A tempestade
Do mesmo jeitinho que a percepção
súbita da velhice nos vem confrontar
e a nós desafia, a tempestade desabou
sobre a cidade. O mais lento caminhar,
claudicante, somando-se às rugas,
à saúde mais frágil, ao cansaço,
aos cabelos brancos, nos parecem
os duros, surpreendentes granizos
de uma tempestade assustadora,
inclemente, na vida dos idosos.
Na visão do arco-íris, a esperança
reúne, renova e revigora as forças,
desfaz os temores da tempestade.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 10 de novembro de 2019
De: Maria do Carmo Pereira Coelho
Date: seg., 11 de nov. de 2019
Bravissimo!
Maria do Carmo Pereira Coelho
De: Milza Guidi
Date: seg., 11 de nov. de 2019
Lindo e verdadeiro!
Milza Guidi
De: Aliris Porto Alegre dos Santos
Date: ter., 12 de nov. de 2019
Theresa,
Fiquei feliz com a última estrofe do poema. Sei
das dificuldades de que você fala, mas
precisamos nos deter
na esperança do arco-íris. (...)
Aliris
De: Elizabeth Fernanda de Campos Barros
Date: sex., 15 de nov. de 2019
Gosto de tudo que a senhora escreve. São sempre
escritos muito especiais.
Um beijo da sobrinha, Elizabeth |