É
preciso
ler com
atenção
a
reportagem
de capa
da Crusoé desta
semana.
Ela
mostra
como o
procurador-geral
da
República,
Augusto
Aras,
vem
conseguindo
asfixiar
a Lava
Jato,
por meio
de
decisões
que
parecem
boas e
burocráticas
— mas
que
garantem
a
paralisia
geral da
operando
que
conseguiu
botar
poderosos
e ricos
na
cadeia,
fato
inédito
na
história
do país.
Eis um
trecho:
Na
última
quarta-feira,
25, o
chefe do
Ministério
Público
Federal
encaminhou
uma
proposta
ao
Conselho
Superior
da
instituição
para
criar
cargos
exclusivos
de
combate
à
corrupção
em todas
as
capitais
do país.
À
primeira
vista,
como
sugere o
texto
redigido
por
Aras, a
ideia
parece
convergir
com os
interesses
de quem
quer
caçar
crimes e
punir
criminosos.
Os novos
procuradores
seriam
cedidos
por um
ano para
as
"unidades"
do
Paraná e
do Rio
de
Janeiro,
onde
"colaborarão"
com as
investigações,
"se
inteirarão
das boas
práticas
ali
adotadas"
e depois
as
"replicarão"
em seus
estados
de
origem.
Por trás
da
retórica,
porém,
está a
consumação
do plano
para
desmontar
as
forças-tarefa
da Lava
Jato, a
fórmula
de
sucesso
que
impulsionou
a maior
ação já
feita
contra
crimes
do
colarinho
branco,
e
extinguir
definitivamente
a
operação
que
incomoda
uma
extensa
parcela
da elite
política
e
empresarial
brasileira.
Uma
atuação
que não
apenas
mina o
cerco à
impunidade
como
também
compromete
a
recuperação
de
milhões
de reais
desviados
dos
cofres
públicos."
Boa
leitura
e um
abraço,
Equipes
O
Antagonista+
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