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MAIS AUMENTO DE IMPOSTOS?!
De: "REYNALDO FERREIRA"
Data: Thu, 02 Feb 2006 11:38:19 -0200
Para: theresa.files@gmail.com
Assunto: Mudanças no SIMPLES preocupam a ABRASEL
Repassando, RDF
APROVAÇÃO DO SIMPLES SEM AJUSTES
PREOCUPA PRESIDENTE DA ABRASEL
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Acesse:
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O
presidente da Abrasel (Associação
Brasileira de Bares e Restaurantes),
Paulo Solmucci, revelou hoje a
preocupação do setor sobre a
possibilidade de a Lei Geral das
Micro e Pequenas Empresas vir a ser
aprovada pela Câmara Federal nesta
semana, sem ajustes, pois contém
artifícios que elevam a tributação
de empresas que optarem pelo regime
tributário Simples (Sistema
Integrado de Pagamentos e Impostos e
Contribuições das Microempresas e
das Empresas de Pequeno Porte).
Solmucci divulgou uma Análise
Tributária para 2006, comparando a
relação entre o regime Lucro
Presumido com o Simples, para
concluir que os optantes poderão ser
prejudicados. No caso das pequenas
empresas, o imposto aumentará de
8,6% para até 12,6%, se as novas
regras forem adotadas. “Em
princípio, as mudanças no Simples
parecem positivas, mas corremos o
risco de confirmar que a cada dia
estamos pagando uma carga tributária
maior, num rastro de injustiça, num
absurdo inaceitável, contra
desenvolvimento da economia e da
geração de empregos”, afirmou o
presidente da Abrasel.
A
exemplo da Abrasel, a Confederação
Nacional da Indústria (CNI), e o Simpi
(Sindicato das Micro e Pequenas
Indústrias do Estado de São Paulo),
entre outras entidades, fazem
ressalvas à mudança do Simples, caso
venha a aumentar a tributação. O
presidente da Frente Parlamentar da
Microempresa, deputado Gerson
Gabrielli, já afirmou que as
negociações com o Ministério da
Fazenda e com a Receita Federal
continuam. “São ajustes naturais,
com relação a mudanças de patamares
de faturamento e impactos na
economia", explicou.
O
aumento do teto de faturamento para
atuar no Simples é considerado
“positivo, mas ainda tímido” pelo
presidente da Abrasel. O teto saltou
de R$ 120 mil para R$ 240 mil no
caso das microempresas e de R$ 1,2
milhão para R$ 2,4 milhões para
empresas de pequeno porte, a partir
da chamada Medida Provisória (MP) do
Bem, que se tornou lei em novembro
do ano passado. “Nós defendemos que
o limite máximo seja ampliado para
R$ 3,6 milhões, fato que
impulsionaria o desenvolvimento das
pequenas empresas”, explicou
Solmucci.
O
que preocupa o empresariado é que o
aumento do teto do faturamento veio
acompanhado de outra MP, a 275, de
29 de dezembro de 2005, que ampliou
as alíquotas de recolhimento para
este ano. As microempresas que
pagavam os 5% obrigatórios sobre o
faturamento bruto, vão recolher
5,4%; as pequenas, diante do novo
teto, terão de recolher este ano até
12,6%, contra os 8,6% do ano
passado.
O Sindicato das Empresas de Serviços
Contábeis e das Empresas de
Assessoramento no Estado de São
Paulo (Sescon-SP) revelou estudo
demonstrando que as faixas definidas
pela MP 275 elevam em até 66,6% a
carga tributária das empresas
enquadradas.
Paulo Solmucci comentou que até a
eventual possibilidade de obter
vantagens traz margem de ganho
pequena, dependendo de
características particulares de cada
empresa. “O fator decisivo a ser
ponderado é o custo de pessoal. Se a
folha de pagamento for inferior a
10% do faturamento, para empresas
que faturam mais de R$ 1 milhão por
ano, é improvável que o Simples seja
vantajoso financeiramente. A decisão
de aderir ao Simples ou não deve ser
tomada com base em uma
simulação/projeção comparativa com o
Lucro Presumido e deve ser analisada
conjuntamente com o contador do bar
ou restaurante”, completou.
