|
|
|
|
|
|
COMENTÁRIO GEOPOLÍTICO
Em 25 de maio de 2019
Desde a Nova República, o Executivo só consegue
aprovar os projetos do Legislativo se “pagar”.
Essas formas de pagamento evoluíram, desde o
governo Sarney de simples loteamento do governo
com os partidos até, sob o governo Lula, o
Mensalão, em que os deputados eram comprados com
malas de dinheiro vivo no plenário do parlamento
mesmo.
Pois bem, o fato é que hoje há uma bancada de
cerca de 230 deputados do “Centrão”, que se
aliada à esquerda chega a 350 parlamentares,
sendo maior do que a turma que saiu das urnas de
2018.
Sem perceber que os tempos mudaram, essa turma
quer inicialmente impor a volta ao
“presidencialismo de coalizão”, ou seja, o
toma-lá dá-cá; em outras palavras, a
distribuição de cargos ao Centrão ou até a
compra de votos dos parlamentares no estilo
Lula. Achou ruim? Por enquanto é apenas
chantagem, mas o pior vem aí.
A oposição esquerdista se apoia no fisiologista
Centrão para atingir seus reais objetivos:
asfixiar o governo e fazer retroceder os avanços
da Lava Jato, tendo como aliados incondicionais
vários ministros do STF e inspirados no
impeachment da Dilma manobram para, em um golpe
parlamentar, derrubar o Governo se não puderem
domá-lo. Força parlamentar para isso eles têm,
mas só até as próximas eleições parlamentares,
quando os corruptos remanescentes serão
varridos. Esta é a razão da pressa deles, mas
como não fazem ideia do tamanho da indignação do
povo comum, esbarram no apoio popular ao
Presidente e na provável reação das Forças
Armadas, as quais certamente interviriam para
evitar o caos.
Observa-se o esforço desesperado do grupo Olavo
de Carvalho em introduzir uma cunha entre o
Exército e o Governo. Também é inútil, esse
indivíduo há décadas combate o nacionalismo a
pretexto de combater o comunismo. Aos militares
nacionalistas, mesmo aos mais ferrenhos
anticomunistas, ele taxava de “melancias” para
minar a liderança deles. O Olavo é anticomunista
sim, mas não por causa do nosso País e sim para
ajudar os EUA e muitos anticomunistas já
perceberam.
Obviamente nós, os nacionalistas, não estamos
contentes com as desnacionalizações mas sabemos
que o momento é de união, que o saldo de boas
medidas governamentais supera de longe as
medidas que silenciosamente repudiamos.
Estamos e estaremos ao lado do nosso Capitão e
reparem que somos o segmento mais capaz de
lutar.
O Congresso e o STF que se comportem, pois se
conseguirem levar o nosso Brasil ao caos,
seremos nós que exigiremos uma limpeza geral.
Que sirva de alerta aos congressistas e
magistrados ao se refestelarem entre lagostas,
camarões e champanhes nos regabofes da corte.
O que o povo brasileiro queria ficou demonstrado
nas urnas. Agora, no domingo, dia 26, daremos um
prazo e demonstraremos a nossa união em torno
dos projetos em que votamos. Se a oposição
esquerdista e o fisiologista Centrão quiserem a
guerra, terão a guerra.
Sabemos que a união faz a força e a força faz o
triunfo. Mostraremos união e que Deus nos
abençoe.
Gelio Fregapani |
|
|
|