-vos
Senhora, minha vida, minha família, meu
trabalho, os sofrimentos e as alegrias, as lutas
e as esperanças, tudo que tenho e sou, para
oferecer ao vosso filho por vossas mãos de mãe.
Sou todo vosso ò Maria. Peço vossa proteção para
nunca abandonar a fé católica, traindo Jesus.
Conservai-me na graça de vosso divino filho.
Dai-me força para viver de verdade o amor
fraterno e assumir minha responsabilidade de
cristão no mundo. Ò Senhora das Vitórias,
aceita-me como filho(a) e guardai-me sob o vosso
manto protetor. Amém.
http://www.nossasenhoradasvitorias.org.br/
------------------
Nossa Senhora das Vitórias
La Rochelle, importante porto francês, de
fundação medieval, tornou-se, no início da Idade
Moderna, um poderoso reduto do protestantismo. O
Rei Luís XIII e seu ministro, o Cardeal
Richelieu, empreenderam, em 1627, o cerco da
cidadela, com a finalidade de acabar com a
revolta dos huguenotes.
A empresa, porém, era bastante difícil, pois os
revoltosos estavam apoiados pela Inglaterra, e o
monarca pediu, então, à sua esposa, a Rainha Ana
da Áustria, para tomar as devidas providências,
de modo que, em todas as igrejas de Paris,
fossem feitas orações públicas pelo triunfo de
suas armas. Assim pois, todos os sábados, o
Arcebispo, com o clero à frente, a corte e
numerosos fiéis, rezavam o terço, para pedir a
Deus a derrota dos protestantes. Os capelães do
exército promoveram, também, orações entre os
soldados. Assim, a certas horas da tarde
ecoavam, entre a tropa arregimentada, orações em
louvor à Virgem Santíssima.
Deus atendeu ao pedido do Rei e, pouco depois, a
praça forte se rendeu.
Em testemunho da gratidão por essa vitória, Luís
XIII lançou em Paris, a pedra fundamental de uma
igreja que se chamou Nossa Senhora das Vitórias,
como recordação da tomada de La Rochelle.
O convento dos eremitas de Santo Agostinho,
situado próximo desse templo, recebeu, pouco
depois, um humilde camponês, conhecido pelo nome
de Irmão Fiacre, encarregado dos mais rudes
serviços do mosteiro, porém, grande devoto de
Nossa Senhora.
A Rainha da França, Ana da Áustria, casada há
mais de 23 anos, havia perdido a esperança de
dar um herdeiro ao trono francês. O humilde
Irmão Fiacre, com pena da rainha, e das
conseqüências que essa situação poderia trazer à
monarquia, encarregou-se de suplicar a
intercessão de Nossa Senhora e do seu Divino
Filho. Certa noite, Maria Santíssima apareceu
para o Frade, prometendo-lhe atender às suas
preces, com a condição de que as novenas fossem
rezadas nos santuários por Ela designados. Após
dez meses de orações, nascia a 5 de setembro de
1638, um menino, que seria mais tarde o Rei Luís
XIV, o grande soberano, que emprestaria seu nome
ao século XVII, conhecido como “Rei Sol”, um dos
mais importantes monarcas da França.
Em agradecimento, publicou-se um Edito oficial
consagrando a França e a família real à Virgem
Santíssima. Foi o famoso Voto de Luís XIII,
celebrado ainda hoje, nas paróquias francesas.
A igreja de Nossa Senhora das Vitórias,
construída em estilo clássico, está coberta de
ex-votos e sua iluminação é feita por lâmpadas
votivas de milhares de velas, que atestam a
veneração popular à Mãe Imaculada. Em sua
fachada, foi gravada, em letras de outro, uma
legenda de gratidão, por “tantas vitórias que
lhe vieram do Céu, especialmente d’Aquela que
arrasou a heresia”.
No século XIX, por ocasião das aparições de
Nossa Senhora a Catarina de Labourè, o cura da
Igreja de Nossa Senhora das Vitórias fundou uma
associação de orações, que reúne adeptos de todo
o mundo, mostrando a intensa irradiação deste
santuário. As principais festas são no Domingo
da Septuagésima e o 4º Domingo de Outubro. |
|
|
|