SIMULAÇÃO
Análise Tributária 2006 -
Lucro Presumido X Simples. |
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SIMPLES |
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2006 |
Fat. Projetado |
Acumulado |
Aliq. |
R$ |
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Jan |
310.000,00 |
310.000,00 |
5,8 |
17.980,00 |
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|
Fev |
201.000,00 |
511.000,00 |
6,6 |
13.266,00 |
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|
Mar |
175.000,00 |
686.000,00 |
7 |
12.250,00 |
|
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|
Abr |
165.000,00 |
851.000,00 |
7,8 |
12.870,00 |
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|
Mai |
163.000,00 |
1.014.000,00 |
8,2 |
13.366,00 |
|
|
|
Jun |
142.000,00 |
1.156.000,00 |
8,6 |
12.212,00 |
|
|
|
Jul |
195.000,00 |
1.351.000,00 |
9,4 |
18.330,00 |
|
|
|
Ago |
142.000,00 |
1.493.000,00 |
9,8 |
13.916,00 |
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|
Set |
156.000,00 |
1.649.000,00 |
10,2 |
15.912,00 |
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|
|
Out |
178.000,00 |
1.827.000,00 |
11 |
19.580,00 |
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|
Nov |
205.000,00 |
2.032.000,00 |
11,4 |
23.370,00 |
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|
Dez |
327.000,00 |
2.359.000,00 |
12,6 |
41.202,00 |
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TOTAL |
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214.254,00 |
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LUCRO PRESUMIDO |
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2006 |
Fat. Projetado |
PIS |
COFINS |
CS |
IRPJ |
INSS |
TOTAL |
Jan |
310.000,00 |
1.712,75 |
7.905,00 |
3.348,00 |
3.720,00 |
4.264,05 |
20.949,80 |
Fev |
201.000,00 |
1.110,53 |
5.125,50 |
2.170,80 |
2.412,00 |
4.174,17 |
14.993,00 |
Mar |
175.000,00 |
966,88 |
4.462,50 |
1.890,00 |
2.100,00 |
4.307,98 |
13.727,36 |
Abr |
165.000,00 |
911,63 |
4.207,50 |
1.782,00 |
1.980,00 |
4.270,43 |
13.151,56 |
Mai |
163.000,00 |
900,58 |
4.156,50 |
1.760,40 |
1.956,00 |
4.396,91 |
13.170,39 |
Jun |
142.000,00 |
784,55 |
3.621,00 |
1.533,60 |
1.704,00 |
4.381,88 |
12.025,03 |
Jul |
195.000,00 |
1.077,38 |
4.972,50 |
2.106,00 |
2.340,00 |
4.318,90 |
14.814,78 |
Ago |
142.000,00 |
784,55 |
3.621,00 |
1.533,60 |
1.704,00 |
4.258,81 |
11.901,96 |
Set |
156.000,00 |
861,90 |
3.978,00 |
1.684,80 |
1.872,00 |
4.432,28 |
12.828,98 |
Out |
178.000,00 |
983,45 |
4.539,00 |
1.922,40 |
2.136,00 |
4.810,63 |
14.391,48 |
Nov |
205.000,00 |
1.132,63 |
5.227,50 |
2.214,00 |
2.460,00 |
5.076,07 |
16.110,20 |
Dez |
327.000,00 |
1.806,68 |
8.338,50 |
3.531,60 |
3.924,00 |
8.546,88 |
26.147,66 |
|
2.359.000,00 |
13.033,48 |
60.154,50 |
25.477,20 |
28.308,00 |
57.238,99 |
184.212,17 |
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A BASE DE CÁLCULO PARA PIS E
COFINS |
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FOI CALCULADA EM 85% DO
FATURAMENTO PROJETADO, |
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VISTO QUE O PIS E COFINS DA
ÁGUA, REFRIGERANTE E CERVEJA
SÃO TRIBUTADOS NA COMPRA. |
30/01/2006.
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