|
|
|
|
|
|
Maria Callas: Em Suas
Próprias Palavras
Em outros tempos ( década de setenta ), mais
serenos, a França era o lugar preferido por
Maria Callas para viver, como mostra o
documentário magnífico - são duas horas de
continuo encantamento -, narrado por ela, em
grande parte, em francês, em exibição
atualmente, em nossos cinemas. A maior cantora
lírica, do século passado, era filha de gregos,
mas nascida no Brooklin, em Nova York. Não era
italiana, portanto, como muitos pensam.
Desde a infância, a mãe exigiu-lhe disciplina
rígida para se tornar uma grande cantora lírica,
como se tornou. Mas como ninguém é profeta, em
sua terra, uma das grandes decepções que Callas
sofreu, em sua carreira, ocorreu, no
Metropolitan House, em Nova York, cujo diretor,
da época - um dos defeitos do filme é o de não
identificar, com legendas, personalidades
importantes que aparecem, em algumas situações,
ao lado da protagonista, como Luchino Visconti,
que a dirigiu no Teatro Scala, de Milão - a
demitiu, sem motivo justo, ao que parece.. Mas,
em Dallas também ela teve problemas. Em grande
parte, por isso, Callas adotou a cidadania
grega, a de seus pais, e a do homem, que mais
amou, o armador Onassis, que a deixou para se
casar com Jacqueline Kennedy. Apesar disso,
continuaram amigos. Recomendo-lhes que vejam o
filme.
Reynaldo Domingos Ferreira
Brasília - DF, 11 de dezembro de 2018
------------
http://theresacatharinacampos.com/comp8246.htm |
|
|
|