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								O merecido destaque às recentes matérias 
								enviadas por REYNALDO Domingos FERREIRA 
								 
								De: Reynaldo Domingos Ferreira 
								Date: seg., 5 de abr. de 2021  
								Subject: Fwd: Com meus agradecimentos, eis os 
								links de matérias que gentilmente me enviou, 
								 
								Com agradecimentos, repasso agora o destaque 
								dado pela jornalista Theresa Catharina de Góes 
								Campos,  
								em seus prestigiosos sites, às minhas últimas 
								matérias, transmitidas a ela, e a todos os 
								amigos de minha listagem. 
								 
								As Forças Armadas - EB_Documento Histórico Mal 
								Castelo Branco (Ch EME) em 20 Mar 1964.pdf 
								 
								
								http://www.theresacatharinacampos.com/comp9127.htm 
								---------- 
								 
								O nó do julgamento de Moro - Reynaldo Domingos 
								Ferreira // Panteão: jurisprudências 
								desqualificam a Constituição - Aylê-Salassié F. 
								Quintão* 
								 
								
								http://www.theresacatharinacampos.com/comp9122.htm 
								------------- 
								 
								Verdades - Reynaldo Domingos Ferreira //, A toga 
								e a baioneta - Paulo Emendabili Souza Barros De 
								Carvalhosa 
								 
								
								http://www.theresacatharinacampos.com/comp9126.htm 
								----------- 
								 
								
								As Forças Armadas - EB_Documento Histórico Mal 
								Castelo Branco (Ch EME) em 20 Mar 1964.pdf 
								 
								
								De: Reynaldo Domingos Ferreira 
								
								Date: sex., 2 de abr. de 2021 
								
								Subject: Fwd: EB_Documento Histórico Mal Castelo 
								Branco (Ch EME) em 20 Mar 1964.pdf 
								 
								
								UM CHAMAMENTO À ORDEM 
								 
								
								Repassando: Um documento histórico, este, em 
								anexo, assinado pelo Marechal Castelo Branco, 
								datado de 20 de março de 1964. Na verdade, um 
								verdadeiro chamamento à ordem, quando o inclito 
								militar, entre outras verdades, afirma: "Os 
								meios militares, nacionais e permanentes, não 
								são propriamente para defender programas de 
								governo, muito menos a sua propaganda, mas para 
								garantir os poderes constitucionais, o seu 
								funcionamento e a aplicação da lei. Não são 
								instituídos para declararem solidariedade a este 
								ou aquele poder. Se lhes fosse permitida a 
								faculdade de solidarizar-se com programas, 
								movimentos políticos ou detentores de altos 
								cargos, haveria, necessariamente, o direito de 
								também se oporem a uns e a outros. Não sendo 
								milícia, as Forças Armadas não são armas para 
								empreendimentos antidemocráticos. Destinam-se a 
								garantir os poderes 
								
								constitucionais e a sua coexistência." 
								 
								
								  
								20210404-10.pdf 
								
								O nó do julgamento de Moro - Reynaldo Domingos 
								Ferreira // Panteão: jurisprudências 
								desqualificam a Constituição - Aylê-Salassié F. 
								Quintão*
									
										 
										De: Reynaldo 
										Domingos Ferreira 
										Date: qua., 31 de mar. de 2021 
										Subject: O nó do julgamento de Moro 
									 
									Nada de mais exato do que a afirmativa 
									do Aylê-Salassié F. Quintão, 
									no artigo, em anexo, de que " 
									oligarquicamente, banqueteia-se, no 
									Poder, e cospe-se fácil no prato, depois de 
									locupletar-se de salários e privilégios." 
									Pois foi isso o que aconteceu - um hábito 
									bem brasileiro - na suprema corte de 
									justiça, quando, naquele recinto, tentou-se 
									desqualificar a justa e honorável ação do 
									íntegro juiz Sérgio Moro, e por consequência, 
									da Operação Lava Jato, a qual desmontou o 
									esquema sistêmico de corrupção, que assola o 
									país, desde o início deste século. 
								
									
										 
										  
									
									
										Antecipando-se às comemorações do 
										aniversário do estabelecimento  do 
										estado discricionário, de 31 de Março de 
										1964, o STF já suspendeu as garantias 
										constitucionais de liberdade de 
										expressão e, na dita oportunidade de 
										julgar a suspeição do digno juiz, 
										com base em provas ilegais, outra coisa 
										não promoveu a suprema corte, por seus 
										suspeitosos integrantes, advogados de 
										ladrões, senão decretar a dissolução do 
										poder judiciário e enxovalhar toda a 
										magistratura do país.  
									
