Theresa Catharina de Góes Campos

     
Covid-19 –  não é hora de afrouxamento ! -  Felipe A P L Costa

De: Felipe A P L Costa
Date: ter., 3 de ago. de 2021
Subject: Abaixo de 0,2%
To: Theresa Catharina de Goes Campos
 

Covid-19 – As taxas de crescimento estão 

abaixo de 0,2%, mas 

não é hora de afrouxamento, por Felipe A. P. L. Costa

Desgraçadamente, foram registradas 6.910 mortes – uma queda de 10% em relação à semana anterior (7.710). Foi a primeira semana com menos de 7 mil mortes desde 11-17/1.

3 de agosto de 2021
(...) As sucessivas quedas observadas nas taxas de crescimento (casos e mortes) 
seriam já reflexos da campanha de vacinação. Essas quedas, no entanto, ainda não autorizam 
o abandono das (frouxas) medidas de proteção que foram adotadas por governadores e prefeitos. 
Por quê? Porque as estatísticas (em números absolutos) ainda estão muito altas. Há muita gente 
circulando e quanto mais gente estiver a circular, maiores serão as chances de que variantes ainda 
mais infecciosas e letais passem a predominar. (A variante delta, por exemplo, é muito mais 
infecciosa. Entre outras coisas, isso significa dizer que o tempo de exposição necessário para se 
estabelecer uma infecção é muito menor do que era com a variante original.)

Cabe observar que o ritmo da vacinação arrefeceu nas últimas semanas. (Já deveríamos estar com mais de 50% da população vacinada com ao menos uma dose – ver a figura que acompanha este artigo).(...)

NOTAS.

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Ciência e poesia em quatro volumes. Para mais informações ou para adquirir (por via postal) os quatro 

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outros artigos e livros, ver aqui. (...)

[5] Como escrevi em artigos anteriores, uma saída rápida para a crise (minimizando o número de novos 

casos e, sobretudo, o de mortes) dependeria de dois fatores: (i) a adoção de medidas efetivas de 

proteção e confinamento; e (ii) uma massiva e acelerada campanha de vacinação.

Como também escrevi anteriormente, os efeitos da vacinação só seriam percebidos – na melhor das 

hipóteses – quando mais da metade dos brasileiros tivesse sido vacinada. (O que só será possível agora 

no segundo semestre.) De resto, devemos continuar tomando cuidado com as armadilhas mentais que 

cercam a campanha de vacinação. Três das quais seriam as seguintes: (1) a imunização individual não é 

instantânea nem nos livra de continuar adotando as medidas de proteção social (e.g., distanciamento 

espacial e uso de máscara); (2) a imunização coletiva só será alcançada depois que a maioria (> 75%) 

da população tiver sido vacinada; e (3) a população brasileira é grande, de sorte que a campanha irá 

demorar vários meses (mais de um ano, talvez).

 

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