Theresa Catharina de Góes Campos

     

O REI LEÃO

Com paisagens belíssimas e uma perfeita harmonia entre roteiro, movimento, cores e música, o Rei Leão é um inesquecível lançamento deste ano de 2019. A direção de Jon Favreau passeia com elegância e sensibilidade através de cenas que ficarão para a história do cinema. Com uma direção de fotografia de encher os olhos. Ao utilizar, como explica o técnico Bernardo Machado, a união da expertise de efeitos especiais com a programação de software, o filme provocou uma verdadeira revolução no modo de transmissão de conteúdo. Na fase do layout, explica Jon, com o posicionamento das câmeras, iluminação e posição dos atores, os profissionais foram colocados dentro de um set digital, por meio da realidade virtual. “Era como se estivéssemos para valer nas Terras do Reino da África.”

Segundo o diretor, o filme atual baseia-se na mesma história do primeiro, no entanto, foi além não só virtualmente, como também na narrativa e na parte emocional. Que é bem explorada, com um objetivo claro de sensibilizar espectadores. É a beleza de tudo que justifica o envolvimento. Jon Favreau tem 52 anos e diz que chorou muito ao ver a primeira exibição do filme. Afirma que foram mantidos os principais conceitos da história, tais como: o ciclo da vida, a divisão de responsabilidades e a necessidade de estarmos conectados a todos.

Excelente trilha sonora de Hans Zimmer, direção de fotografia de Caleb Deschanel, direção de arte de Vlad Bina e roteiro de Linda Woolverton. 

Realizado nos EUA, distribuído pelos estúdios de Walt Disney, o filme custou 858,6 milhões de dólares. Uma conjunção de recursos, esforços e técnica, criando beleza e estimulando a sensibilidade. Além de divulgar boas mensagens, para quem está disposto a compreendê-las.

 O pai de Simba lhe diz: o sol nasce e se põe, como o tempo para cada um de nós. Sendo natural passar para outro o papel de líder. Sem querer a permanência no poder. E, o que é mais importante, o verdadeiro líder não é aquele que deseja ter algo de todos. Mas o que está disposto a oferecer a todos indistintamente. E, por fim, se alguém desejar destruir você, irá tornar você culpado. O que lhe retirará as forças, tornando-o inseguro e fraco.  A verdadeira culpa pode ser responsavelmente assumida, com os esforços para reparar o que se fez de errado. Depois é sair para o futuro, mais amadurecidos. Quanto ao mais: hakuna matata!

LUÍZA CAVALCANTE CARDOSO
Date: seg, 22 de jul de 2019 

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