CITAÇÕES: ataques frontais à Lava Jato, a maior
operação de combate à corrupção (e outros temas)
O Judiciário esteve no centro da suspeita de um
cerco institucional à Lava Jato.
(...) o fim da prisão em segunda instância e os
meses de interrupção de investigações pautadas
pelo Coaf foram ataques frontais à maior
operação de (combate à) corrupção, talvez, do
mundo. E ambos conduzidos
pelo Supremo.
Eliane Catanhêde, no Estadão
https://www.oantagonista.com/brasil/um-ano-de-ataques-frontais-a-lava-jato/
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Que tipo de cultura é esta, que somente sabe
fazer rir vulgarizando ao extremo as relações
sexuais? E os termos de baixo calão? Onde estão
a inteligência e a cultura de roteiristas,
capazes de discernir as fronteiras do respeito
humano?
Luíza Cavalcante Cardoso
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Moro ganha cada vez que uma proposta sua — uma
decisão, nomeação de um colega que signifique
combate à corrupção e à violência — é derrotada
pelo Congresso, Supremo ou Presidência. Quem
ganha eleitoralmente é ele. Às vezes, perder é
ganhar. Não destroem. Ao contrário. Reforçam a
imagem de um Moro contra a corrupção, contra
políticos denunciados, contra processos que não
andam, contra ministros do Supremo
instrumentais. Contra transparências ocultas.
Joaquim Falcão, da FGV, em O Globo
https://www.oantagonista.com/brasil/moro-ganha-cada-vez-que-uma-proposta-sua-e-derrotada/
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Porque civilidade é a sabedoria de conviver de
forma adulta e educada com os contrários. É um
exercício diário, no qual em alguns momentos
fracassamos, mas sem desanimar.
Luíza Cavalcante Cardoso
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(...) O Antagonista revolucionou o jornalismo
brasileiro com uma agilidade inédita e uma clara
linha editorial republicana.
Júlio Marcelo de Oliveira, procurador junto ao
TCU, sobre o aniversário de cinco anos de O
Antagonista.
https://www.oantagonista.com/brasil/o-antagonista-revolucionou-o-jornalismo-brasileiro-diz-julio-marcelo/
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O mundo nunca passará fome por falta de
maravilhas, mas apenas por falta de
maravilhamento.
G. K. Chesterton (29 de Maio de 1874 – 14 de
junho de 1936), escritor, poeta, filósofo,
dramaturgo, jornalista, palestrante, teólogo,
biógrafo, literário e crítico de arte inglês.
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(...) a prisão de condenados em segunda
instância passou a ser executada em outubro de
1941, quando passou a vigorar o Código de
Processo Penal. Só inventaram que o “trânsito em
julgado” era o último recurso possível no STF em
2009. Em 2016, o Supremo voltou a considerar
constitucional a prisão em segunda instância
(...)
Por esse raciocínio, de 1941 a 2009 e de 2016 a
2019, não houve Estado de Direito no Brasil.
Mesmo que se subtraia dessa contagem o período
do Estado Novo, de 1941 a 1946, e do regime
militar, de 1964 a 1985, o resultado dá 45 anos
com prisão em segunda instância — ou seja, a
maior parte do tempo em plena democracia.
Luís Roberto Barroso, ministro do STF
https://www.oantagonista.com/brasil/ate-a-aritmetica-desmente-a-falacia-do-supremo/
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Para a implementação do instituto, portanto,
será necessária a realização de contratação de
um número gigantesco de magistrados (…).
Esperamos que não, mas aparentemente, a
alteração legislativa tem um efeito potencial de
impedir, principalmente, as investigações mais
complexas. Os mais pessimistas dizem, inclusive,
que o instituto pode evitar novas Operações Lava
Jato, sendo um golpe quase total no combate à
corrupção. Não é à toa que o próprio ministro
Sergio Moro declarou, publicamente, ser
contrário ao instituto. O juiz de garantias
deixa, mais uma vez, nossa sociedade sem
qualquer garantia de que avançaremos no combate
à corrupção.
delegado Eugênio Ricas, adido da Polícia Federal
nos EUA, em artigo para o Tribuna Livre
https://www.oantagonista.com/brasil/instituicao-do-juiz-de-garantias-nao-e-garantia-de-nada/
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O Brasil vai precisar de dez anos para se
recuperar de um ano de Toffoli.
https://www.oantagonista.com/brasil/um-ano-de-toffoli/
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Crimes caíram em todo o país em percentuais sem
precedentes históricos em 2019. Leio de alguns
‘especialistas’ em segurança pública que o
Governo Federal não tem nada a ver com isso. Dos
mesmos que compunham ou assessoravam os Governos
anteriores quando os crimes só cresciam.
Se quiserem atribuir a queda ao Mago Merlin, não
tem problema. Os criminosos, sem diálogos
cabulosos, sabem por que os crimes caem.
Trabalhamos para melhorar a vida das pessoas e o
que importa é que os crimes continuem caindo.
Sérgio Fernando MORO, Ministro da Justiça e
Segurança Pública
https://www.oantagonista.com/brasil/moro-os-criminosos-sem-dialogos-cabulosos-sabem-por-que-os-crimes-caem/
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(...) o presidente Dias Toffoli, determinado a
derrubar a prisão em segunda instância e autor
da canetada que feriu gravemente a atuação do
Coaf e suspendeu as investigações com base na
inteligência financeira.
Eliane Catanhêde, no Estadão
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(...) o juiz de garantias não convence.
Do ponto de vista prático, a implementação nos
parece de difícil alcance e extremamente cara.
Número do CNJ aponta que 40% das comarcas do
Brasil possuem apenas um juiz, que é responsável
pelo julgamento de todos os processos (cíveis e
criminais).
delegado Eugênio Ricas, adido da Polícia Federal
nos EUA, em artigo para o Tribuna Livre
https://www.oantagonista.com/brasil/instituicao-do-juiz-de-garantias-nao-e-garantia-de-nada/
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Na avaliação do Ministério Público de São Paulo,
a figura do juiz de garantias burocratiza a
investigação e traz custos para o sistema que
devem ser considerados em tempos de restrições
orçamentárias. Já há controle judicial
atualmente sobre a investigação. O risco que se
corre é que eventuais divergências entre o juiz
de garantias e o juiz do caso propriamente dito
atrasem ainda mais o processo, levando até mesmo
à nulidade em situações mais extremas. Em suma,
perde-se mais do que se ganha com a figura do
juiz de garantias (…).
Gianpaolo Smanio, procurador-geral de São Paulo,
ao dizer para o Estadão que o juiz de garantias
pode salvar os criminosos provocando nulidades
https://www.oantagonista.com/brasil/o-risco-e-a-nulidade/
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Seleção editorial de:
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 9 de janeiro de 2020
De: LUÍZA CAVALCANTE CARDOSO
Date: qua., 15 de jan. de 2020
Obrigada, Theresa. Um grande abraço. Uma alegria
estarmos juntas por um país melhor.
LUÍZA CAVALCANTE CARDOSO |