										 
										  
									
									
										A 
										aberração foi tão grande que a imprensa 
										internacional, estarrecida, foi  levada 
										a estabelecer o entendimento de que o 
										Brasil é hoje o pior país do mundo!... 
										Sim, o pior país do mundo!... E, ao 
										consagrar, o STF, em definitivo, o 
										sistema de corrupção, disseminado 
										pela organização criminosa petista, 
										propiciando a oportunidade de seu líder 
										de se candidatar, novamente, às eleições 
										presidenciais, do próximo ano, 
										 praticamente inviabiliza o país de 
										participar do plano do governo Biden, 
										dos EUA, de privilegiar, em seus 
										projetos de ajuda econômica, os países 
										da América Latina, que procederem, em 
										sentido contrário, isto é, empreenderem 
										esforços, como os que vinham fazendo os 
										procuradores da Operação Lava Jato. É 
										essa a realidade.  Reynaldo Domingos 
										Ferreira, jornalista e escritor
											
												
													
														
														
														
														Panteão: 
														jurisprudências 
														desqualificam a 
														Constituição 
														
														
														Aylê-Salassié F. Quintão* 
														
														
														- Você 
														não confia no seu 
														Supremo? - 
														indagou o ministro a um 
														jornalista que o 
														interpelava em um 
														programa de televisão.  
														
														
														Esperava 
														ele, certamente, uma 
														resposta 
														contemporizadora, ao 
														estilo mineiro. Mas o 
														jornalista não 
														escorregou na “casca 
														de banana”, e respondeu: 
														
														
														- Não. 
														Não confio. 
														
														
														Em que 
														pese o Supremo Tribunal 
														Federal pretender ser o 
														pai da justiça e da 
														moral pública, mandando 
														punir, vez por 
														outra, quem o critica, 
														depois do esvaziamento 
														sistemático da Lava Jato 
														e do episódio Moro, não 
														parece restar dúvida 
														de  que se está diante 
														de uma militância 
														política, e não do 
														exercício da 
														hermenêutica jurídica. 
														
														
														O regime 
														republicano nos moldes 
														adotado é um campo 
														propício para aventuras 
														de todos os gêneros e 
														modalidades. A 
														escravidão, a 
														discriminação, o 
														capitalismo, o fascismo 
														ou a etérea presença do 
														comunismo não 
														construíram 
														sozinhos esse estado de 
														confusão mental no 
														brasileiro. Isto é fruto 
														da corrupção histórica e 
														da imoralidade na esfera 
														pública  
														
														
														que, de 
														impensáveis e múltiplas 
														formas, insiste em 
														permanecer. Não poupam 
														nenhuma instância 
														política, civil 
														ou jurídica. São 
														aceleradores distópicos 
														do desenvolvimento e da 
														soberania nacional. 
														
														
														
														Oligarquicamente, 
														banqueteia-se no Poder, 
														e cospe-se fácil no 
														prato, depois de 
														locupletar-se de 
														salários e privilégios.  
														
														
														Há pouco 
														tempo, ministros do STF, 
														citados nominalmente, 
														foram chamados de 
														“frouxos” . Não 
														reagiram.    
														
														
														Outro 
														liberou um traficante 
														amplamente conhecido por 
														atividades criminais. Um 
														terceiro, contrariando 
														os próprios tribunais. 
														liberou um empresário 
														que financiava 
														autoridades. Manteve-se 
														o foro privilegiado 
														para parlamentares e 
														juízes e agora abrigam 
														também 
														informações obtidas e 
														transmitidas por hackers, 
														inclusive estrangeiros.  
														
														
														Lembra a 
														“deduragem”, os 
														julgamentos sumários, 
														subornos e influências 
														familiares no circuito 
														do Estado. 
														
														
														Há poucos 
														dias, um dos ministros 
														reconheceu que havia 
														dentro do Supremo uma 
														articulação para 
														desqualificar a Operação 
														Lava Jato, essa 
														corajosa  e pioneira 
														iniciativa por meio da 
														qual  esperava-se 
														interromper o fluxo 
														de imoralidades que 
														conduz a História do 
														Brasil,  confundindo o 
														público com o privado, e 
														impedindo 
														o desenvolvimento do 
														País. Agora a retórica 
														vazia quer fazer 
														acreditar que foi a Lava 
														Jato que fez surgir 
														Bolsonaro.  
														
														
														Não 
														acredite nisso: foi o 
														silêncio dos inocentes, 
														a “espiral do silêncio 
														da opinião pública” 
														(Noelle-Neuman,1995).  
														
														
														Preste-se 
														atenção: para esse povo, 
														Bolsonaro representaria 
														bem mais do que se vê. 
														
														
														Os deuses 
														estão aí.  Os  do 
														Panteão nacional  não 
														surgiram do fundo do mar 
														ou da imensidão do 
														universo, nem de 
														vitórias sobre fantasmas 
														e monstros, de 
														contribuições 
														revolucionárias , da 
														superação pessoal de 
														desafios públicos - a 
														pobreza, a fome, a 
														injustiça, a 
														discriminação - ou ainda 
														de contribuições 
														acadêmicas 
														relevantes. Não lutaram 
														e não lutam em lugar 
														algum, jogam. Atuam nos 
														tapetões, com ar 
														condicionado,  conchavos 
														e conveniências, 
														degustando, se possível, 
														lagosta fresca. 
														
