O exemplo admirável da COREIA DO SUL
"Localizada no sudeste da Ásia, a República da
Coreia, mais conhecida por
Coreia do Sul, é um país originado da divisão do
território da antiga Coréia
que, após a Segunda Guerra Mundial (1945), foi
fragmentada em duas porções, dando origem à
Coreia do Norte (comunista) e à Coreia do Sul
(capitalista). Essa divisão teve como critério a
passagem do paralelo 38° norte.
Esses dois novos países nunca atingiram
estabilidade nas relações políticas, e o
programa nuclear da Coreia do Norte tem
aumentado as tensões entre as duas nações, que
tecnicamente estão em guerra desde 1950."
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/coreia-sul.htm
"Até 35 anos atrás, os sul-coreanos eram mais
pobres do que os brasileiros. Hoje, eles são
mais de 3 vezes mais ricos. Grande parte desse
salto é explicado pelo imenso desenvolvimento
educacional que foi iniciado décadas antes.
Diferente do Brasil, a prioridade de
investimentos dos sul-coreanos é na educação
básica. No Brasil, gastamos 3,7 vezes mais com
um aluno do ensino superior do que com um aluno
do ensino básico. A média nos países
desenvolvidos é de 1,7 vezes. Na Coreia, apenas
1,5 vezes, mostrando a diferença de foco na hora
de investir recursos em educação.
Outra diferença está no orçamento das escolas de
ensino médio. 20% do orçamento das escolas
públicas são pagas pelos pais dos alunos. Nas
universidades, são cobradas anuidades, inclusive
nas públicas. No entanto, alunos de baixa renda
são subsidiados pelo governo."
https://novo.org.br/explica/o-exemplo-da-educacao-na-coreia-do-sul/
Por que não fazemos como a Coreia? Claudio de
Moura Castro*
https://www.scielo.br/j/ensaio/a/H9dKG4NY8QgKPkd7HFhX5Sr/?format=pdf&lang=pt
Devemos fazer mais. Não há razões para
aceitar a mediocridade e a passividade que se
instalaram em certos setores do ensino. Nada vai
acontecer se aqueles conscientes das nossas
fraquezas não brigarmos seriamente por uma
educação de qualidade. Mas fica tudo dependendo
da sorte de encontrar administradores motivados
e dispostos a mudar a educação. Tem acontecido,
mas isso não deveria depender de uma loteria
política. Em uma democracia, ainda que
imperfeita, os políticos respondem às demandas
dos eleitores. Se a maioria (70%) acha que a
educação é boa, os políticos entendem que não é
boa ideia quebrar lanças para melhorar as
escolas, pois o custo político é elevado. Sendo
assim, uma meta mais premente é mudar a cabeça
do nosso povo. Há que convencê-los que a
educação é péssima e, que se não brigarem
seriamente pela sua melhora, pouco vai
acontecer. Não podemos esperar a mesma
intensidade de mobilização social pelo ensino
que borbulhou na Coreia após a ocupação
japonesa. Mas podemos almejar um nível bem maior
do que temos hoje. Devemos levar mais a sério o
desafio de melhorar nosso ensino. Isso é
realista. |