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Caminhem, caminhem sempre, com ou sem bengala -
Ayle-Salassié Filgueiras Quintão
Prezada Theresa Catharina,
Segue mensagem recebida do Ayle-Salassié Quintão
a propósito do assunto de sua "Crônica do
desrespeito"
http://www.theresacatharinacampos.com/comp9039.htm
Abraço, Reynaldo Domingos Ferreira
Caminhem, caminhem sempre, com ou sem bengala -
Ayle-Salassié Filgueiras Quintão
Lamento muito pela Catharina, e também por você.
Sou acusado de não ir a médico, embora, pelas
minhas auto-avaliações, eu precise de reparar
algumas delicadas insurgências. Curo-as fazendo
exercícios sistematicamente e comendo... Ah!
comendo, comendo de tudo. Acho que vou morrer
pela boca. São as advertências que recebo em
casa. Confesso que tenho medo de médico - das
secretárias nem tanto: eles transformam pequenos
eventos de saúde em dramas existenciais. Eles
não entendem disso. As secretárias, então, nem
sabem do que se fala. E cobram caro. Tenho plano
de saúde que pago há mais de 30 anos. Mas os
médicos dos planos de saúde também reagem: às
vezes relutam em autorizar (não bem para mim,
mas para a minha mulher). Assisto de fora um
enfrentamento bem indelicado.
Reynaldo, tanto você como para Catharina. Não
frequentem consultórios médicos. Deixem para ir
lá no último caso. O farmacêutico da esquina -
não as vendedoras de remédio - , as ervas, as
frutas e as verduras resolvem tudo. Portanto,
caminhem, caminhem sempre, com ou sem bengala:
simplesmente caminhem. Admirem a natureza, os
pássaros, as flores, os montes onde estiverem, e
as pessoas. Ao nosso redor existe muita beleza e
muita poesia.
Ayle-Salassié Filgueiras Quintão, jornalista,
escritor e professor, mestre em Comunicação e
doutor em História Cultural
pela Universidade de Brasília (UnB) |
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