Theresa Catharina de Góes Campos

     
Tragédia que se multiplica: o estupro como arma de guerra

https://oantagonista.uol.com.br/mundo/estupro-como-arma-de-guerra/

A comissária europeia para Assuntos Internos, Ylva Johansson, disse no parlamento europeu:

“A Rússia não está travando apenas uma guerra contra a Ucrânia. A Rússia faz guerra às mulheres. Há relatos crescentes e confiáveis de soldados russos estuprando mulheres. Mulheres e meninas – de 10 anos a 78 anos. Estupro como arma de guerra. Violar os corpos das mulheres para quebrar o espírito de um povo (…). O estupro é um crime contra a mulher, um crime de guerra, um crime contra a humanidade.”

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(...) Com a finalidade de julgar os crimes de guerra cometidos ao longo do período de combate nos Balcãs, em 1993 foi instalado o Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia. Entre os temas debatidos, foi a primeira vez que crimes como o estupro e a escravização sexual foram julgados e elevados à condição de crimes contra a humanidade. (...)

https://conexaoplaneta.com.br/blog/o-estupro-como-arma-de-guerra/

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https://sites.ufpe.br/oci/2021/10/18/estupro-como-arma-de-guerra/

(...) Em diversas regiões do planeta, o estupro como arma de guerra foi e continua sendo praticado. Ele é percebido como um ato de violência contra o outro, considerado inferior quer por sua etnia, nacionalidade, gênero, posição política ou religião. Tal prática pode ser motivada por diversas causas: purificação étnica, espólio de guerra e genocídio são algumas das mais frequentes. As vítimas, quando não morrem em decorrência do ato, costumam sofrer danos irreparáveis à saúde física e mental, além de gravidez forçada e abortos. O uso do estupro como arma de guerra é diretamente relacionado à ideia difundida em várias sociedades de que tal ato provoca desonra não contra o autor, mas contra a vítima, sendo uma forma de perpetuar a humilhação naquele indivíduo em sua família e sociedade através de gerações. (...)

 

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