														
														“Nunca 
														antes neste País”. O 
														bordão está aí  para ser 
														usado convenientemente 
														pela polaridade 
														artificializada 
														nos porões da  Política 
														e da Justiça, com 
														qualquer sentido. 
														Move-se a história de um 
														lado para o outro,  em 
														nome das tais 
														jurisprudências, meras 
														interpretações pessoais, 
														flexíveis, sobre 
														rigorosas disposições 
														constitucionais.  
														
														
														Mudam-se 
														votos e opiniões a todo 
														momento,   beneficiando 
														claramente transgressões 
														e transgressores. O 
														quadro real revela uma 
														quantidade – não tudo, 
														R$5 bilhões – de 
														dinheiro desviado dos 
														cofres públicos do 
														Brasil e devolvidos 
														pelos bancos 
														internacionais . Que 
														vergonha para o País!... 
														
														
														A Polícia 
														Federal, a Receita 
														Federal e a Procuradoria 
														Geral da República 
														identificaram atos 
														criminosos grassando por 
														toda a máquina do 
														Estado, agora 
														desqualificados por esse 
														universo de deuses , 
														sacralizado nos 
														bastidores, destruidor 
														das virtudes nacionais. 
														
														
														Agora vem 
														as desqualificações do 
														juiz Moro e do 
														procurador Dallagnol, 
														ambos instrumentos  em 
														instâncias protetivas dos 
														superiores da justiça 
														brasileira. Os 
														procedimentos 
														processuais - pelo que 
														se acompanhou 
														-  seguiram 
														ritos, métodos e os 
														trâmites recomendados e 
														partilhados pelo STF e o 
														STJ. No STF era 
														acompanhado por um 
														severo ministro  
														
														
														- Teori 
														Zavascki – morto, 
														sem explicações 
														convincentes, e que 
														foi  substituído por um 
														imaginário sábio do 
														Direito, Edson Fachin, 
														cujas interpretações 
														flutuam entre o bem e o 
														mal. Lá atrás, Joaquim 
														Barbosa já denunciara: 
														“É muito mais profundo 
														do que se imagina”. 
														
														
														
														Pretende-se lembrar que 
														todos os processos que 
														transitaram por Curitiba 
														e no Rio, pela 
														Procuradoria Geral 
														subiram para instâncias 
														e tribunais superiores, 
														chegando ao próprio 
														Supremo, onde cada um 
														dos 11 ministros tem uma 
														penca de advogados, 
														juízes e até oficiais 
														militares, 
														excelentemente 
														remunerados,  assessorando-os 
														juridicamente.  
														
														
														A Nação 
														vai se ver agora diante 
														da procrastinação, para 
														o esgotamento dos 
														prazos,  e para a 
														criminalização 
														da própria Justiça. 
														Ninguém pergunta, nem 
														quer responder, pelos 
														bilhões em dinheiro 
														público que 
														desapareceram dos cofres 
														da Nação e, muito menos, 
														sobre os pedidos de 
														indenização que podem 
														ainda vir com o 
														reconhecimento da 
														inocência no mundo de 
														transgressões confessas.  A 
														teia, conduzida por 
														brasileiros, chegou a 
														levar ao impeachment de 
														presidentes e 
														autoridades em outros 
														países. 
														
														
														 Cabe ao 
														abestalhado cidadão  o 
														silêncio e a História 
														apagar tudo. Não se 
														consegue penetrar nesse 
														algo 
														misterioso entranhado no 
														sistema.  Entre os 
														criminosos que 
														conduziram o País até 
														aqui só tem heróis. Para 
														o brasileiro não resta 
														sequer recorrer aos 
														deuses do Olimpo. 
														Precisa trabalhar para 
														pagar a conta, cujo 
														déficit histórico vai 
														fazendo desaparecer 
														também o respeito pela 
														soberania do País. 
														
														
														*Jornalista e professor  
												 
											 
										 
									 
								 
								  
								 
								
								Verdades - Reynaldo Domingos Ferreira //, A toga 
								e a baioneta - Paulo Emendabili Souza Barros De 
								Carvalhosa 
								 
								Verdades - Reynaldo Domingos Ferreira   
								 
									
										De: Reynaldo 
										Ferreira 
										Date: sex., 2 de abr. de 2021  
										Subject: Fwd: Verdades 
										  
									 
									As verdades, que precisam ser expostas, num 
									artigo vibrante, altaneiro, sobre o que vem 
									acontecendo, nestas últimas 48 horas, no 
									âmbito das Forças Armadas. O articulista faz 
									restrições ao que disse o general Santos 
									Cruz, em entrevista à CNN- 
									Brasil, focalizando acontecimentos 
									históricos, principalmente a deposição de 
									Carlos Luz, que ficou por apenas três dias, 
									na presidência da República, por ter sido 
									considerado louco, insano, maluco, após o 
									suicídio de Getúlio Vargas, e o afastamento 
									de Café Filho, que ocupava o cargo de 
									vice-presidente. Por suas insinuações, 
									Bolsonaro já poderia ter sido deposto, de 
									acordo com o que preceitua o Art. 79 da 
									Constituição Federal. Leiam o artigo.  
									 
