Theresa Catharina de Góes Campos

     
Manifestações democráticas neste 1º de maio de 2021


O HEROÍSMO DO POVO BRASILEIRO
Sérgio Pinto Monteiro*
Milhões de compatriotas foram às ruas neste 1º de Maio, que certamente entrará para a história como um dos dias
mais importantes da atualidade. Muito há que se comemorar nas manifestações de hoje. Antes de tudo, foi uma inesquecível
demonstração de CORAGEM e BRAVURA. Brasileiros e brasileiras de todas as idades, religiões, profissões, condições
financeiras e nível de escolaridade, enfrentaram, galhardamente, os piores inimigos da Nação. Desafiaram um vírus sinistro
e traiçoeiro que tem levado dor e sofrimento a milhares de famílias, lotando ruas, avenidas e praças públicas, ainda que
conhecedores da seriedade dos riscos sanitários envolvidos. Alguns, provavelmente, serão vitimados por sua indestrutível
CORAGEM e BRAVURA, unindo-se, inseparavelmente, àqueles heróis que deram suas vidas à Pátria. Cruéis adversários
foram vencidos nessa gloriosa jornada. Muitos governadores e prefeitos, verdadeiros algozes da população, fizeram de tudo
para intimidar os participantes e dificultar as manifestações. Chegaram ao absurdo, como na cidade de Fortaleza, de reprimir
carreatas e mandar prender seus participantes, sob a alegação inacreditável de que automóveis estavam promovendo
aglomerações. Vale lembrar que muitos desses patriotas estão desempregados, e suas famílias à míngua, por conta de
decisões inconstitucionais do supremo tribunal federal (em minúsculo, como merecem seus atuais integrantes) que deram
poderes ilegais a gestores estaduais e municipais. Imaginamos o imenso sacrifício desses brasileiros, alguns deles
certamente famintos e adoentados, enfrentando tantos obstáculos no sagrado desejo de expressar livremente suas opiniões
e protestar contra o caos que os inimigos tentam implantar no país. Afinal, qual teria sido a motivação das grandes manifestações deste 1º de Maio? Certamente a prioridade não foi a defesa de Jair Bolsonaro e sim do mandato do Presidente da República escolhido pela maioria dos eleitores em 2018, com mais de 57 milhões de votos válidos. Desde o primeiro dia de seu governo, o mandatário principal da Nação tem sido alvo não de uma saudável oposição democrática, mas, ao reverso, de uma sórdida e implacável trama para inviabilizar a governança e, ao final, violentar a vontade e a soberania do povo, promovendo, a qualquer custo, a derrubada do Presidente. Nesse tenebroso cenário, aliaram-se os derrotados na eleição, os corruptos e criminosos alijados do poder e, naturalmente, os oportunistas de ocasião. Parlamentares e Togados sem escrúpulos uniram-se a esses delinquentes, em deploráveis atitudes e procedimentos - por vezes ao arrepio da Lei - visando à queda do governo que o povo elegeu. Por outro lado usam, indecorosamente, a tragédia da pandemia para tentar responsabilizar o Presidente da República e seus gestores, por não terem atuado como exatamente lhes fora proibido atuar. Via de consequência, a Nação se vê criminosamente envolvida na maior crise político-institucional de sua história, onde predominam a insegurança jurídica provocada pelo deplorável ativismo político de alguns Togados, o reconhecido mau caratismo de parcela expressiva dos nossos congressistas e o frequente descumprimento da Carta Magna, inclusive com uma já rotineira interferência do Judiciário nos outros poderes da República.

Foi na defesa da soberania do povo brasileiro - e de suas escolhas - que milhões foram às ruas apoiar o Presidente da República que nos representa, bem como proclamar que não aceitaremos a continuidade desse estado de coisas que vem infelicitando o país e empobrecendo, cada vez mais, a nossa população sofrida. A mensagem deixada pelos manifestantes foi clara. O povo “autorizou” o Presidente a usar TODOS os mecanismos legais em sua defesa. Não ousem recorrer ao golpe. Reagiremos sem pestanejar. Estamos unidos às demais FORÇAS VIVAS do país, ao seu Braço Forte e à sua Mão Amiga. Apoiamos o governo que elegemos e seu projeto de Nação livre, democrática, próspera e soberana, tendo DEUS como alicerce indestrutível. “A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS”

* o autor é professor, historiador e Oficial da Reserva do Exército. É Patrono, fundador e ex-presidente do Conselho Nacional
dos Oficiais da Reserva (CNOR). É membro da Academia Brasileira de Defesa, da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil e do Instituto Histórico de Petrópolis. É presidente do Conselho Deliberativo da ANVFEB e Vice-presidente da Liga da
Defesa Nacional, Diretoria do Rio de Janeiro. O texto não necessariamente expressa o pensamento das entidades mencionadas.

 

 

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