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De: "REYNALDO
FERREIRA"
Data: Thu, 09 Feb 2006 18:02:30 -0200
Para: theresa.files@gmail.com
Assunto: RE: (PRIORIDADE UM) FENAJ responde
a Theresa Catharina sobre assessoria de
imprensa
Parabéns, Theresa. Abs, Reynaldo
FENAJ responde a Theresa
Catharina sobre assessoria de imprensa
(ver o artigo
ASSESSOR DE IMPRENSA é JORNALISTA, sim!)
Theresa:
A Fenaj está empenhada em defender os
interesses dos jornalistas que trabalham em
assessoria de imprensa. Além de enfrentarmos
as ações do Conferp, estamos acompanhando
com todo cuidado e atenção projeto de lei
que atualiza nossa regulamentação e inclui a
função de assessor de imprensa. Esse PL,
apresentado pela Fenaj, já encontra-se no
Senado pronto pra ir a plenário e deve por
fim a essa polêmica.
Sérgio M. de Andrade
Fenaj
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Original Message -----
From: Theresa Catharina de Góes Campos
To: fenaj@fenaj.org.br
Sent: Tuesday, February 07, 2006 8:32 PM
Subject: artigo contestado por mim, em texto
que enviei anteriormente
Prezados colegas da Fenaj:
O artigo abaixo foi contestado por mim, em
texto que enviei anteriormente à Fenaj, pelo
e-mail informativo@fenaj.org.br
Em meu texto, não citei o artigo do Relações
Públicas porque preferi rebater as idéias
tendenciosas de todos os relações públicas e
seus representantes, que insistem em ocupar
funções de jornalistas!
Solicito à Fenaj que inicie uma Campanha
nacional, envolvendo todos os nossos
Sindicatos de Jornalistas, para defender
essa questão do assessor de imprensa.
ASSESSOR DE IMPRENSA É JORNALISTA, SIM !
Como escrevi em meu artigo, ninguém discute
quem tem o direito de ocupar assessorias
jurídicas. O mesmo raciocínio serve para os
jornalistas. Afinal, o nome já está
dizendo: assessor de imprensa!
Filiados aos sindicatos de jornalistas e à
Fenaj, há um enorme contingente de
profissionais trabalhando como assessores de
imprensa. Devem ser respeitados. E precisam
com urgência do apoio da Fenaj.
A partir do próximo sábado, meu texto
Assessor de Imprensa é jornalista, sim!
estará nos meus sites e, provavelmente,
também na seção Articulistas do site da
[...].
Nos meus sites, para informar e alertar,
sobre a gravidade da situações dos
assessores de imprensa, o artigo do Relações
Públicas já se encontra publicado.Quando o
meu texto aparecer, o referido artigo do RP
ficará logo abaixo de meu texto.
Pretendo editar este meu e-mail para
colocar, também, com destaque, em várias
seções de meus sites, iniciando assim, eu
mesma, esta reação que precisa ser
transformada em campanha nacional (da Fenaj
e dos nossos sindicatos). Além de registrar
que não fiquei omissa, tendo me comunicado
com os colegas da Fenaj.
Abraços cordiais de
Theresa Catharina de Góes Campos
Relações
Públicas
e
Assessoria
de
Imprensa
-
Artigo
de
João
Alberto
Ianhez
Esta
é
uma
questão
que
envolve
a
ocupação
de
espaços
de
outras
profissões
e a
ética:
Relações
Públicas
e
Assessoria
de
Imprensa
Nos
Estados
Unidos
e em
países
da
Europa
existem
restrições
ao
exercício
concomitante
das
duas
funções:
assessor
de
imprensa
e
jornalismo.
Quando
uma
pessoa
que
tem
registro
de
jornalista
vai
trabalhar
numa
empresa
de
Relações
Públicas,
ou
numa
assessoria
de
imprensa,
ela
está
impedida
de
trabalhar
em
um
veículo
de
imprensa
e
perde,
temporariamente,
seu
registro
de
jornalista.
Apenas
como
esclarecimento,
para
os
leigos,
a
Assessoria
de
Imprensa
não
se
destina
a
escrever
matérias
para
serem
enviadas
para
os
veículos
de
imprensa,
com
o
objetivo
de
serem
publicadas,
Nem,
necessariamente,
preparar
sugestões
de
pauta.