										Reynaldo Domingos Ferreira 
										  ------------   
										 
										A TOGA E A BAIONETA - Paulo Emendabili 
										Souza Barros De Carvalhosa 
										 
										Antes de escrever sobre o imbróglio 
										acontecido nas últimas 48 horas no setor 
										militar do governo federal, aguardei 
										certos pronunciamentos ocorridos ontem, 
										sobretudo o do gal. Santos Cruz, na CNN, 
										a verificar a temperatura interna na 
										cúpula das Forças Armadas, a modo de 
										sentir se o teor da conversa que tive no 
										meio da tarde de 30 de março, a respeito 
										dos bastidores da decisão presidencial 
										em passar o rodo no Alvorada, procedia. 
										 
										Foi esta conversa que motivou meu post 
										imediatamente abaixo, que causou 
										intensas coceiras nos pouquíssimos que 
										me seguem. 
										 
										Contudo, antes de deitar as linhas, 
										algumas explanações são necessárias, 
										focalizando acontecimentos pretéritos e 
										seus mecanismos. 
										 
										O primeiro deles situo na segunda 
										derrubada de Getúlio Vargas, em 1954, 
										motivando seu suicídio físico e sua 
										entronização histórica. 
										 
										Antes, singular foi a manifestação do 
										gal. Santos Cruz à CNN, ao afirmar, a 
										respeito dos ministros exonerados por 
										Bolsonaro, sobretudo do ex-Ministro da 
										Defesa Azevedo e Silva: 
										 
										“Os comandantes não fazem parte dessa 
										camada política, são de dentro de suas 
										instituições com quase 50 anos de 
										serviço, testados e selecionados em 
										todos os níveis hierárquicos que 
										passaram e escolhidos entre os melhores. 
										Esse tipo de saída é uma falta 
										de consideração pessoal, institucional, 
										funcional, desrespeito e ofensa às 
										Forças Armadas. É assim que eu vejo essa 
										situação.”, emendando: "não é normal 
										nessa reforma ministerial trocar os três 
										comandantes de Forças Armadas sem uma 
										razão, uma explicação, uma informação 
										para a sociedade". 
										 
										Em seguida, Santos Cruz reafirmou a 
										unidade das Forças Armadas, definindo-a 
										como inquebrantável. 
										 
										Não é bem assim, sobretudo do ponto de 
										vista histórico... 
										 
										Pois bem. Às duas horas da madrugada 
										daquele fatídico 24 de agosto de 1954, 
										Vargas abriu a reunião ministerial de 
										emergência, dada a crise causada pelo 
										assassinato, no meio da Rua Toneleiros, 
										na porta do ainda então jornalista 
										Carlos Lacerda (depois governador da 
										Guanabara, pivô do suicídio de Vargas, 
										bem como da renúncia de Jânio Quadros e 
										da deposição de João Goulart, em 1964), 
										do Major Vaz da Aeronáutica, segurança 
										pessoal de Lacerda. 
										 
										Eclodida a crise, com todos os dedos 
										apontando para Getúlio, com Lacerda, 
										apelidado ‘Corvo’, descendo a lenha em 
										Vargas em seu jornal, o ‘Tribuna da 
										Imprensa’, compareceram todos os 
										titulares das pastas, exceto o ministro 
										Vicente Ráo, das Relações Exteriores. 
										 
										Estavam presentes no salão de banquetes 
										do segundo andar do Catete, tendo início 
										a histórica reunião ministerial 
										presidida por Getúlio Vargas horas antes 
										de seu suicídio: Alzira Vargas do Amaral 
										Peixoto; os ministros Oswaldo Aranha, da 
										Fazenda; Guillobel, da 
										Marinha; Epaminondas, da Aeronáutica; 
										Apolônio Sales, da Agricultura; o chefe 
										do Estado-Maior das Forças Armadas, 
										marechal Mascarenhas de Moraes (chamado 
										pessoal e especialmente por Vargas); 
										Hugo de Faria, interino do Trabalho; 
										José Américo de Almeida, da Viação e 
										Obras; Mário Pinotti, da Saúde; Edgar 
										Santos, da Educação e Cultura; Zenóbio 
										da Costa, da Guerra; e Tancredo Neves, 
										da Justiça. 
										 
										Da segunda fileira de apoio, 
										compareceram: o governador da Guanabara, 
										Ernani do Amaral Peixoto; Maneco Vargas; 
										Jango Goulart; Benjamin Vargas; os 
										deputados: Danton Coelho, Euclydes 
										Aranha e Augusto do Amaral Peixoto, 
										vice-líder do governo, além do 
										general Caiado de Castro, chefe do 
										Gabinete Militar; e Lourival Fontes, 
										chefe do Gabinete Civil. 
										 
										Na verdade, todos os civis presentes 
										nada contavam em termos decisórios 
										naquela reunião, pois que seu papel era 
										o de meros ouvintes, tanto que Vargas, 
										um animal político por excelência, abriu 
										a reunião expondo a situação crítica e 
										logo a seguir, concedeu a palavra 
										aos ministros militares, sabedor que o 
										fiel da agulha, apontando se o seu 
										governo continuaria ou não, pendia nas 
										casernas. 
										 
