Theresa Catharina de Góes Campos

     
COMENTÁRIO GEOPOLÍTICO
Em 25 de maio de 2019

Desde a Nova República, o Executivo só consegue aprovar os projetos do Legislativo se “pagar”. Essas formas de pagamento evoluíram, desde o governo Sarney de simples loteamento do governo com os partidos até, sob o governo Lula, o Mensalão, em que os deputados eram comprados com malas de dinheiro vivo no plenário do parlamento mesmo.

Pois bem, o fato é que hoje há uma bancada de cerca de 230 deputados do “Centrão”, que se aliada à esquerda chega a 350 parlamentares, sendo maior do que a turma que saiu das urnas de 2018.

Sem perceber que os tempos mudaram, essa turma quer inicialmente impor a volta ao “presidencialismo de coalizão”, ou seja, o toma-lá dá-cá; em outras palavras, a distribuição de cargos ao Centrão ou até a compra de votos dos parlamentares no estilo Lula. Achou ruim? Por enquanto é apenas chantagem, mas o pior vem aí.

A oposição esquerdista se apoia no fisiologista Centrão para atingir seus reais objetivos: asfixiar o governo e fazer retroceder os avanços da Lava Jato, tendo como aliados incondicionais vários ministros do STF e inspirados no impeachment da Dilma manobram para, em um golpe parlamentar, derrubar o Governo se não puderem domá-lo. Força parlamentar para isso eles têm, mas só até as próximas eleições parlamentares, quando os corruptos remanescentes serão varridos. Esta é a razão da pressa deles, mas como não fazem ideia do tamanho da indignação do povo comum, esbarram no apoio popular ao Presidente e na provável reação das Forças Armadas, as quais certamente interviriam para evitar o caos.

Observa-se o esforço desesperado do grupo Olavo de Carvalho em introduzir uma cunha entre o Exército e o Governo. Também é inútil, esse indivíduo há décadas combate o nacionalismo a pretexto de combater o comunismo. Aos militares nacionalistas, mesmo aos mais ferrenhos anticomunistas, ele taxava de “melancias” para minar a liderança deles. O Olavo é anticomunista sim, mas não por causa do nosso País e sim para ajudar os EUA e muitos anticomunistas já perceberam.

Obviamente nós, os nacionalistas, não estamos contentes com as desnacionalizações mas sabemos que o momento é de união, que o saldo de boas medidas governamentais supera de longe as medidas que silenciosamente repudiamos.

Estamos e estaremos ao lado do nosso Capitão e reparem que somos o segmento mais capaz de lutar.

O Congresso e o STF que se comportem, pois se conseguirem levar o nosso Brasil ao caos, seremos nós que exigiremos uma limpeza geral. Que sirva de alerta aos congressistas e magistrados ao se refestelarem entre lagostas, camarões e champanhes nos regabofes da corte.

O que o povo brasileiro queria ficou demonstrado nas urnas. Agora, no domingo, dia 26, daremos um prazo e demonstraremos a nossa união em torno dos projetos em que votamos. Se a oposição esquerdista e o fisiologista Centrão quiserem a guerra, terão a guerra.

Sabemos que a união faz a força e a força faz o triunfo. Mostraremos união e que Deus nos abençoe.

Gelio Fregapani
 

Jornalismo com ética e solidariedade.