Bom-Dia,
queridos amigos!
Trago ao
peito uma flor de fogo estilhaçada.
Cerro os
olhos num leito e abro os olhos num horto...
Em pânico
atirara a suprema cartada
E entre os
mortos sou vivo e entre os vivos sou
morto...
Réu, vítima e
juiz na consciência culpada
Ante impasses
fatais, mendigando conforto,
Náufrago
desditoso em pávida jangada,
Ora ali, ora
além, ao léu, sem luz, sem porto!
Por onde
agora vou, aceito o estudo insano,
No pó da
Terra, o lar de Deus!... Na dor da espera,
A lei de
Amor!... No umbral do Espaço, o fim do
engano!...
E endereço ao
futuro a esperança perdida,
No azul de
novo céu, no albor de nova era,
De cruz em
cruz, de sol em sol, de vida em vida!...
Teófilo Dias/Waldo Vieira
Tema: Ascensão
livro Sonetos de Vida Eterna
Abraço a todos
Raquel Pires
Safyri*
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