										O primeiro a falar foi o marechal 
										Mascarenhas de Moraes, que informou a 
										Vargas ter se reunido durante a tarde de 
										23 de agosto com os três chefes de 
										estado-maior, relatando que a situação 
										nas três Forças Armadas era crítica, 
										pois a Aeronáutica, liderada pelo 
										brigadeiro Eduardo Gomes, sugeria a 
										renúncia presidencial, o mesmo ocorrendo 
										na Marinha, liderada pelo ministro da 
										Marinha, almirante Renato Guillobel, 
										afirmando que seus almirantes desejavam 
										a renúncia presidencial, permanecendo 
										todos em prontidão. 
										 
										Guillobel, da Marinha, escreveu em seu 
										livro de memórias, a respeito daquela 
										reunião que decidiu os destinos de 
										Vargas e do Brasil:  
										 
										“Chegada minha vez, disse-lhe mais ou 
										menos textualmente: "Presidente, a 
										Marinha não vai se rebelar contra o 
										Governo nem vai sair à rua para isto; 
										até agora se mantém dentro da disciplina 
										e da ordem. Mas devo dizer lealmente a 
										V. Exa. que, embora eu esteja decidido a 
										acompanhá-lo na decisão que tomar, a 
										maioria dos Chefes da Marinha estão 
										contra o Governo e eu não o desejo 
										iludir. 
										 
										A seguir, tomou a palavra o Ministro da 
										Guerra, que disse que não poderia agir 
										porque a Marinha estava revoltada; era 
										mais uma falsidade. Isso me indignou e 
										eu levantei-me para protestar e dizer ao 
										Presidente: "A verdade Senhor 
										Presidente, é que mais uma vez V. Exa. 
										está sendo traído por seus Generais." 
										 
										Tendo o Ministro da Guerra feito menção 
										de levantar-se, repeti minhas palavras 
										ao Presidente, mas a meu lado o Ministro 
										da Aeronáutica, Brigadeiro Epaminondas 
										Gomes dos Santos, me puxava pelo dólmã 
										para conter-me, gesto muito louvável, 
										mas, creio que desnecessário, porque eu 
										não tinha nenhuma intenção de provocar 
										qualquer conflito, nem tampouco de 
										retratar-me." 
										 
										A verdade é que também no Exército, 
										apesar da liderança do general Zenóbio 
										da Costa, ministro da Guerra, os 
										oficiais de postos menos elevados 
										estavam sublevados, e que a fratura na 
										hierarquia e disciplina, a cola que 
										mantém unida as Forças Armadas, era 
										visível. 
										 
										Portanto, quando Santos Cruz fala, 
										agora, em 2021, em “lideranças fortes em 
										todos os níveis de comando que mantêm 
										unidas as Forças Armadas”, trata-se de 
										um enorme blefe, de mera retórica, sem 
										sustentação fática, tanto pregressa, 
										como atual, nenhuma. 
										 
										Voltando, quando Vargas, naquela 
										madrugada de 24 de agosto de 1954, ouviu 
										de seus três ministros militares que as 
										Forças Armadas estavam contra ele, 
										soube, quieto, ser inevitável a sua 
										queda, decidindo, mais quieto ainda, 
										meter um projétil no peito para sair da 
										vida e entrar na História, deixando 
										atrás de seu caixão, seguindo o funeral, 
										5 milhões de brasileiros tomados pela 
										fúria e pela consternação, abrindo uma 
										crise de deslegitimação política aliada 
										a uma infiltração crescente comunista 
										nas esferas de governo, nas 
										universidades e na imprensa, que 
										conduziria ao 31 de março de 1964. 
										 
										Fixada e guardada esta imagem no espelho 
										do passado, o gal. Mourão, atual 
										vice-presidente da República, ao se 
										referir aos seus companheiros de farda, 
										de mesma idade e alta patente, 
										claramente diz que os homens de hoje não 
										refletem o que foram os militares do 
										passado, daquele período. 
										 
										Aquela geração de militares brasileiros: 
										que combateram, como tenentes e 
										graduados oficiais, a Guerra 
										Civil-Militar Constitucionalista de 
										1932; que serviram e combateram na 
										Itália a II Guerra Mundial; que no 
										Brasil depuseram em 1945 a Getúlio 
										Vargas, pondo fim à mais cruel ditadura 
										da História do Brasil, iniciada em 1930; 
										e que, como marechais (Castelo Branco e 
										Costa e Silva) e generais (Médice, Geisel 
										e Figueiredo), afastaram a ameaça 
										concreta e guerrilheira de comunização 
										do Brasil a partir de 1964, não existem 
										mais, não se encontrando no oficialato 
										brasileiro atual a mesma têmpera 
										militar. 
										 
										Já a geração de militares que iniciou 
										carreira desde o início dos anos 1980, 
										constituiu a geração que Mourão definiu 
										como sendo aquela que: “por mais que 
										faça, leva pedrada de todos os lados”. 
										 