A
função
real
dessa
atividade
é
convencer
o
jornalista
e o
veículo
de
imprensa
que
representa,
de
preparar
uma
matéria,
fazer
uma
entrevista,
dar
cobertura
a um
evento,
sem
tirar
a
independência
dele
e do
veículo
de
imprensa
que
representa.
O
ideal
é
que
essa
função
seja
exercida
por
pessoas
neutras,
que
não
possam
ter
influência
nos
veículos
de
imprensa
a
não
ser
pelo
valor
dos
fatos,
das
informações
que
trazem
e a
importância
das
mesmas
como
notícias.
Hoje,
os
veículos
de
imprensa
estão
abarrotados
de
lixo,
textos
e
sugestões
de
pautas
enviadas
pelas
assessorias
de
imprensa,
que
atuam
fora
de
uma
visão
macro
e
estratégica
da
comunicação
empresarial.
Existem
entre
essas
chamadas
“sugestões
de
pauta”
verdadeiras
descrições
de
produtos,
ressaltando
todas
suas
qualidades,
com
abundância
de
adjetivos.
Isso
é
marketing,
é
propaganda,
é
promoção
de
produtos,
não
assessoria
de
imprensa.
Nos
principais
órgãos
de
imprensa,
a
abordagem
é
pessoal,
sugestões
de
pautas
só
para
matérias
secundárias.
O
contato
pessoal
é
que
vale
para
matérias
de
peso.
As
matérias,
entrevistas
e
reportagens
ocorrem
naturalmente
por
relacionamentos
bem
conduzidos
da
organização,
por
seu
trabalho
integrado
na
construção
de
um
conceito
forte
e
fundamentado
na
realidade
de
suas
ações,
no
reconhecimento
público.
Querem
colocar
assessoria
de
imprensa
como
função
privativa
dos
jornalistas,
enquanto
o
bom
senso
e a
ética
dizem
que
o
jornalista
que
migrar
para
a
assessoria
de
imprensa
deve
perder,
enquanto
permanecer
nessa
função,
o
registro
e o
direito
de
atuar
em
um
órgão
de
imprensa.
Bom
senso
e
ética
está
na
decisão
sábia
e
fundamentada
do
Tribunal
Superior
do
Trabalho:
“Assessor
de
imprensa
não
exerce
atividades
típicas
de
jornalistas,
pois
o
desempenho
dessa
função
não
compreende
a
busca
de
informações
para
a
redação
de
notícias
e
artigos,
organização,
orientação
e
direção
de
trabalhos
jornalísticos,
conforme
disciplinado
no
artigo
302,
§
1º,
da
CLT,
Decreto
Lei
nº
72/69
e
Decreto
nº
83.284/79.
Atua
como
simples
divulgador
de
notícias
e
mero
repassador
de
informações
aos
jornalistas,
servindo
apenas
de
intermediário
entre
o
seu
empregador
e a
imprensa”.
(Processo
Nº
TST
– RR
–
261412/96.
5).
As
legislações
existentes
nos
EUA
e em
países
da
Europa,
como
França
e
Portugal,
também
entendem
assim.
Colocam,
portanto,
a
assessoria
de
imprensa,
como
deve
ser,
como
atividade
subordinada
ao
foco
e
interesse
dos
leitores
e do
valor
para
os
mesmos
do
que
se
pretende
divulgar.
Diferentemente
da
maioria
que
fala
sobre
este
assunto,
eu
posso
falar
com
conhecimento
de
causa,
pois
vivo
esse
mercado
desde
1962.
A
atividade
de
Relações
Públicas
foi
à
pioneira
nessa
área.
Assessoria
de
Imprensa
teve
início
no
Brasil
como
integrante
dessa
atividade,
como
ainda
é em
organizações
que
têm
a
visão
macro
da
comunicação
e
adotam
Relações
Públicas.
Não
quero
dizer
que
o
jornalista
não
possa
atuar
na
assessoria
de
imprensa,
mas
para
isso
deve
deixar
de
ser
jornalista,
ou
melhor
dizendo,
deve
estar
impedido
de
exercer
a
profissão
em
um
órgão
de
imprensa,
como
ocorre
em
outros
países.
Para
Relações
Públicas
a
imprensa
é um
público,
em
seu
segmentado
quadro
de
públicos
relevantes.
Portanto,
exercida
por
este
ou
aquele
profissional,
a
assessoria
de
imprensa
é
parte
do
composto
de
Relações
Públicas.
Serviço:
Conferp
na
Internet:
www.conferp.org.br |
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