										Pior: Não só as Forças Armadas 
										brasileiras, a partir de 1985, se 
										acostumaram a apanhar dos setores 
										ressentidos da esquerda, dominante nos 
										meios de comunicação, como, de tanta 
										detração, pichados como torturadores, 
										ignorantes e truculentos, os militares 
										encistaram-se nos quartéis, passando a 
										se preocupar por competir por cargos de 
										liderança, por melhores salários, por 
										postos de destaque, sendo certo não 
										ter havido nenhum conflito, interno ou 
										externo, digno de nota que empenhasse as 
										Forças Armadas. 
										 
										Generais, almirantes e brigadeiros, 
										inclusive Santos Cruz, tido por durão, 
										de bom grado bateram continência para 
										Lula, Dilma e Aldo Rebelo, comunista 
										histórico, nomeado ministro da Defesa, 
										enquanto rolavam os trabalhos 
										unilaterais da ‘Comissão da Verdade’, 
										enxovalhando, todo santo dia, a imagem, 
										já no chão, das Forças Armadas, assim o 
										fazendo sob o mantra de preservar a 
										instituição militar, mantendo-a longe 
										da questão política e ideológica, em 
										prol de sua unidade, como se isso fosse 
										possível, historicamente, no Brasil... 
										 
										Essa ‘doutrina’ foi quebrada pelo 
										advento de Jair Messias Bolsonaro à 
										presidência da República, sendo ele um 
										capitão reformado, afastado das casernas 
										desde o início dos anos 1980, após ter 
										escrito um manifesto publicado por 
										‘Veja’, protestando pelos baixos soldos 
										pagos à tropa, pelo sucateamento das 
										Forças Armadas, denunciando um plano 
										deliberado de enfraquecimento da 
										instituição militar, sendo 
										processado administrativa e 
										militarmente, e punido por 
										insubordinação. 
										 
										Iniciando carreira política na vereança 
										do Rio de Janeiro, depois deputado 
										federal, Bolsonaro passou 28 anos 
										defendendo as Forças Armadas dos ataques 
										das forças comunistas e de esquerda 
										encasteladas dentro do Congresso 
										Nacional, isolando-se, sem receber 
										nenhum apoio dos comandos militares, que 
										dele queriam mais é distância, a não 
										contaminar, com suas opiniões, a 
										‘doutrina de distanciamento das 
										Forças Armadas’, atrapalhando a carreira 
										deste e daquele, se o vissem com 
										Bolsonaro. 
										 
										Isto até o 6 de setembro de 2018, quando 
										os militares se sentiram atingidos pela 
										tentativa de assassinato do candidato 
										saído das fileiras militares, 
										vislumbrando poderem retornar ao poder 
										pela via democrática, incrementando as 
										ambições de melhores cargos, 
										salários, visibilidade e resgate na 
										imagem das Forças Armadas.Foi nesse 
										clima que o gal. Villas Boas, a seguir 
										do 7 de setembro de 2018, conteve os 
										mais exaltados numa reunião de 
										emergência do Alto Comando, sem saber se 
										Bolsonaro sobreviveria ou não, 
										vislumbrando a eleição, neste caso, de 
										Haddad, do PT, o poste do Lula, e de 
										quebra, o STF votando pela liberação de 
										Lula, querendo a maioria marchar sobre 
										Brasília, custasse o que custasse, 
										saindo o gal. Villas Boas com a novidade 
										de nomear o gal. Azevedo e Silva, o 
										político, que antes servira no governo 
										Collor, para o inusitado posto 
										de “assessor especial” do então 
										presidente do STF, Dias Toffoli, 
										manobrando dentro do STF para que não se 
										fizesse nenhuma besteira, enquanto se 
										aguardava o restabelecimento de 
										Bolsonaro.Eleito Bolsonaro, nomeou o 
										gal. Santos Cruz para a secretaria do 
										Governo e não demorou para perceber que 
										Santos Cruz mais preocupado estava em 
										manter Bolsonaro longe das Forças 
										Armadas, a modo de preservar o ‘status 
										quo ante’ da estrutura 
										política brasileira, sempre favorável à 
										cômoda política de encistamento das 
										tropas e do oficialato, a modo de 
										assegurar privilégios para os altos 
										escalões alinhados à velha política. 
										 
										Exonerado do cargo, Santos Cruz, após 
										pouco mais de 5 meses de atuação, 
										Bolsonaro manteve o gal. Azevedo e Silva 
										no cargo de ministro da Defesa, tendo 
										ele sido chefe do Estado Maior do 
										Exército e comandante da Brigada 
										Paraquedista, antes de ir para a 
										reserva. 
										 
										Saiu de Azevedo e Silva a indicação dos 
										nomes dos comandantes do Exército, Edson 
										Pujol; da Aeronáutica, 
										tenente-brigadeiro do Ar Antônio Carlos 
										Bermudez; e da Marinha, almirante de 
										Esquadra Ilques Barbosa Junior, 
										confirmados por Bolsonaro à frente das 
										três Forças, com o aval do ministro do 
										Gabinete de Segurança Institucional 
										(GSI), general da reserva Augusto 
										Heleno, fiel escudeiro de Bolsonaro. 
										 
										Foi o gal. Augusto Heleno o primeiro que 
										alertou Bolsonaro sobre Sérgio Moro, 
										então no Ministério da Justiça e sobre 
										Maurício Valeixo, homem de Moro, então 
										na direção-geral da Polícia Federal 
										(PF). 
										 
										Ao público, o gal. Heleno disse então: 
										“Será que é interferir na Polícia 
										Federal quase que exigir e implorar a 
										Sérgio Moro que apure  quem mandou matar 
										Jair Bolsonaro? A Polícia Federal de 
										Sérgio Moro mais se preocupou com 
										Marielle do que com seu chefe  supremo. 
										Cobrei muito dele isso aí. Não 
										interferi”. 
										 
										Interferiu sim, evidente, mas é certo 
										que o gal. Augusto Heleno, a partir de 
										então, colocou a PF e o SNI para 
										trabalharem, sobretudo  depois das 
										sucessivas decisões do STF, interferindo 
										nas escolhas privativas do presidente da 
										República, mandando Bolsonaro  entregar 
										seu celular, instaurando inquérito 
										contra o presidente da República a 
										supostamente averiguar de onde provinham 
										as  chamadas “Fake News”. 
										 
										Heleno, como um gato no escuro à procura 
										do rato, sentiu que o STF, a cada dia, 
										se sentia mais e mais à vontade para 
										atacar o  presidente da República, não 
										mais ocultando a sua firme vontade de 
										derrubá-lo, sobretudo no período em que 
										o Botafogo da Lava-Jato,  Rodrigo Maia, 
										presidia a Câmara dos Deputados e o 
										Daniel Alcolumbre, outro pendurado no 
										STF, presidia o Senado Federal. 
										 
										Qual não terá sido o espanto do ministro 
										do Gabinete de Segurança Institucional, 
										Augusto Heleno, quando recebeu um 
										dossier quente,  do SNI, com conversas 
										transcritas havidas entre o gal. Azevedo 
										e Silva e o atual presidente do STF Luiz 
										Fux, indagando este sobre a  segurança 
										institucional (leia-se: atitude das 
										Forças Armadas), em caso de confirmação 
										pela segunda turma do STF, da decisão 
										do  ministro Edson Fachim, que declarou 
										Sérgio Moro incompetente, anulando o 
										processo e de quebra, declarando Moro 
										suspeito. 
										 
										A razão da indagação tinha lá suas 
										raízes:  Em 2017, o atual 
										vice-presidente Antônio Hamilton Mourão, 
										em uma palestra promovida  pela 
										Maçonaria em Brasília, quando secretário 
										de economia e finanças do Exército, 
										defendeu de forma aberta uma intervenção 
										das  Forças Armadas caso o Judiciário 
										(STF) não retirasse da vida pública 
										“esses elementos envolvidos em todos os 
										ilícitos”, caso contrário,  “o Exército 
										terá de impor isso”, afirmando que: “há 
										planejamentos muito bem feitos” sobre 
										como as Forças Armadas interviriam. 
										 
										A resposta de Azevedo e Silva a Fux se 
										deu no sentido de assegurar que as 
										Forças Armadas se manteriam distantes de 
										qualquer  confrontação entre os poderes 
										da República, seguindo os preceitos que 
										a Constituição Federal reservou para as 
										Forças Armadas. 
										 
										A partir deste sinal, partido de dentro 
										do primeiro escalão do Poder Executivo 
										Federal, deu-se mais um passo para a 
										“via libera”, visando  poder o STF 
										declarar Bolsonaro insano, afastando-o 
										da presidência da República. 
										 
										Você, um dos poucos que me leem (caso 
										não seja o único ou a única que até aqui 
										chegou), a este ponto, diria que 
										enlouqueci, pois que  o STF não teria 
										poder, sozinho, de afastar o presidente 
										da República. 
										 
										É aí que eu diria: A nação que não 
										conhece o seu passado, está condenada a 
										repeti-lo. 
										 
										Após o suicídio de Vargas, em 1954, 
										assumiu o vice-presidente Café Filho, 
										que se afastou, assumindo Carlos Luz, 
										enquanto presidente  da Câmara dos 
										Deputados, passando a ser acusado de 
										conspirar contra a posse do presidente 
										da República eleito, Juscelino 
										Kubitscheck  de Oliveira. 
										 
										Carlos Luz ficou apenas 03 (três) dias 
										no cargo de presidente da República, 
										pois que de forma perigosa, Carlos Luz 
										foi declarado louco  furioso na 
										presidência da República e sob o 
										argumento de que o Brasil não aguentaria 
										por mais tempo a maluquice de Carlos 
										Luz, em  1955, foi ele declarado 
										“impedido” fora de um processo regular 
										de impeachment, sem que se tratasse de 
										doença nenhuma, na verdade,  dando-se um 
										golpe de Estado fora do rito previsto. 
										 
										Passados 66 anos do impedimento de Luz, 
										a solução atual seria outra. 
										 
										Golpes militares tradicionais se 
										tornaram impraticáveis para remover um 
										presidente da República, no Brasil e 
										fora dele. 
										 
										Com isso, o impeachment se converteu no 
										elemento de escolha do panorama político 
										da América Latina, pelo qual, a partir 
										de 1992,  diversos presidentes foram 
										removidos do poder, seja pela consumação 
										do impeachment, por sua ameaça, ou por 
										alguma outra forma  de crise 
										institucional. 
										 
										O fato é que maneiras de afastar um 
										presidente da República não se limitam 
										mais ao impeachment. 
										 
										Ocorreram casos de renúncias impostas, 
										como a do Presidente argentino Fernando 
										De La Rúa, em 2001, e declarações de 
										incapacidade  mental, como foi a do 
										Presidente do Equador Abdalá Bucaram, 
										afastado em 1997. 
										 
										A Constituição Brasileira prevê no 
										artigo 79, que se: “Substituirá o 
										Presidente, no caso de impedimento, e 
										suceder-lhe-á, no de vaga,  o 
										Vice-Presidente”. 
										 
										Este “impedimento” do art. 79, da CF, 
										não se confunde com o de impeachment, 
										pois abrange toda e qualquer situação na 
										qual o  Presidente da República não 
										pode, temporariamente, por qualquer 
										razão, exercer o cargo, aplicando-se aos 
										casos de doença, e mesmo  quando o 
										presidente se recusa a reconhecer sua 
										situação de impedimento, serve de 
										fundamento para legitimar 
										constitucionalmente o golpe. 
										 
										E foi essa linha do golpe ensejado 
										descoberta pelo gal. Augusto Heleno, 
										pois que bastaria uma provocação 
										legislativa federal ao STF, para  que 
										declarasse Bolsonaro inapto para lidar 
										com a pandemia, para se invocar o art. 
										79, da CF, afastando Bolsonaro da 
										presidência da  República, colocando em 
										seu lugar, o gal. Mourão, e em caso de 
										renúncia deste, assumiria o alagoano 
										Arthur Lira, presidente da Câmara  dos 
										Deputados Federais, tudo com o aval das 
										Forças Armadas, fiéis ao princípio da 
										“não interferência”. 
										 
										Considerar o STF legítimo para dar o 
										golpe, sobretudo um STF que vem cada vez 
										mais proferindo decisões monocráticas, 
										não seria  demais prever a decisão de um 
										único Ministro afastando o Presidente da 
										República. 
										 
										E nem se diga que tal decisão ameaçaria 
										o princípio da separação de poderes, 
										que, dentre nós, já inexiste e faz 
										tempo, até porque o STF  interveio no 
										impeachment de Dilma Rousseff, 
										salvaguardando seus direitos políticos, 
										embora impedida, agindo o ministro 
										Ricardo  Lewandowski, à ocasião, contra 
										disposição expressa da Constituição 
										Federal, cometendo então um abuso de 
										poder. 
										 
										Segundo a minha fonte, que sempre 
										preservarei, a exoneração de Azevedo e 
										Silva foi polida, mas seca, contando com 
										o apoio sentido  do decepcionado gal. 
										Augusto Heleno e do gal. Walter Souza 
										Braga Netto, nomeado para a Defesa. 
										 
										A demissão dos demais comandantes das 
										três Forças foi consequência direta da 
										exoneração do gal. Azevedo e Silva, pois 
										que com  ele alinhados, pouco importando 
										se coniventes ou não com ele. 
										 
										Fato é que, ao final, abortou-se o plano 
										de derrubar Bolsonaro por esta via, ao 
										menos, por enquanto. 
										 
										Quanto às Forças Armadas, ao contrário 
										do que disse à imprensa o gal. Santos 
										Cruz, a partir de agora, estarão estas 
										divididas sim, e  serão expurgados os 
										que se casaram com esta ideia 
										estapafúrdia. 
										 
										Quanto ao STF, que coloque as barbas de 
										molho... 
										 
										Por fim, minhas homenagens ao gal. 
										Olímpio Mourão Filho que, 57 anos 
										passados, de forma isolada, sem avisar 
										ninguém, civil ou militar,  e há 30 dias 
										da reserva, quieto, ordenou que as 
										tropas da 4ª Divisão de Infantaria, 
										sediadas em Juiz de Fora, sob seu 
										comando,  marchassem rumo ao Rio de 
										Janeiro, tomando-o pela manhã, impedindo 
										que o Brasil se tornasse um país 
										ditatorial comunista aos moldes  
										cubanos, em plena Guerra Fria, expondo-o 
										a ser um continental Vietnã tropical. 
										 
										Muito o Brasil deve a ele e, sobretudo, 
										ao marechal Castelo Branco, verdadeiro 
										estadista, que recolocou o Brasil nos 
										trilhos da ordem e do  progresso 
										enquanto primeiro presidente da 
										República eleito pelo voto indireto no 
										período militar. 
										 
										Salve o 31 de março. 
										 
										Paulo Emendabili Souza Barros De 
										Carvalhosa 
										Dia de Marte, 31 de março de 2021 
										104º da Revelação em Fátima; 
										89º da Revolução Constitucionalista. 
									 
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